A militante

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Eu e meu traficante de bolso estávamos dando uns amassos no sofá da minha casa.

Ele estava deitado por cima de mim, três dedos dentro de mim em um movimento frenético e louco de vai e vem.

Eu estava gemendo altíssimo, quase gozandinho. Porém o estraga prazeres (literalmente) abriu a porta.

O suposto pai de Renan entrou na sala e eu joguei Renan no chão tentando disfarçar o que acontecia.

- Estuprador - xinguei e cuspi na cara dele, que limpou a saliva de seu rosto e se levantou indo até seu papai.

- Se despeça de sua noiva, estamos indo pro Estados Unidos em uma reunião com o... - respirou fundo tentando conter sua emoção. - O Trump. - completou dando pulinhos, seus olhos brilhavam, parecia uma criança em noite de natal.

- Oowwwn. Que fofinho, o Boloninho vai conhecer o ídolo.

- Eu sei, eu to tão animada, digo... animado.

Arqueei a sobrancelha tentando conter a risada.

Será que ele era trans?

- Ok, me espera lá fora - Jair pai saiu. Renan veio até mim me dando um beijo cheio de desejo. - Quando eu voltar eu tiro o seu tesão acumulado - sussurrou no meu ouvido.

To toda arrepiada.

Mas sou feminista, tenho que contradizer macho.

- Eu tenho mãos e consolos meu anjo, não preciso de você.

Renan deu de ombros se afastando e sorrindo.

- Você é quem sabe.

Ai, eu quero muito esse homem.