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Adicionem meu novo livro na biblioteca de vocês, HONEY! 😘

A voz suave de uma mulher desconhecida estava tão longe, mas ainda assim eu a conseguia ouvir

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A voz suave de uma mulher desconhecida estava tão longe, mas ainda assim eu a conseguia ouvir.

— Como você se sente?

— Morta.- digo, ao tentar ter uma imagem melhor dela. Meus olhos ardiam, o embaçamento não contribua para que eu a enxergasse.

— Oh. Você não está morta.- seu tom sarcástico, fez a minha cabeça doer ainda mais.

— Tem certeza que eu não estou morta?- pergunto, ao sentir minha cabeça doer.

— Se estivesse morta não estaria sentindo dor.

— Hum.- tento levar minha mão até a minha nuca, mas sou impedido pelos tubos.

— Não se esforce.- ouço da mulher.

A encaro, tendo uma visão melhor da mesma. Já imaginava que fosse uma enfermeira ou médica, então não estou tão surpresa. Ela é bonita, apesar de aparentar ser de bastante idade.

— Bom dia.- levo o meu olhar para a morena alta que ultrapassou a porta, ela é linda, se eu a visse sem seu jaleco diria que era uma top modelo, ou algo próximo, talvez até miss.

— Péssimo dia.- digo.

— Então Arthena, como se sente?- ela ignora o meu mau humor, e abre seus lindos dentes brancos em um sorriso.

— Considerando que eu quase morri queimada, até que estou bem.- digo, sem um sorriso perfeitamente branco.

— Pelo menos o seu humor está intacto, não é mesmo?

— Eu não tenho esse humor.

— Todos nós temos.

— Eu não.- ela me encara, segurando seu sorriso. Sorriso falso.

— Bom, nós vamos precisar fazer um checape em você, para saber se está tudo em ordem.

— A polícia não virá fazer a ocorrência?- pergunto.

— Sim, mas eu pedi que viessem depois que eu tivesse certeza sobre seu quadro.

— Obrigada.- digo. Ela assente, me ajudando a levantar.

...

Já passei por mais hospitais que shopping, e posso afirmar que o pudim que eles servem como sobremesa, são deliciosos o suficiente para me fazer fingir uma dor qualquer, só para ficar um dia a mais, e deliciar o saboroso pudim de leite.

— Você realmente gostou do pudim.- ouço da Patrícia, a enfermeira que cuida de mim.

— É muito bom.- digo, lambendo meus dedos que continham um pouco do caldo.

titânio: feitos pra tudo suportar - II PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora