Capítulo 14 - Jogo da sedução e morte de Maria

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[Marcos]

O jogo que Gael fez comigo de querer me beijar e só brincou comigo, vai ter troco. Depois da festa do Erick Lacerda, irmão do Dr. Eduardo, eu estava planejando fazer o mesmo que Gael fez comigo naquela noite. A festa havia acontecido na segunda-feira. A semana passou tranquilamente e soube que meu pai, Rebeca e meus irmãos, exceto Matheus, iriam viajar para Londres no fim de semana para inaugurar uma filial das Indústrias Ivanovitch. Num jantar sem Gael, comecei a especular se Gael iria, mas Miguel disse que Gael não iria para fazer um trabalho na faculdade que ele mesmo ofereceu-se para fazer em agradecimento de quando Gael estava hospitalizado.

Meu pai quis saber se eu iria, mas falei que iria ficar no comando das Indústrias aqui no Brasil. Ele sorriu de felicidade e, Rebeca, avisou-me que eles iriam sair na madrugada de quinta-feira para a sexta-feira. Na manhã de quinta-feira, desci para tomar café e não vi Gael. Fazia quase dois dias que nós não nos víamos. Fui para a Indústria no lugar de Murillo, que comandava a empresa de nosso pai como escola militar. 

― Você não pode dar mole, Marcos. ― falou Murillo.

― Murillo. ― chamei-o. ― Tu comanda as Indústrias do seu jeito e eu comando do meu jeito, ok? ― falei irritado.

Sai da mesa do café da manhã e segui para as Indústrias. O dia percorreu normalmente e quando cheguei em casa, estavam todos em alvoroça por conta da viagem. Subi para meu quarto, tirei minha roupa social, meu sapato social, meias, camisa e calça ficando apenas de cueca. Por volta das 23h00, desci arrumado para ir a um barzinho com Rodrigo e todos já haviam ido para o aeroporto. Voltei a subir as escadas e fui para o quarto de Gael e vi que ele estava dormindo de cueca. "A hora que você chegar Marcos, ele estará acordado." alertava meu consciente. Fui para esse barzinho com Rodrigo e, por volta das 02h33, cheguei em casa e vi a luz da sala principal acesa. Tirei meus sapatos e minhas meias. Adentrei a casa e Gael estava apenas de samba canção fazendo o trabalho para entregar na faculdade. 

Gael olhou para trás, mas voltou a fazer o trabalho. Subi para meu quarto, tirei minha roupa e desci só de cueca. Fui até a cozinha, preparei dois sanduíches e dois sucos. Coloquei os sucos e os sanduíches numa bandeja e levei até Gael. De cueca, coloco a bandeja em cima da lareira, peguei o prato, o suco e levei até Gael.

― Não sei por quanto tempo você está aqui, mas fiz esse sanduíche para tu comer. ― falei entregando. Percebi que Gael olhou-me discretamente para meu volume na cueca.

― Obrigado. ― agradeceu. 

Sentei ao seu lado e comemos juntos o sanduíche e bebemos os sucos. Percebi que Gael estava com dificuldade em resolver uma conta e o ajudei. Para fazer igual ele, passei a mão em seu tórax másculo e fui subindo até chegar em seu rosto.

― Eu sou louco por você. ― falei aproximando-se de Gael, que não fazia nada. 

Senti a respiração de Gael ofegante e seu coração acelerado. Passei meu lábio no de Gael e, como vingança, fui beijando seu rosto até seu pescoço. Voltei para perto dos seus lábios.

― Para com isso, Marcos. ― implorava Gael de olhos fechados.

― Deixa as coisas acontecerem, Gael. ― pedi. Gael atendeu meu pedido e ele achando que ia beijá-lo, ajeitei-me para levantar. ― Pena que você está apaixonado pelo doutorzinho. ― falei e sai da sala.

Subi as escadas rindo e, a partir de agora, vou provocar mais vezes o Gael. Deitei na cama, olhei para o teto e acabei ficando de pau duro. Tirei meu pau para fora e masturbei-me pensando na transa que tive com Gael. Gozei horrores, tomei um banho e acabei dormindo.

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[Megan]

Os Filhos do Meu Padrasto  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora