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Nenhum amigo hetero chama o outro de "Frotinha". Vamos começar por aí.

Após deixar Gael assistindo galinha pintadinha na sala (preocupada porque vai que o inominável decide torturar ele por ser filho do inimigo) eu vou para a cozinha encontrando Mayã e Renan conversando.

- Vocês já pegaram a mesma garota? - me encostei no batente da porta chamando a atenção dos dois. Eles negaram com a cabeça. - Querem pegar? - Mayã sorriu erguendo a sobrancelha e me olhando de cima a baixo e mordendo o lábio, enquanto Renan suspirava e abaixava a cabeça. - Ao mesmo tempo - ambos arregalaram os olhos e se olharam. - Vocês tem até o fim da noite pra decidir, vou esperar no barracão do Coiso guardar as coisas de pesca - pisquei um olho e sai voltando pra sala e me sentando com Gael.

***

Umas meia noite eu estava sentada num banco dentro do barracão de madeira (parecia aquele da casa do Will de Stranger Things, credo).

A porta se abriu e Mayã entrou sozinho.

Me levantei o olhando, ele pôs as mãos no bolso e se aproximou de mim sorrindo com malícia.

Me puxou pela cintura colando meu corpo no seu, segurou os cabelos da minha nuca puxando minha cabeça pra trás e beijando o meu pescoço.

Eu tava derretendo e o volume que eu sentia pela sua calça só piorava tudo.

FOCA NO PLANO S/N.

Mayã me levantou em seu colo e me empurrou contra a parede, cruzei as pernas na sua cintura, segurando seu rosto com as duas mãos e o beijando de forma necessitada e violenta. Aquele beijo transmitia tesão por dois quarteirões.

O beijo foi interrompido quando a porta se abriu e ambos olhamos para Renan.

Eu e Mayã trocamos um olhar inundado da mais pura malícia e eu desci de seu colo indo até Renan e me abaixando na sua frente.

A militanteOnde histórias criam vida. Descubra agora