A vida nunca foi um conto de fadas para Alice Salvatore.Desde muito pequena viveu em um orfanato,sem família,jogada á sorte.Cresceu batalhando,alcançando seus sonhos e pedindo por um amor sincero para si.
Parece que sua vida está no fundo do...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
“Elas vão ficar triste por eu ir embora.” — Grey’s Anatomy
Quando você cai,é escolha sua levantar ou desistir. Opto por levantar e lutar...apesar de não saber quão grande meu oponente seria.
Parece que estou em câmera lenta.O limpador de parabrisa dançam de um lado para o outro,como que numa eterna canção.
Minha cabeça dói muito.Abro os olhos e pisco lentamente.Tiro a cabeça do volante e sinto muita dor no corpo.Os vidros do carro foram quebrados com a violência da batida e a série de capotamento.
Arfo com a dor no peito e vejo que o cinto de segurança aliviou minha barra.Com dificuldade,retiro o cinto e tento sair do carro.
Giulia parecia meio grogue.Ela sai do carro e cai ao chão.
Abro a porta e me arrasto para fora do veículo.Solto um pequeno gemido quando cacos milímetricos de vidros rasgam minha mão.
Continuo a me arrastar e me ponho de pé.Escuto um "cracc" e minha garganta projeta o maior grito de dor de toda minha vida.
Paro e olho para minha perna.Eu quebrei minha perna!Santo Deus...Eu quebrei minha perna!
Meu peito desce e sobe com a dor instantânea.Giulia havia perdido a consciência e a arrasto em direção ao meio fio.
Seus batimentos são fracos,mas ainda batem. Ela quer viver e sei que lutará por isso.
Olho em volta e vejo um táxi batido contra um pinheiro. Os faróis falhando e a parte da frente estraçalhada.Com dificuldade ando até a parte e vejo se tem sobrevivente.
—Alguém...alguém aí?—minha voz saiu debilitada.
Paro em frente à cabine do motorista.Uma fumaça saia dos motores.
—Aqui...—escuto um murmúrio.
Abro a porta e me deparo com um senhor com a testa sangrando. Ele nitidamente está assustado e confuso.
—Você...você está muito machucado?—indago após sentir o suor frio correndo em minha testa.
Aparentemente não tem mais ninguém com ele.
—Minha cabeça...—se queixa —...meu tórax.
Auxílio e o ajudo a descer.Deixo-o ao lado de Giulia,que havia deitado.
—Tem uma moça...uma passageira.Estava levando-a para uma festa...— ele diz,assustado.
Anuí,caminhando de volta para o carro totalmente bagunçado.Tento abrir a porta e meus olhos saltam quando reconheço a sua passageira.
