A vida nunca foi um conto de fadas para Alice Salvatore.Desde muito pequena viveu em um orfanato,sem família,jogada á sorte.Cresceu batalhando,alcançando seus sonhos e pedindo por um amor sincero para si.
Parece que sua vida está no fundo do...
Meu despertador berra em meu ouvido.Diferentemente das outras pessoas,driblo meu sono e cansaço e me vejo alegre por ter mais um dia de vida. Claro,não sou perfeita,há dias no qual eu quero quebrar esse despertador em mil pedaços e pisar em cima deles.Mas,me lembro que sou pobre e que tenho que trabalhar,como todo bom cidadão de Milão.
Me levanto,acostumada com minha rotina.Meu dia é super corrido,aja força e energia para realizar tudo o que me é proposto. Eu trabalho em dois empregos.Minha amiga,Ravena,diz que sou o Julius do seriado Todo mundo odeia o Chris. Não paro em casa o dia inteiro,passo as horas tentando fazer o que for possível para trazer o que comer para dentro de minha casa. Com os horários totalmente loucos,Lucca tem que ir para um creche a qual eu tenho confiança porquê minha amiga,Giulia,é a professora do maternal onde meu pequeno estuda. Andei em direção ao quarto de Lucca.Amarro meus cabelos em um coque mau feito e abro a porta de seu quarto. Me aproximo de sua cama,me sentando na beirada. Nunca me cansarei de olhar para Lucca. Sorri ao ver a semelhança entre Matt e Lucca.Os olhos,os cabelos,até o jeitinho protetor de Lucca puxou ao pai.Uma pena que Matt fosse um babaca de carteirinha.
—Espero que um dia me perdoe,meu Piccolo.— disse mais para mim do que para o pequeno adormecido.
Há meses voltamos para Milão.Assim que descobri que espera um bebê,fugi feito uma gata ecuada. Eu era uma zé ninguém (continuo sendo!),e Matt era o contrário de mim.Podre de rico e que não ia querer uma criança em sua vida,palavras dele.
Lucca nasceu e se criou em Bréscia,uma cidade totalmente linda, encantada,romântica,histórica pequeninha, que foi fundada em 1.200 a.C. e combina arte e história, proporcionando o fascínio de uma caminhada em um ambiente urbano moderno circundado de tesouros históricos e artísticos presentes nas igrejas, nos palácios antigos, nos museus, nas praças e no imponente castelo. Um lugar que foi meu lar por muitos anos. Agora,eu cansei de fugir de onde é meu lar de verdade,Milão. —Acorda,Piccolo da mamãe. —tirei sua coberta de frio.
Ele vestia seu pijama cinza de carrinhos do Relâmpago Mcqueen azul marinho.
—Só mais dois minutos...—grunhiu,sonolento.
Ri baixinho e esperei.Conto os segundos em pensamento,sim sou boa com números e seus espaços.
—Vamos,amor...—puxei seu pé e o beijei. —Tempo acabado.
Ele riu,de olhos fechados.Continuo a fazee cócegas em suas costelas e
—Ah,não mamãe. Eu não quero ir para escola.Lá só dá lanchinho mas é chato. —ele resmunga,sentando sobre o colchão que devia ter sido trocado no começo do ano.
—Eu sei,anjo.Porém,o que a mamãe sempre diz,hm?— tento refrescar sua mente.
—Que devo estudar,ser um bom garoto e ajudar as pessoas.—coça os olhinhos.
—Então?
—Só vou porquê a Tia Gigi vai dar chocolate nos cones de casquinhas...—se levanta da cama.
—Como?A Gih vai fazer o quê?— ergo uma sobrancelha.
—Eu vou porque eu amo estudar,mamãe. — sorriu travesso.
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