NOVOS ROMANCES

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Uma rotina de e-mails para Breno, trabalho na casa do Olivier, muito trabalho... Os advogados dos meus avós me deram documentos que diziam o que eu já imaginava e outros detalhes que eu não conhecia, minha tia foi encontrada sem o coração, o ferimento fora fechado quase cirurgicamente, ela tinha marcas no pescoço, aparentemente feito por uma corda de barbante, em seu braço, uma marca de seringa, fora encontrado em seu organismo um forte sedativo, sua causa de morte foi o estrangulamento, não envenenamento como a Sra. Groten, o que me levou a crer que Enrique apenas quis sedá-la, mas acabou dando uma dose muito forte de remédio, ou usou o medicamento errado (não era o mesmo usado em minha tia) e acabou a envenenando. Também fora achado um papel de ofício manchado de sangue (da minha tia apenas, segundo os exames) com a escrita "Purificar e recomeçar" em português. O sedativo usado em minha tia era o mesmo que ela usava normalmente em casa (porém o dela foi encontrado intacto), porém em uma dose bem maior.

Passados três meses, Ricardo e Marina voltaram de sua viagem aos Estados Unidos, Itália e Romênia, uma nova vítima fora encontrada lá no mês anterior nas mesmas condições das quatro últimas, eles confirmaram nossa tese de que as mortes realmente eram causadas por estrangulamento, fechando uma grande lacuna na minha investigação da Sra. Groten, mas as vítimas aparentemente não sofriam, elas eram fortemente sedadas antes, confesso que isso me acalmou, já que ver as fotos de minha tia morta me causaram grande dor e pensar que ela tivesse sofrido só me faria sentir pior.

— Eles não querem causar dor, só morte, fofinhos, não? — Brincou Marina na noite em que comemorávamos a sua volta na casa de Olivier.

— E seus e-mails ao Breno, tiveram algum retorno?

— Só um deles, o primeiro, ele respondeu "boa sorte com as investigações", canalha...

— Tentamos achar uma sede da seita nos Estados Unidos e na Itália, mas não tivemos sorte.

— Minha amiga Lia continuou investigando o sítio na Inglaterra, mas ele tem estado abandonado e fortemente guardado, sem chances de entrar e a polícia não achou nada ali dentro.

— Você parece diferente, mais corada, sei lá.

— Obrigada, Marina, finalmente estou me acostumando com a vida no Brasil, já voltei há cinco meses, bem, isso sem contar o tempo que fiquei na Inglaterra de novo.

— Finalmente foi a praia? — Perguntou Ricardo em um óbvio tom irônico.

— Não mesmo, só trabalhado bastante.

— Foi horrível o caso da Romênia, os jornalistas estavam amontoados para descobrirem alguma coisa.

— Mais uma mulher de meia idade, rica e sem marido, acho que temos oficialmente um padrão, não?

— Um padrão internacional, não temos ideia qual o próximo país a ser atacado — completei a fala de Ricardo.

— Sim e as autoridades acham difícil uma seita brasileira influenciar tanta gente, fale de complexo de vira-lata...

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