capítulo 12

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Gente desculpe a longa demora. Mas eu voltei e conseguir escrever todo o livro. Haverá publicações frequentes. Assim que revisar cada capítulo eu publico no mesmo momento.

Esse livro está maravilhoso. Vocês não vão se arrepender.

Vamos lá né!

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Julie

--  Srta. Julie ? -- chamou Camille da sala. -- O que é isto?

Enxuguei as mãos numa toalha de papel e atravessei a sala de jantar, parando vi uma pequena caixa amarrada com fita rosa.

-  Bem, querida, por que não descobrimos juntas? -- Parei ao lado da mesinha vi o cartão preso. Era endereçado a ela. Sorri ao vê o nome de Matt.

--  De quem é? -- perguntou saltitando em volta das caixas, na expectativa de ganhar um presente.

-- 0 bilhete diz que a caixa de cima é sua. -- Soltando as fitas, entregou a caixa à ela, que sentou-se no tapete para abri-la.

- - É do seu pai -- disse. Camille ergueu o olhar, sorrindo.
Também sorrir. Deveria ser o modo de Matt pedir desculpas à filha do único modo possível no momento.

Fiquei boquiaberta quando Camille retirou da caixa um pequeno retrato. Matt e Charlotte ainda grávida sorriam.

Camille passou os dedos pelo retrato.

-- ele é tão bonito -- sussurrou. Ela abraçou seu presente com lágrimas nos olhos.

Abracei Camille com toda força. Estava feliz por ela. E ela também estava.

-- vou subir e colocar meu presente na minha escrivaninha -- falou -- e depois vamos a cidade, quero ir na igreja. Ricard me disse que também há crianças por lá.

-- tudo bem -- disse. Camille se levantou do chão e correi animada para o seu quarto.

Andei até o interfone.

-- as vezes a fera vira um belo príncipe -- falei a Matt.

Ele riu do outro lado. Sua rara risada me pegou desprevenida.

-- que bom que ela gostou -- disse.

-- ela amou Matt.. você deveria ter visto a cara de felicidade dela -- comentei animada.

Olhei meu relógio de pulso. Precisa chamar Camille, então não chegaremos a cidade a tempo para ir a igreja.

-- preciso ir vamos dar uma volta pela cidade, viver um pouco -- falei de maneira irônica -- mostrar minha beleza pelas ruas dessa ilha. Quem sabe eu encontre alguém interessante.

Matt riu. Ele realmente estava de bom humor.

-- o máximo que vai conseguir nessa temporada é os senhores de idade. Mas não posso negar que sua beleza poderia dar um pouco de falatório para as moças.

-- esse lugar nem precisa de jornal ou internet. A fofoca chega no ouvido de outras pessoas em uma velocidade assustadora. Ok. Agora preciso ir.

-- julie -- Matt disse no momento que iria desligar o interfone -- você é linda, por dentro e por fora. Então não se menospreze -- fiquei boquiaberta. Engoli em seco e desliguei o interfone sem falar nada.

As lágrimas encheram meu olhos ,  sentir a garganta apertada. Ninguém nunca me elogiou por outra qualidade que não fosse a beleza. Mesmo tendo vários diplomas, meu ex marido nunca notou, nem fazia algum comentário.
Ela adorava ler, aprender novas línguas, mas quase desistir de meus sonhos, por coisas que julgara ser mais importantes na época. Havia uma sensação de liberdade que apenas a arte do aprender podia me dar. Aprender outra língua era como uma mágica poderosa.

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