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E são exatas três semanas, em que me encontro em São Paulo

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E são exatas três semanas, em que me encontro em São Paulo. Diogo e Eduarda estão chateados comigo, por ter faltado o aniversário de seu afilhado, já pedi mil desculpas mas foi um verdadeiro fracasso.

— Quando é que vocês vão parar com isso e me perdoar?

— Diogo fala pra ela que nunca.

— Fala você, eu não to falando com ela.- rolo meus olhos pela grande maturidade dos dois.

— Tem certeza que é o afilhado de vocês que tem cinco anos?

— Ela chamou a gente de infantil, fala pra ela que eu não sou infantil, Diogo.- Eduarda finge birra, e eu seguro a minha risada.

— Eu não, fala você.

— Eu prometo compensar, vamos sair todos?- pergunto mas sou ignorada. Eu realmente havia esquecido do aniversário do afilhado deles, queria mesmo ir, adoro festa infantil, mas precisamente a comida.

— Aquele não é o cara que parou a gente naquele dia?- Diogo pergunta para sua noiva, ambos deixam de me dar atenção e focam em outra coisa.

— Ótimo, agora vocês vão me ignorar também.- digo e bufo.

— É, ele sorriu pra cá, com certeza é ele.- rolo meus olhos.

— Vou no banheiro, me esperem.- digo e os deixo, indo em direção contrária.

Andando pelos corredores da faculdade, acabo me esbarrando em alguém, não nego o quanto estou área ultimamente.

— Me desculpas.- digo, e levo o meu olhar para o homem a minha frente. Meus olhos se arregalaram em espanto, e os dele também.

— Puta merda.- Breno diz, assustado ao me ver.

— Breno?- ele coça seus olhos, e me encara novamente.

— Puta merda.- ele se aproxima de mim, e toca em meu braço.

— O que você..- sou interrompida.

— Puta merda.

— Eu já entendi, não precisa mais repetir isso.

— Puta merda.- rolo meus olhos, e me afasto.

— Eu tenho que ir.

— Não, não. Me desculpa.- ele segura meu braço e me encara ainda muito surpreso.

— Você tá legal?- pergunto.

— Só estou assustado e surpreso.

— Percebi.

— Desculpa, não é todo dia que vejo Arthena na minha frente.

— Fala como se eu fosse alguma deusa.

— Tá mais pra fantasma.- cerro o meu olhar sobre o mesmo.

— Eu tenho que ir.

— É, você tem mesmo.

titânio: feitos pra tudo suportar - II PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora