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Fui chamada no depósito das Casas Bahia sem saber o porque. Chegando lá eu fui recebida por uma trans usando um salto igual o da Gaga. Ela me levou até uma sala escura e logo a porta se fechou.

Meu ânus trancou, nem peido passava. Será que a ditadura voltou e eu vou pro pau-de-arara?

A luz se acendeu eliminando minha preocupação por uns segundos. Meus olhos bateram em Renan, que estava preso em uma cadeira no meio da sala, com uma fita durex na boca.

- O que fizeram com ele?

Presente conosco na sala estavam: Jean, Manuela e sua filha ninja, Boulos, Jandira, Haddad e Dilma.

- Mas o que é que tá acontecendo?

- Precisamos conversar sobre ele - Jean apontou.

- Eu disse pra gente conversar sobre ele, não pra sequestrar ele, sua poc burra - dei um pescotapa nele e fui até Renan o soltando.

- Não podemos confiar nesse facista - Boulos gritou batendo na mesa.

- Calma viado, respira fundo.

- Você acha de coração que ele é confiável? - Dilma perguntou.

- Acho que sim, olha a cara dele de POC. Imagina viver a vida inteira encubado porquê seu pai é homofóbico? Tenho pena da Renan...

- Já disse e já provei que não sou gay.

- Vocês treparam? - Jean gritou animado. Essa bixa ta achando que é meu melhor amigo gay? Nem o Yuri é meu melhor amigo gay...

- Quase, porque até isso o pai dele atrapalhou.

- Isso não é importante - Manuela respirou fundo já impaciente. - Precisamos testa-lo.

- Como? - Renan perguntou limpando as mãos suadas na calça.

- Eu não falo com Bolsonaros - ela respondeu me olhando. - O seu namoradinho tem uma semana para desafiar o pai dele em alguma coisa que ele acredita, e precisa ter testemunhas. Ele tem uma semana.

- Ele não é meu namoradinho - reclamei no mesmo instante em que Renan concordava com a cabeça.

Gente a fanfic vai ficar um pouco mais séria mas eu n vou deixar o humor de lado, é isto.

A militanteOnde histórias criam vida. Descubra agora