8. Rota de fuga

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oi, alguém ainda lê?

espero que sim kkkkj (rindo de nervoso)

desculpem um ano de demora, rs

tá pequeno, mas os próximos são melhores (juro) e, por favor, me digam o que acharam!

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A única coisa que passava pela minha cabeça era que Jaebum tinha gosto de menta.

É, eu já tinha presumido isso em todas as outras vezes que ele se aproximava de mim, o cheiro se misturando ao perfume forme masculino e o rastro cheiro de cigarro que eu nunca cogitei a combinação, mas que caíra perfeitamente bem nele.

Além de estar agora deitado na minha cama, eu estava vergonhosamente evitando Im Jaebum.

Se por um lado parte do meu corpo tinha entrado em uma extrema felicidade quando ele cedera e perdera toda aquela pose dele, a outra estava completamente envergonhada toda vez que as imagens minhas sentadas no seu colo passavam pela minha cabeça — elas eram muito frequentes, junto aos gemidos baixos de Jaebum que também pareciam não querer sair da minha cabeça.

E eu estava quase entrando em desespero. Passei a manhã toda revisando as tarefas de matemática, ouvindo música e depois me concentrei em ler algum livro velho que tinha na estante, já que os novos que eu pedira o correio ainda não tinha vindo entregar. E mesmo fazendo tudo isso, ainda me pegava as vezes relembrando o que tinha acontecido no dia anterior, na sexta.

Parecia uma curta-metragem em constante replay, por mais que quisesse esquecer e fingir que aquilo nunca tinha acontecido, minha mente que parecia ter adora cada momento daquele insistia em me deixar bem consciente do que tinha feito. E o pior é que, embora eu negasse e achasse que não fora eu quem fizera aquilo, lá no fundo eu sabia que as sensações que a boca de Im Jaebum causavam em mim eram de longe as minhas preferidas.

Suspirei, me virando na cama.

Tinha acabado de almoçar, e o meu único objetivo naquele sábado era dormir bem para conseguir fazer maratona de alguma série abandonada no meu computador — porque ultimamente não tinha muito tempo para assisti-las — na madrugada, mas meus planos foram por água a baixo quando batidas suaves na porta do meu quarto denunciaram que minha mãe queria falar comigo.

E considerando que ela não fazia isso com frequência, temi o que seria enquanto dizia um "pode entrar" baixinho.

— O que você está fazendo? — Perguntou, sorrindo.

— Nada — respondi, me sentando na cama.

Ela sorriu mais ainda, entrando por completo no quarto e fechando a porta atrás de si em seguida. Vindo em minha direção com pulinhos animados como se estivesse prestes a me contar uma fofoca que ouvira no trabalho.

— Você sabe que seu pai vai dar um jantarzinho para os novos sócios da empresa hoje à noite, certo? — Ela perguntou. Quis dizer que não estava sabendo de nada porque nem ela nem meu pai tinham muito tempo para me atualizar das coisas que aconteciam na vida deles, mas apenas assenti, embora não soubesse. — Então, eu queria que você ficasse com eles durante todo o jantar, está bem? Nada de se esconder no banheiro, Choi Youngjae — me repreendeu, apontando o dedo. — Eles são muito importantes e com certeza fecharão o negócio se tudo sair como nós planejamos. Nada pode dar errado, está me entendendo? Sei que fará o seu melhor, querido. Só compareça e seja simpático, e, por favor, ria das piadas do sr. Kun, eu imploro.

Sorri amarelo. Eu quase odiava o sr. Kun porque ele era um homem arrogante e narcisista demais para manter uma conversa inteligente por mais de dois minutos. Todo o dinheiro era pouco comparado a toda a ganância que habitava o corpo pequeno e torto dele.

Bad decisionsOnde histórias criam vida. Descubra agora