- Estava eu repousando em minha chalupa nos mares perto de Madagascar, pra ser mais exata, eu estava próxima à Baía do Rei. A brisa era quente e gostosa, vinda do leste, estava a me refrescar com ela enquanto estava deitada em minha rede – Laura bebeu um gole de rum, e continuou –. Então resolvi me levantar para ver se as condições eram boas para navegar. Fui a estibordo, mirei minha luneta para o horizonte e vi uma embarcação, não era muito grande mas era bem equipada. Fiquei amedrontada pois minha chalupa não resistiria com seus 30 canhões apenas, então, coloquei-a em curso para o norte. O vento traria a embarcação rapidamente até mim pois estava a favor dela. Naveguei até um ponto e ancorei a chalupa na praia, longe de onde provavelmente a embarcação ancoraria. Esperei por alguns minutos e quando a embarcação se aproximou, vi que era Henry Avery. Haviam ali na costa, mais duas chalupas que foram abandonadas por seus tripulantes quando viram o navio de Avery se aproximando. Entretanto, esses homens fizeram algum tipo de acordo com Avery e seus tripulantes, pois se juntaram à eles na partida. –. Os homens olhavam cativos para Laura, ou, para seus seios que eram não muito grandes, contudo eram bonitos e chamativos. Laura não usava o espartilho extremamente apertado como a maioria das mulheres de sua época, ela o usava de uma maneira que a deixava linda e confortável. Ela parou para beber rum e um homem disse:
- Afinal, qual é a moral da história sobre Henry Avery e os homens das duas chalupas, em gostosa? – ele pegou nos dois seios de Laura, ela soltou as mãos dele bruscamente e o empurrou, então respondeu:
- Nenhuma, seu idiota! – ela bateu a garrafa de rum que segurava na cabeça do homem, então os amigos dele que estavam ali se levantaram para ataca-la, eles eram em cinco e Laura estava acompanhada de apenas dois tripulantes de seu navio. A briga começou, os homens de Laura começaram brigar com os outros. Laura subiu em cima da mesa, chutou a face de um dos agressores, porém, outro conseguiu pega-la pelas pernas e a puxou fazendo-a cair da mesa. Harrison vendo que aquela briga acabaria mau, se levantou, pegou a cadeira em que estava sentado e bateu com ela no homem que ia começar bater em Laura. Owen e Manicardi estavam mais sóbrios que os outros tripulantes do Fantasma dos Navegadores, então entraram na briga com seu capitão.
Owen pulou em cima do agressor que estava batendo num homem de Laura e começou esmurra-lo. Harrison estendeu a mão para Laura, ela pegou-a e se levantou, então Harrison pegou uma das mesas e jogou-a em cima do homem que havia feito Laura cair da mesa. Manicardi havia pego duas garrafas de cerveja e quebrara ambas na cabeça do homem que havia insultado Laura.
Laura e Harrison ficaram de costas um pro outro e começaram brigar com os homens que foram pra cima deles. Harrison usava um anel em cada dedo mão, exceto nos polegares, anéis grande e que com um murro já cortavam o rosto do inimigo em vários lugares, então, Harrison deu um murro de direita na bochecha de seu adversário, o que lhe rendeu um grande talho, em seguida lhe deu um gancho com a mão esquerda e seu queixou cortou, finalizou com um empurrão dado com um chute na barriga. O homem foi parar do lado de fora da taverna onde haviam alguns porcos no chiqueiro, pois caiu da janela.
Laura, por sua vez, desviou de um murro de seu adversário e em contra-ataque lhe deu dois murros na costela, um nas costas, o pegou pelo cabelo e bateu sua cabeça três vezes com força no balcão, seu nariz sangrou e a as pancadas lhe talharam a testa.
Toda a taverna já estava brigando, a encrenca se alastrou como fogo em palha seca, até homens bêbados que não estavam entendendo nada do que havia acontecido começaram brigar. O'neill, o garoto que estava num quarto da taverna com Cecília, ouviu a confusão e resolveu averiguar, Cecília ficou no quarto. Ele desceu a escada, mas não toda, ficou na parte alta, donde podia ver toda a confusão. Ele então avistou um homem que estava batendo em Harrison, logo o garoto subiu no corrimão da escada, se lançou no lustre que havia à sua frente, balançou pegando impulso e no momento certo se lançou para o outro lustre, ficando assim, bem em cima do homem que estava batendo em Harrison. O menino se soltou e caiu sobre o homem com os dois pés em suas costas, ambos rolaram pelo chão e O'neill se pôs sobre o homem, lhe deu cinco murros rápidos no rosto, mais exatamente nos olhos, boca e um derradeiro no nariz, uma sequência de direita e esquerda que ao terminar, o garoto pegou uma garrafa que estava caída no chão perto de ambos e a quebrou na cabeça de seu adversário fazendo-o desmaiar. Harrison se levantou e agradeceu o garoto.
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o Fantasma dos Navegadores
Historical FictionAs aventuras de uma tripulação que pensa muito além do ouro, do rum e das mulheres. Você aguenta a salgada brisa marítima? O balanço do navio sobre as ondas? Aguenta ficar dias e até meses sem ver a terra? Então embarque nessa história cheia de con...