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Arthena

Era como se a minha cabeça fosse explodir a qualquer momento, a música alta fazia o meu quarto tremer, assim como a minha cabeça

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Era como se a minha cabeça fosse explodir a qualquer momento, a música alta fazia o meu quarto tremer, assim como a minha cabeça.

Eu precisava dormi, e já se passavam das três da manhã. Keila, havia me informado que chamaria alguns amigos para uma pequena confraternização, ao ouvir pequena, assimilei a algo que não faria tanto barulho, ou a uma reunião íntima, com comida e talvez algumas bebidas. Se eu soubesse que seria uma enorme festa barulhenta, não teria concordado com isso.

A minha porta está trancada, não confio na própria Keila, quem dirá em seus amigos desconhecidos. Perdi a conta de quantas vezes a maçaneta havia sido mexida, pelo menos uma decisão correta eu tomei essa noite.

Bufo, e decido ir até a sala conversar com a minha colega de apartamento, antes de deixar o meu quarto, checo o meu visual no espelho, as olheiras estavam mais visíveis do que qualquer outra coisa em meu rosto. Cubro o meu pijama com um casaco, e amarro o meu cabelo em um rabo de cavalo.

— Que merda!- digo, ao encarar a bagunça que se encontra a minha sala. Haviam pessoas por todos os lados, garrafas de bebidas jogadas pelo o chão, casais se pegando no sofá, no chão.. opa, aquilo não é um casal, são três pessoas, tem três pessoas se pegando no chão da minha sala, mais à frente havia um círculo deles dividindo um tubo do narguilé.

Isso só podia ser brincadeira.

Eu não sabia se ficava furiosa pela bagunça ou impressionada pela quantidade de gente cabendo naquela sala tão pequena.

Meu olhar varre toda a sala, em busca da Keila.

— Oi!- me afasto do toque da loira a minha frente.

— Oi, você viu a Keila?- pergunto.

— Quem é Keila?

— A dona da festa?

— Ah, a Keity.

— É, a Keity..- digo, tentando acompanhá-la.

— Você quer?- a mesma me oferece um copo com uma bebida azul.

— Não. Obrigada, mais e a Keila?

— Quem é Keila?

Essa garota está chapada demais. Minha nossa.

— Keity!- digo. Ela abre um sorriso imenso, e diz.

— Ela quem deu a festa.

— É, eu sei, e cadê ela?

— Está com o Matheus.

— Onde?

— Em cima dele.- ela diz, animada, como se tivesse falo a sua maior sacanagem da vida.

— Obrigada.- deixo-a, indo em direção a cozinha.

Abro a geladeira em busca de água, pego a minha garrafa, tomando tudo em um único gole.

titânio: feitos pra tudo suportar - II PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora