Querido Professor

Capítulo Dezoito

Laura

Despertei quando senti o carinho no meu couro cabeludo. Inácio fazia cafuné enquanto eu dormia em cima do seu peito. Sorri e levantei a cabeça, admirando seu belo rosto.

— Você é ainda é mais linda de manhã — Sorrio feito a boba que sou.

— E você é ajeitadinho — Brinco e ele faz cara de ofendido, mas está brincando também.

— Como está se sentindo? Tem febre? — Coloca a mão na minha testa, verificando minha temperatura.

— Me sinto bem — E me sentia mesmo.

— Não parece estar com febre. Vamos tomar café? — Assinto, mas nenhum de nós dois ousa se mexer.

— Na verdade, eu estou com dor — Mordo o lábio, fazendo ele me encarar.

— Aonde? — Pergunta com um sorriso bem safado no canto da boca.

Pego sua mão e levo para o meio das minhas pernas

— Aqui — Ele acaricia meu clitóris me fazendo gemer.

— Acho que vou ter que dar beijinho para sarar — Ele desce beijando meu corpo, até chegar ao meio das minhas pernas.

Arqueio as costas gemendo. Porra, como ele é bom nisso. Sua língua rodeia meu ponto de prazer, me deixando completamente louca.

Quando estou quase gozando, sua boca sai e é vez do seu pau fazer a mágica.

*

Após o sexo incrível que tivemos ao despertar, Inácio foi preparar o café da manhã e eu fui tomar um banho.

Quando sai, coloquei minha roupa do dia anterior, mas roubei uma cueca dele.

Sai pelo corredor que eu mal havia reparado na noite anterior e resolvi bisbilhotar. A primeira porta a direita, provavelmente era o quarto do Samuel, já que era um quarto masculino completamente desorganizado. A segunda porta era um banheiro social e a terceira, estava trancada. Franzi o cenho e soltei a maçaneta.

Meu sexto sentindo praticamente explodia me dizendo que havia algo de errado ali, mas resolvi deixar de lado, pelo menos por agora. Será que havia um terceiro morador naquele apartamento?

Encontrei Inácio terminando de espremer um suco de laranja.

— Estou fazendo um suco para você — Faço careta, porque já estava enjoada de suco de laranja —, vitamina C é ótimo.

— Obrigada — Mantenho um sorriso nos lábios, porque não quero magoá-lo.

Inácio se senta na mesa comigo onde ele colocou pães, leite, queijo e frutas. Eu peguei um pão com queijo e mordi um pedaço, enquanto ele tomava uma xícara de café.

— Quais os planos para hoje? — Pergunta, mas meu celular escolhe àquela hora para tocar.

Pego ele no bolso traseiro da calça e vejo o nome da minha mãe.

— Oi, mãe — Digo, com Inácio me encarando.

— Você não esqueceu que hoje é aniversário do seu irmão, não é? — Cacete! Arregalo os olhos.

— É claro que não esqueci — Minto e vejo Inácio tentando decifrar o telefonema.

— Que bom, preciso de você em casa dentro de uma hora, para ficar com a Lis. Preciso terminar os preparativos e ela está bastante manhosa hoje.

— Pode deixar, daqui a pouco estou em casa — Desligo.

Inácio continua me encarando, então eu suspiro e digo.