Cinquenta e sete.

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Mari 🌻

Mari: Olá, posso ajudar? - Ela me encarou.

Kauanne: QUAL O SEU PROBLEMA GAROTA? POR QUE BATEU NA MINHA PRIMA? - Gritou.

Mari: Opa! Vamos começar baixando o tom aqui, beleza? - Cruzei os braços.- Tua prima foi atrás do dela, sabe que a regra é que a mulher pode pegar a amante e bater.

Kau: Mas ela é meu prima!

Mari: Ue, quem é você? A rainha da Inglaterra? - Debochei e Tiago riu?

Kau: Aceita que tu é chifruda gata, ela não foi a primeira e nem a última!

Tp: Você aceita? - Se intrometeu.

Kau: Caio não me traí.- Falou nervosa.

Mari: Cada um acredita na mentira que quer.- Sentir um peso no meu rosto fazendo meu rosto arder.- TU TÁ MALUCA GAROTA?

Peixe: KAUANNE SUA FILHA DA PUTA.- Gritou de aproximando.

Dei um soco na cara dela e ela cambaleou pra trás, puxei o cabelo dela e chutei as pernas dela, ela cravou as unhas no meu braço e começou a me arranhar.

Kau: ME SOLTA, SUA MALUCA.- Gritou.

Peixe: Mari, namoral.- Suspirei e dei um tapa estralado na cara dela.

Mari: Nunca mais levante a mão pra mim, sua lixuda.- Chutei as pernas dela novamente e ela caiu no chão.

Sair de perto dela e deixei o peixe junto com o tp ajudando ela, entrei no carro e coloquei meus fones no máximo enquanto esperava os meninos.

Tp: Tu tá bem maluca? - Entrou no carro.

Mari: Praia.- Foi a única coisa que eu falei.

"Ela não foi a primeira e nem a última. "

Isso tinha ficado na minha mente martelando.

Deitei a cabeça na janela e fiquei segurando o choro enquanto olhava através da janela.

Chegamos na praia e eu fui a primeira a descer.

Mari: Vou no banheiro.- Falei pros meninos e eles me seguiram até o banheiro do bar, eles foram comprar bebidas e eu aproveitei pra sair pela porta dos fundos.

Eu sai correndo como nunca, todo mundo me olhava como se eu fosse uma maluca.

Depois de ficar longe o bastante, entrei no bob's da praia e peguei milkshake, hambúrguer e refrigerante.

Me sentei numa mesa afastada de todos e comecei a comer, meu celular começou a tocar e vibrar, coloquei o mesmo no modo avião e coloquei meus fones deixando uma playlist aleatória tocar.

Enquanto eu comia lembrava da palavras das pessoas, que eram sempre as mesmas.

"Luan tava com outra'

"Ele te traí"

Mas eu nuca dei valor, porque eu confiava nele.

Nosso relacionamento sempre teve de base a confiança.

Algumas lágrimas caiam me fazendo comer mais.

Xxx: Tu tá bem, menina? - Um homem sentou na minha frente.

Ele não era lindo, mas também não era feio, era bonito.

Assenti pra ele e continuei a comer, chorar e escutar poesia acústica.

Xxx: Foi algum moleque? - Tentou assunto e eu suspirei tirando os fones.- Valeu, já tava me arrependendo de sentar aqui.

Mari: Ninguém te chamou, ue.- Dei os ombros e ele riu de lado.

Xxx; Satisfação, sou o Du.- Estendeu a mão.

Mari: Mariana.- Mordi meu hambúrguer.

Du: Fala tu, o que fizeram contigo? - Tomei um pouco do meu milkshake.

Mari: Você é de algum morro? - Ofereci batata frita a ele e ele pegou.

Du: Morro do Adeus, como tu sabe? - Encarei ele.

Mari: Teu jeito, como você fala e suas tatuagens, principalmente as escritas, 157, 153, 155, 33 e a escrita fé.- Comecei a comer as batatas com ele.

Du: Qual o problema da minha tatuagem? -Riu passando a mão no pescoço onde estava escrito.

Mari: Todo bandido tem uma tatuagem assim, fé, blessed ou abençoado.

Du: Eu tenho tudo isso aí.- Gargalhei.- Te fiz sorrir, fala tu.

Mari: Alá, palhaço.- Terminei de comer e me levantei jogando tudo no lixo.- Obrigada.

Du: Aí.- Olhou pros lados.- Posso ir com tu? Meus parceiros tão por aí pô, tu fica com nós, que tu vai dar um sorriso é garantido.

Mari: Melhor não.

Du: Beleza, então fica aí sozinha capaz de alguém te assaltar aí.

Mari: A ironia é que você faz isso.- Rolei os olhos.- E quem disse que eu tô sozinha? Pode ter alguém me esperando lá fora.

Du: Poderia, mas não tem. Ninguém é louco de deixar uma gostosa como tu sozinha.- Cruzei os braços.- Vou comprar um lanche pros parceiros, fica aí, já te alcanço.

Mari: Eu vou pegar mais refri.- Balancei o copo e ele foi comprar e eu fui encher meu copo.

No VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora