Trinta e oito.

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Lima 🔞

2 meses depois.

{...}

As pessoas mudam com o tempo.

Algumas pra melhor.

Outras pior.

Eu vou falar pra tu, mudei pra melhor.

Não tanto assim.

Mas mudei.

Mari: Ei.- Dei um tapa na minha bunda.

Lima: Colfoi? Desgraça.- Me afastei dela.

Mari: Você vai ficar com raiva mesmo ? - Falou manhosa.

Filha da puta, já me conhece direitinho e sabe que eu não consigo ficar puto com ela.

Lima: Vai se fuder Mariana.- Cruzei os braços rindo de lado.

Mari: Eu não sabia que estavam me ameaçando, se você ou o loiro falassem a verdade pra mim, teria evitado muita coisa. Mas não, pra que né? - Falou bolada.

Ontem ela saiu de manhã sem avisar a ninguém, faz um tempo que eu tô recebendo ameaças com ela, por ela ser minha mulher.

Tu acha que eu fico como?

Fico maluco rapá, ela virou minha base.

Lima: Você ia ajudar em alguma coisa se soubesse?

Mari: Eu não ligo mais pra você.

Lima: Nem eu pra você.

Os dois cruzaram os braços e ficaram calados.

Mari: Diz que não ligo mas é tudo mentira, te imaginar em outras braços minha mente pira.- Cantou baixinho olhando pro morro.

Lima: Foi malzão por ter falado daquele jeito.- Ela riu me fazendo rir também.

Mari: Desculpa por não ter avisado.- Beijou minha bochecha.

Dei um beijo nela e fiquei bagunçando com ela.

Lima: Mas fala aí, o que tu foi fazer ontem? - Ela abriu mó sorrisão.

Eu amo quando ela tá feliz, namoral.

Quando ela sorrir de orelha a orelha e ainda mais quando eu sou o motivo.

Eu amo ela.

Me arrependo das merdas que eu já fiz.

Mari: Fui em uma clínica.- Encarei ela querendo bater nela.- Calma amor.- Riu.- Vamos pra casa.

Lima: Termina a história.

Mari: Eu preciso te mostrar uma coisa que tá em casa, podemos ir? - Respondeu paciente.

Era foda a paciência que ela tentava ter.

Levantei do banco e ajeitei a fuzil nas costas, ela foi andando na frente e eu puxei ela segurando a mão dela.

Mari: Ogro.- Reclamou e o Nathan parou nós dois.- Oi coisa feia.

Nathan: Fala tu Anabelle.- Abraçou ela.

Lima: Solta minha mulher.- Puxei ela brincando e fiz toque com ele.- E aí mano.

Nathan: Diz a boa.

Mari: Como tá o Igor? - Perguntou pelo filho da Vanessa e dele.

Nathan: Chutou pela primeira vez de madrugada, foi foda. Mas a outra ficou reclamando que não dava pra dormir, bagulho de sempre.- Sorriu.

Mari: Qualquer dia desses eu vou lá.- Ele balançou a cabeça e voltou a andar.

Chegamos em casa, na nossa casa.

Ela agora morava comigo.

Talvez ela tenha sido obrigada.

Ela ama ficar com o loirinho, passa mais tempo lá do que aqui.

Mas o melhor é que toda noite nós dorme agarradinho.

Fala tu, tem coisa melhor?

Depois acordar com ela toda feia dormindo do meu lado.

Ela subiu pra pegar o bagulho e eu fiquei esperando ela enquanto comia o pacote de ruffles dela.

Ela fica puta com isso.

No VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora