A Conspiração - O Ouro do Urca de Lima

5 0 0
                                    



Na ida para a Inglaterra, num dos navios espanhóis foram apenas 10 homens, e Olaf era um deles. Estava encarregado de velejar o navio junto aos outros três. Porém, no meio do trajeto a corrupção desceu no coração de Olaf. Ele se lembrou que boa parte do tesouro estava ali em seu navio, não era a maior parte, porém, era um valor que se dividisse com os homens que ali estavam, todos sairiam felizes. Ele então pediu para Chester, seu amigo e companheiro no navio avisar aos oito restantes que haveria uma reunião em breve. Chester os avisou como mandou, Olaf.

Na reunião, Olaf se levantou de sua cadeira – já meio bêbado –, pegou seu copo de vinho grosseiro e começou dizer:

- Meus amigos, vocês sabem que temos aqui uma boa quantia do ouro do Urca de Lima. – por estar quase bêbado e meio enjoado o vinho lhe deu ranço e ele quase vomitou sobre a mesa, mas continuou – Também devem saber que, o capitão Harrison não vai conseguir administrar os recursos para fundar Horizon Aurum. Então proponho a vós que se juntem a mim e juntos sumamos para o confim dos mares com o ouro que está sob nossa custódia. Vocês poderão fazer o que quiserem com a sua parte, desde gastar com prostitutas até fundar uma tripulação própria.

- Isso é traição – disse, Christian – e sabemos o que acontece com traidores na tripulação do Fantasma dos Navegadores. –.

- Até quando viverás subjugado? – questionou, Olaf. Todos pararam pra pensar quando ele disse isso, e isso deu força ao ego desses homens. Então Olaf disse:

- Temos um acordo, senhores? –. Todos sem nenhuma exceção responderam "Sim". Neste mesmo momento Olaf disse:

- Subamos ao convés e velejemos o navio para o sul para irmos para a África. Todos concordam? – novamente houve o "Sim" de todos ali, então Olaf bebeu o restante de vinho em seu copo – o que ao terminar de beber lhe deu ranço novamente – e junto com os nove subiu ao convés.

O navio de Olaf estava ladeado com o Fantasma dos Navegadores. Quando Olaf saiu para fora do porão com os nove homens, ele começou gritar:

- Homens! Velejem para o sul! –. Do Fantasma dos Navegadores, Harrison ouviu o grito e dizendo "Maldito ladrão imundo!" saiu correndo do porão para o convés gritando "Detenham-no! Olaf está roubando o ouro!" e os tripulantes começaram a preparar o navio para uma arrancada, pois o navio onde estava Olaf já havia começado navegar na direção do sul.

Por ser veloz, o Fantasma dos Navegadores logo atingiu velocidade e começou se aproximar do navio que Olaf havia roubado. Hary, o mensageiro foi enviado para os outros navios para avisar o que estava acontecendo e lhes foi dada a ordem de continuarem indo para a Inglaterra. Um navio estava sob comando de Bem – filho de Barton da velha tripulação – e o outro de Lars. O mensageiro corajoso, foi a nado avisar os dois navios.

Na corrida em alto mar, o Fantasma dos Navegadores já havia alcançado o navio de guerra espanhol. Era uma manhã de muito vento e isso tornava os navios mais rápidos. Ao ficarem lado a lado, Harrison gritou:

- Olaf, esta noite pendurarei seu corpo e o de seus cumplices em meu mastro! – ele deu ordem para Josh se aproximar mais do navio para que as pranchas fossem postas, porém, antes que os navios se aproximassem, O'neill, o garoto que estava no cesto da gávea, grudou em uma corda e pulou do Fantasma dos Navegadores para o navio espanhol com uma espada em punho. Ele caiu no navio rolando pelo piso e começou enfrentar dois homens sozinho, Harrison viu sua atitude, puxou sua espada e enquanto corria para pegar impulso e pular gritou:

- Não há tempo para pranchas! – ele então pulou, junto consigo, pularam mais quatro homens. Quando caíram no navio espanhol, Harrison gritou:

o Fantasma dos NavegadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora