Capítulo Treze

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Califórnia, Los Angeles
Março, 2018, 15:09 PM

Pov Gabi

- Eu tô grávida!

- G-Grávida? - coloco a mão na frente da boca.

As meninas ficam estáticas.

Lu assente.

- Eu não acredito que eu deixei isso acontecer. - ela esconde o rosto com as mãos.

- Não é só você que tem culpa - Duda se senta ao seu lado - O menino que colocou o negócinho dele aí dentro também tem culpa. - ela tenta descontrair.

Lu solta um pequeno sorriso.

- Meus pais vão me matar.

- Não pensa assim, eles vão entender. - Let a tranquiliza.

- E o Nash, como ele reagiu? - Mari pergunta.

Pov Nash

- PUTA QUE PARIU!

- Se você continuar andando assim de um lado pro outro, eu juro que quebro sua cara. - Taylor reclama.

Eu vou ser pai!

Eu ainda não consigo acreditar.

Flashback On

- Lu? Tá tudo bem? - eu dou algumas batidas na porta.

Nenhuma resposta.

Aperto a maçaneta, e abro a porta lentamente. Ela está sentada no canto do banheiro, com as portas coladas ao corpo, abraçando-as com os braços, ela está de cabeça baixa chorando.

Me aproximo calmante e lhe abraço.

Ela demora uns segundos pra corresponder, mas depois passa seus pequenos braços envolta de mim.

Ficamos um tempo abraçados, só com o barulho de seus soluços.

- Desculpa. - ela diz baixo.

- Você não tem que pedir desculpa. - seguro seu rosto entre as mãos. - A gente cometeu um erro juntos, mas esse vai ser o melhor erro que a gente vai cometer em nossas vidas.

Ela olha nos meus olhos, e eu seco algumas lágrimas que ainda insistem em cair.

- Tudo vai ficar bem, e sabe por quê? Porque a gente tem um ao outro. - lhe dou um selinho.

- Você foi a melhor coisa que me aconteceu.

Sorrio.

- Eu te amo demais garota.

Flashback Off

- Você não tava nervoso assim perto dela não né? - Cam me tira do transe.

- N-Não. - nego - Eu tentei passar o máximo de tranquilidade pra ela.

- Bro, vai dar tudo certo. - Aaron passa o braço pelo meu pescoço.

- Vocês tem a gente. - Johnson se pronuncia - Mesmo que isso não seja grande coisa.

Todos riem.

- Já contou pro seus pais? - é a vez de Shawn.

Nego novamente.

- Eu preciso pensar mais um pouco antes de falar com eles.

- Eles vão apoiar. - Hayes dá de ombros. - Primeiro vão falar um monte pra você, mas depois vão apoiar.

- Eu tenho medo da reação dos pais dela.

Digamos que os pais não aceitam muito bem o nosso namoro, quem dirá uma grávidez.

Você tem que pensar positivo Nash.

~*~*~

Pov Matt

Estou deitado no sofá no terceiro balde de pipoca, quando ouço um barulho no portão.

- Te conheço? - uma menina parada fica me olhando com os braços cruzados.

- Eu vim pedir minha bola.

- Que bola minha filha? - franzo o cenho.

- A minha, que caiu aí. - aponta com a cabeça.

- E por que você acha que eu te devolveria? - cruzo os braços.

- Porque é minha!

- Mas caiu na minha casa! - provoco.

- Foda-se menino. Eu só quero minha bola.

Ela já tá irritada.

E eu tô amando.

- Como é seu nome irritadinha?

- Num!

- Num?

- Te interessa! Me devolve!

- O que tá acontecendo aqui? - lá vem a chata acabar com a diversão.

- A minha bola caiu aí dentro, e esse menino irritante não quer me devolver. - ela cruza os braços novamente, fazendo seus seios ficarem um pouco maiores.

- Ah, ele é assim mesmo! Eu peço pra você. - Gabi passa empurrando meu ombro de propósito.

A menina continua me lançando um olhar nada bom.

Até que é bonitinha!

Ela é magrinha, de cabelo longo e ondulado, ela está suando, suponho que é porque estava jogando bola. Ela está com uma camisa de um time que nunca vi, e um short soltinho preto, nos pés uma chuteira.

Balanço a cabeça.

Nem pensar!

- Tá me medindo por quê? Vai me dar um vestido?

- Be... - Gabi me interrompe.

- Aqui! - ela joga a bola pra menina.

- Muito obrigada, viu?

- Ah, com ela você usa a educação né?

- Só uso com quem merece! - ela ri debochada. - Tchau! - elas se despendem me ignorando totalmente.

Quando ela se vira vejo o que suponho ser seu nome na camisa.

Amanda.

Sorrio.

Recebo um tapa.

- Você tem quer ser mais gentil com as pessoas. - Gabi entra e bate em meu ombro novamente.

Reviro os olhos.

Pov Luana

Depois de conversar um pouco com as meninas, eu me sinto mais calma, sinto que eu não vou estar sozinha.

Sorrio com a lembrança das palavras de Nash.

Saio do transe quando percebo que cheguei a minha casa.

Abro a porta e encontro meus pais sentandos no sofá.

- Oi minha filha! - mamãe sorri.

- Oi. - forço um sorriso. - Eu vou subir ok? Não estou me sentindo muito bem.

- O que aconteceu minha filha? - mamãe pergunta preocupada.

Bem, eu só estou grávida. Nada demais.

- Nada, é só uma dor de cabeça.

Papai continua calado, não temos nos falado muito ultimamente.

- Vai se deitar, eu peço pra alguém te levar um remédio.

- Tudo bem.

Subo as escadas e chegando no meu quarto tranco a porta.

- Eu não sei se vou conseguir!







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