Capítulo 18

3.5K 405 35
                                    

ALICE SALVATORE

“É claro que eu não te odeio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

“É claro que eu não te odeio.

Eu nunca poderia odiar você."
—ABC do amor


    Me espreguiço na cama.Havia acordado há alguns minutos,porém fiquei mais tempo que o previsto na cama,procrastinando.
   Havia escovados meus dentes e penteado meus cabelos. A cama parecia atrativa  demais para que a abandonasse.

—Você que fez a mamãe ficar triste.Tem agora um trabalhão pela frente. —  a gargalhada de Lucca soa no corredor.

—Eu sei,filho.— Matt  responde aflito —Será que ela vai gostar?!

    Eles pareciam próximos da porta de meu quarto. Parei de respirar para poder escutar ainda melhor a conversa entre eles.

—Depende do nível de erro.Quando eu sou levado,mamãe fica brava...Mas quando faço coisas feias,tipo feias para valer,ela costuma me dar umas palmadas. A mamãe vai  te dar umas palmadas no bumbum,papai?— Lucca indaga.

   Prendi uma risada.Lucca era demais!

—Deus sabe que mereço tapas,mas creio que não será sua mamãe a dar.—Matt riu e parou em seguida —Bem,eu espero.

    Maneio a cabeça. A porta do meu quarto é aberta e dois olhinhos azuis surgem.
    Matt aparece atrás  segurando uma bandeja recheada de coisas gostosas.

  Estiquei a coluna rapidamente.Matt era um perigo para a minha sanidade...ou a falta dela.
  Sua presença me fez lembrar de sua mancada épica de ontem. Argh!

—Bom dia,mamãe. —Lucca pula em minha cama e me dá um beijo.

—Bom dia,meu bem.— beijo sua têmpora.

   Matt colocou a bandeja de prata em cima do criado mudo,produzindo um bagulho de atrito entre a madeira e a prataria cara em formato oval.

—Uou!Hoje é meu aniversário e não estou sabendo?— brinquei sem entender.

—Não,mamãe. Papai que fez seu café da manhã...—Lucca fez um biquinho pensativo,tentando procurar um motivo dentro da sua imaginação ilimitada.

Figlio,posso roubar sua mãe por um instante?—Matt gira a cabeça para ganhar uma encarada cheia de cuime do pequeno territorial.

   Lucca procura meu rostinho.Dei meu melhor sorriso para meu menino.
    Sinto seu corpo relaxar quando mando esse sinal de que ficará tudo bem.
   Lucca é nitidamente idêntico ao Matt!Isso poderá ser minha dor de cabeça futuramente quando entrar no Colegial e na faculdade.

Deus,tenha piedade!

—Ouça seu pai,meu anjo.Logo irei ao seu encontro para te levar para a escola. —tento aliviar a tensão presente em torno de Matt e de Lucca.

—Hey,não seja tão ciumento! —Matt sorriu e bagunça o cabelo de Príncipe de Lucca.

   Lucca anuí e me abraça forte.O calor e o cheiro dele bastava para aliviar qualquer dor que venha a sentir.
   Ele era minha melhor parte.

—Eu te amo,mamãe.— beija a ponta de meu nariz.

—Te amo mais.— toco nossos narizes em cumprimento de esquimós.

   Lucca sai da cama e frisa os olhos para o pai.Uau!Matt irá experimentar o que Stefano passou uma vida inteira ao lidar com sua personalidade forte e singular.

—Não deixa a mamãe triste. Não quero vê-la assim,hm.— ele manda a queima roupa e sufoco a risada.

—Não irei.Prometo. —Matt levanta o dedo em sinal de jura.

    O pequeno abre um sorriso confiante e anda em direção à porta do quarto,desaparecendo nos corredores.

    Estico a mão e puxo a bandeija para meu colo.Havia pães,duas fatias de torta,um suco de morango com leite e algumaa frutas vermelhas em um potinho de porcelana.

—Espero que torta de morango ainda seja sua preferida. — os cabelos bagunçados ontem a noite estavam completamente arrumados pela manhã.

—Sim,é. —me ajeito na cama,olhando para o paraíso em forma de café da manhã.

     Matt se sentou na beirada da cama.Peguei o garfo e parti um pedacinho antes de colocar na boca.
   Uma explosão de sabores dentro da minha boca me fez revirar os olhos dentro da órbita.

—Queria me desculpar.Por ontem.Fui  tolo.Não queria te deixar triste ou te magoar. — reconhece,culpado.

—Hm.— paro de mastigar.

   Não sei o que dizer. Matt nunca  fez a linha "desculpas ".Na verdade Matt pendia mais para ser aquele narcista egoísta.
   Essa sua evolução me deixa confusa.

—Não irei repetir esse erro.Não quero que tenha ódio por mim. —diz,nitidamente culpado.—Merda!Passei a noite em claro,imaginando o que dizer para tentar ganhar sua confiança ou a de Lucca. Ele realmente ficou chateado comigo e não fez questão de esconder.É tudo tão novo para mim. Não quero falhar com meu filho...Nem com você.

—Matt,não te odeio.— digo rápido.

—Não?— uniu as sobrancelhas em confusão. —Bem,quer dizer...Você teria o direito.

   Tateio a mão sobre o colchão e encontro sua mão,enrosco nossos dedos mindinhos.

—Você é o pai de meu filho. — dei de ombros —Claro que às vezes tenho a impressão que irei te enforcar com suas estupidez,mas tento me recordar que um filho caiu de paraquedas em seu mundinho de solteiro em Vegas e te fez passar por uma experiência nova. Sim,eu sei que é difícil. Não quero que deixe de viver apenas porquê tem um filho agora.Entretanto,não quero te fazer escolher quando sabe quem tem de ser prioridade para sempre. —dou um tapinha em seu joelho —Estarei ao seu lado para te ensinar e te apoiar em relação ao Lucca.A paternidade não é algo que nasce assim que seu filho entra no mundo...É um processo. — explico com paciência e sensatez —Você não nasceu sendo pai,mas Lucca precisa que seja o mais incrível que consiga ser.Ele ama o chão que pisa. — sorrio ao lembrar dos olhinhos brilhantes e em seguida da falta de animação na sua voz ontem —Fiquei sim chateada. Mas nunca te odiaria.— tateio e encontro  sua mão,enroscando nos— A menos que escolha sua amiga nojenta. —rimos —Da próxima vez que Amanda surgir com aquela arrogância,ela vai aprendera voar sem ter asas!— termino com um sorriso.

   Ele riu e me puxou para um abraço.

—Nunca irei deixar nossa família em segundo lugar. Nunca mais.— promete e beija meus cabelos.

—Não quebre minha confiança mais uma vez ou não terá um benefício de dúvida. —ergo uma sobrancelha,completamente séria.

    Matt se levanta da cama,sacando um telefone do bolso  da calça do pijama mantendo os olhos nos meus.
Um frio na barriga irrompe sem motivo. Deus!

—O que vai fazer?— cruzo os braços.

—Reparar meu erro.— um sorriso se ilumina.

                          💜💜💜

      Oii gatas. Tudo bem?Bem,irei fazer o grupo,portanto deixem seus números de telefones 👏🏽💖📱
Deixem seus comentários e seus votos para minha alegria!
   

Príncipe Ordinário  💎Série  Di Montanini💎Onde histórias criam vida. Descubra agora