Quarenta e nove.

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Vcs querem livro longo ou curto?

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Mari 🌻

Playboy: Como tá tua vida? Sei que tenho mó bagulho pra explicar, mas me fala de tu primeiro.- Começou a dirigir.

Olhei pela janela vendo o Luan e olhei pra ele com decepção.

Virei a cara e peguei meu celular.

Mari: Eu virei mulher do Lima logo depois que você sumiu, fiquei grávida.- Ele me olhou rapidamente.

Playboy: Eu sou pai? - Abriu mó olhão.

Mari: Não Gustavo.- Revirei os olhos.- Enfim, foram gêmeos, Pedro e Beatriz.- Sorri orgulhosa.

Playboy: Eu sumi porque deu ruim pra mim, papo reto pra tu Ana, no dia seguinte eu ia te levar pra conhecer a minha mãe e tudo mais pô, mas quando eu tava me trajando pra tu começou o caô todo, geral azul invadiu, eu ia rodar se eu ficasse. Eu sai sem nem avisar minha coroa, mandei mensagem pra tu e pra ela, foram as únicas, juro a tu, mas tu respondeu mó grosseira, lembra não? Depois disso eu quebrei o chip e pá, voltei à uns 5 meses, ia te procurar, mas o babaca no ll mandou eu sumir.

Mari: Você não mandou nenhuma mensagem.- Neguei com a cabeça.

Playboy: Eu tô falando, papo de sujeito homem Ana.

Mari: Eu passei o dia todo esperando por uma mensagem sua, mas depois que você não mandou mensagem, eu resolvi seguir em frente com o Lima.

Ele parou de frente a casa do loiro e se virou pra mim.

Playboy: Ana, eu tô falando sério! Eu mandei mó textão pra você velho, ainda tá no meu celular!  - Botou a mão no bolso.- Porra, eu esqueci a merda do celular.

Olhei pra cara dele, ele não tinha motivos pra mentir.

Estendi meu celular pra ele que deu uma risada nasal e colocou o número dele me entregando de volta.

Mari: Gostoso.- Ri lendo como ele salvou o contato.- Manda print pra mim.

Playboy: Tá certo pô, tô falando pra você.

Mari: Obrigada, por tudo.- Ele me deu um beijo no canto da boca, e fez carinho na minha mão.

Playboy: Fica bem.

De certa forma eu não queria beijar ele.

Iria confundir muito minha cabeça e eu iria usar ele pra curar minha carência.

Se ele falava a verdade pra mim, eu posso sim dar uma chance pra nós dois.

Sair do carro entrando em casa, Nathan e Yan comiam pizza, Yan se levantou me olhando preocupado assim como Nathan.

Nathan: Colfoi irmãzinha? - Perguntou ao contrário do loiro que apenas me abraçou me fazendo desabar nos meus braços.

Loiro: Pega água pra ela pô! - Me apertou contra ele e Nathan saiu correndo.

Me sentei no sofá, eu chorava de soluçar.

No VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora