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Genteee primeiramente eu quero pedir uns mil perdões, eu acabei viajando nas férias, e nao tive mt tempo para parar e escrever, e eu nao queria que ficasse mt vago o capítulo, por isso assim q voltei vim escrever o capítulo, espero que gosteem.

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NARRADOR POV

 Antes que Alycia pudesse abrir a boca para falar, Eliza arrastou os joelhos com pressa para dentro, fechando o zíper interno e voltando a olhar para a amiga, que tinha se arrastado um pouco para trás. As duas agora estavam de joelhos, uma de frente para a outra. Os olhares transmitiam tanta intensidade que Alycia sentiu seu coração acelerar e falhar em seguida, a proximidade mexendo com ambas. Uma Eliza com a respiração acelerada levou os dedos até o colo dos seios de Alycia, traçando círculos imaginários com os dedos. Ela fechou os olhos com a sensação do toque de seus dedos em sua pele, um ofego de prazer escapou de seus lábios.

- Eliza. – sussurrou, escutando Eliza suspirar.

- O que nós estamos fazendo, Aly?

Alycia abriu os olhos para encarar seu rosto, que sustentava uma expressão assustada. Ela teve certeza naquele momento que a dela deveria estar da mesma forma. Levando o olhar de sua boca novamente a seus olhos ela negou quase imperceptivelmente com a cabeça.

- Eu não sei. - murmurou quase em um gemido ao sentir os dedos de Eliza traçarem o contorno de seus seios, no mesmo instante em que sua outra mão a puxou pela nuca e os lábios dela cobriram os seus.

Eliza não se preocupou em ser calma no beijo, muito menos Alycia queria isso, estavam desesperadas por aquele contato. Eliza explorou sua boca, redescobrindo cada canto dela, brincando com sua língua. As mãos trêmulas de Alycia desceram até a barra da camisa surrada de Eliza, se afastaram apenas o suficiente para que ela a puxasse por cima da cabeça dela. Eliza repetiu o movimento com a camisa dela, apenas para puxá-la outra vez pela nuca até sua boca. Enquanto Eliza mantinha uma mão enterrada em seu cabelo, a outras desceu ávida por suas costas agora nuas, deixando um rastro de fogo em cada pedaço de pele que tocava. Já não tinham controle de mais nada, se beijavam como loucas dominadas pelo desejo. Eliza separou seus lábios quando o ar foi necessário, continuavam de joelhos, as testas encostadas, as respirações descontroladas. Eliza pousou às duas mãos sobre os quadris de Alycia, dando um aperto forte no local. Ela gemeu em resposta.

- Não... Não deveríamos fazer isso. - murmurou sem muita certeza do que estava dizendo. Alycia se inclinou para frente e puxou o lábio inferior de Eliza entre os dentes.

- Eu sei, não deveríamos.

Antes que qualquer raciocínio do que estava acontecendo invadisse a bolha das duas, Eliza tomou sua boca outra vez, com um movimento rápido as duas estavam deitadas no colchonete. As roupas que ainda levavam foram arrancadas de seus corpos, as mãos exploraram cada pedaço de pele que alcançaram uma da outra, Alycia tentava controlar os sons que saíam de seus lábios quando Eliza tomou um de seus seios com a boca, mordiscando o mamilo com os dentes. Eliza voltou à boca dela.

- Shiii, você vai ter que ser silenciosa Aly, não estamos em um quarto de hotel, podem nos escutar. - murmurou em sua boca antes de voltar a seus seios.

De alguma maneira inexplicável a sentença de Eliza apenas a excitou mais, a constatação de onde estavam, com quem estava, do quão proibido era o que estavam fazendo. Nos minutos seguintes a boca de Eliza explorou a pele macia de Alycia, banhando com sua língua cada pedaço do corpo que conseguiu alcançar. A morena estava a ponto de explodir, mordendo o lábio para tentar evitar os gemidos, o rosto contorcido de prazer. Eliza estava indo a loucura com tudo aquilo, lembrou-se de cada sonho erótico que teve com ela, e chegou à conclusão de que nenhum deles chegava perto da realidade, às sensações que Alycia despertava nela era algo que ela não conseguia explicar. Alycia aproveitou um momento em que Eliza voltou a beijar sua boca e virou com ela, se colocando por cima, as pernas encaixadas em cada lado de seus quadris. Ela aproximou seus rostos e a olhou nos olhos.

Never be Alone /ElyciaOnde histórias criam vida. Descubra agora