Capítulo Vinte e Três

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Vocês pediram para eu postar mais, então sexta feira não terá capítulo, hein. Prometi os cinco e to sofrendo pra deixar tudo pronto antes de voltar ao trabalho rs
Boa leitura.

 Prometi os cinco e to sofrendo pra deixar tudo pronto antes de voltar ao trabalho rsBoa leitura

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Inácio

Laura: Estou morrendo de saudades, te vejo mais tarde?

Sorri ao ler sua mensagem.

Eu: Contarei os minutos.

Respondi e deixei o celular em cima da mesa.

— O senhor parece muito feliz, professor — Fala, Alzira a moça que costumava limpar a sala dos professores.

— E eu estou — Sorrio para ela.

— Fico feliz, o senhor merece. Trabalho aqui a tantos anos e nunca ouvi uma queixa sequer sobre o senhor. Só era um tanto sério demais — Ela brinca e eu rio.

— Obrigada, Alzira.

Ela termina de retirar o lixo e sai da sala, me deixando sozinho. Os dias haviam sido bons. Muito bons na verdade. Laura era tão doce e carinhosa comigo que me deixava no céu. Sem contar o sexo incrível que fazíamos o tempo todo.

Meu celular tocou e vi o nome da clínica.

Fazia tanto tempo que eu não ia lá e me senti muito mal por isso.

— Alô — Atendi.

— Inácio, aqui é a Diretora Simone, será que você poderia vir até a clínica? É muito importante — Meu coração gelou.

— O que aconteceu? — Pergunto aflito.

— É melhor o senhor vir aqui — Porra, era algo grave.

— Estou a caminho.

Dirigi como um louco para a clínica. Que ela esteja bem, que ela esteja bem! Repetia mil vezes para mim mesmo. Quando cheguei a clínica, fui encaminhado para a sala da diretora.

— Bom dia, Inácio — Sua cara não é nada boa — Sinto muito, mas as notícias não são boas — Meu coração praticamente para.

— O que aconteceu? — Consigo perguntar.

— Você sabe que o quadro da sua esposa não estava muito bom.

— Mas ela estava estável a muito tempo! — Digo aflito.

— Está manhã ela sofreu o que chamamos de AVC, não é comum na idade dela, mas com todo o seu histórico, isso só piorou seu quadro. Exames também comprovaram a falência dos rins. Eu sinto muito, Inácio, mas só um milagre pode salvar a Marina — Meu coração parecia prestes a explodir.

— Eu quero vê-la — Ela assente e se levanta.

Sigo ela para a área médica me sentindo completamente anestesiado.

Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora