Capítulo 29

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                    Rodrigo

Bagulho no morro ta muito bom não, os cana ta tonteando direto, liguei pra falar com meu filho que eu vou pra lá e a outra já começou a bater neurose, vou ter que sair da favela, os cana ta querendo minha cabeça a qualquer custo, já levaram três de ralo enquanto eu estava fora.

                        (…)

Estava indo buscar meu filho na dona rose a mulher que fica com ele quando eu não tô em casa, quando do nada eu ouço um barulho de tiro, me escaldei logo, em seguida ouvi varias rajadas, fiquei maluco, já corri pra me esconder, peguei o radinho e chamei os caras da barreira.

— Col foi da barreira, coe desses tiros aí.

— Eai da barreira responde CARALHO.

Fiquei boladao já pra eles não ta respondendo alguma coisa aconteceu, liguei o rádio na transição dos caras lá da pedra lisa de lá eles tem a visão de tudo aqui.


— Eai da pedra, passa a visão.

— Os cana estavam intocado no mato RD. Vamos arregaçar pra lá

— Fé, fé.

Avistei um moto táxi peguei a moto dele e sai quebrando pela favela, fui lá pro Qg pegar minhas peças, pra poder cair pra pista e trocar com eles, vou arregar não toma no cu. tava virando o beco quando bati de frente com os canos, estava cercado. Olhei pra trás tinha polícia olhei pra frente também, tinha nem como ser a minha vida ou a deles, tava sozinho, se eu desse pinote eles me matava.

— Caralho, fudeu.

Cana: Para, para, para, perdeu.

— Perdi pô, calma, bora conversar.

Cana: ajoelha filho da puta!!

Ajoelhei e senti o bico do fuzil na minha cabeça e o cana puxando o gatilho...

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                         ??

Bem pequenino só pra dar emoção rs.

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