Capítulo 31 - Tempestade (Lara)

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     Novamente, estávamos sentadas em volta da mesa de reunião no conselho, um ar de satisfação e medo também no ar. Louis iria ter uma grande participação por aqui agora, e acho que estava feliz em saber das coisas que aconteciam. Catarina fez com que aquilo fosse um conselho antes de continuarmos a falar.

     Agora, tinha um grande mapa espalhado por cima da mesa, como se estivéssemos prestes a bolar um plano de batalha ou uma guerra. Talvez realmente fosse isso... Um arrepiou subiu pela minha espinha com essa pensamento.

    — Agora, entramos nas coisas mais complicadas, na parte mais complicada da nossa missão em anos. O protocolo 09 precisa começar o mais rápido possível, pois nosso plano inclui um prazo. Assim que o 1 acampamento colocar os pés na ilha, temos 6 meses contados para chegar la também antes que cortem completamente as comunicações. — Catarina começou a explicar as coisas, também para as moças que estavam lá antes da gente chegar. Parecia que elas não sabiam também o que precisava ser feito. — Parece bastante tempo, mas estamos no leste europeu, quase no Oriente médio, e a Ilha fica pertíssimo da Oceania, mas de 5.000 km até lá, chutando baixo. Não temos chance de ir andando até la. Provavelmente, o acampamento que chegará la primeiro, é o que abriga os cientistas, que está mais perto da Índia, eles tem 1 mês mais ou menos pra chegar por lá. Parece bastante tempo, mas preciso reafirmar que não é, não é mesmo! Vamos esperar esse primeiro acampamento chegar na ilha para contar para o povo, evitar a ansiedade, e conseguir organizar as coisas direitinho. Por isso, na verdade que chamei todas aqui, porque tem um mapa aberto em cima da mesa, e porque Louis vai ter uma importância a parte aqui também.

    — Ok, muita coisa pra assimilar. — Louis resmungou. — O que é toda essa importância que eu estou tendo por aqui?

     — Na verdade, a importância está em você e em Wanessa. As duas tem o treinamento militar completo, e por conta disso, tom eu a liberdade de dar as duas o título de líderes da nossa nova Equipe de elite. — Ela fez aspas com os dedos. — Quero que as duas escolham pessoas em consenso, pra formar nossa equipe porque tenho certeza que vamos precisar de algumas pessoas para nos proteger. Essa é a principal importância de vocês.

    Louis e a moça chamada Wanessa concordaram com a cabeça.

     — Acho importante que a gente comece a pensar sobre como chegar nessa tal Ilha certo? — Perguntei, colocando as mãos em cima do mapa aberto na mesa. Catarina concordou. — Esses círculos em cima de alguns pontos são bases do NEICOGOZ certo?

     — Sim. Os círculos com os pontos no meio são as bases com aviões, os círculos verdes são bases do GOVERNO, e os amarelos são bases militares.— Catarina explicou.

     — Você é pilota de avião correto?— Continuei, Catarina concordando com a cabeça novamente.

     — Podemos arranjar um avião para levar todos para a nova ilha.— Penélope disse, ainda olhando o mapa mais perto, focando onde estava marcado com um pino a nossa localização.— Aviões militares são feitos para levarem centenas de pessoas não são? Centenas de soldados. Seriam suficiente para levar todo o nosso povo, não seria?— Arqueando as sobrancelhas, olhamos para o mapa.

     — Faz sentido.— Bruna resmungou.

     — Nós estamos aqui.— Catarina mostrou o pino vermelho, em um ponto um pouco mais perto das montanhas. Mais ao leste, estava uma base marcada com um ponto amarelo e um pontinho preto no meio. Catarina viu meu olhar curioso fixado ali, e minhas sobrancelhas arqueadas, e disse:— Essa aqui é uma base militar do NEICOGOZ com aviões...

     Um momento de silêncio para compreendermos o que estava acontecendo, e tudo o que tínhamos acabado de entender.

      — A quantos quilômetros essa base está de nós agora?— Louis perguntou, tentando medir com os dedos a distância no mapa.

     — Quinze quilômetros. É o máximo de espaço que podemos ficar de uma base do NEICOGOZ com segurança. Só um segundo.— Catarina se levanta, vai até a porta da tenda e amarra o pano, como se estivesse trancando a porta, com duas fitas pretas. Depois, foi até um armário de madeira, e puxou de lá de dentro outros mapas. Depois de olhar alguns, separou um deles e guardou os outros. Catarina voltou para a mesa, e arrumou o mapa para que conseguisse deixar os dois na mesa.— Quando a base do NEICOGOZ é militar, ela tem um nível a mais de perigo, bem mais alto que as bases menores. Por isso, a algum tempo conseguimos plantas dessas bases maiores. Essa aqui é a planta da base que você estava olhando, e que provavelmente, já bolaram 10 planos diferentes pra invadir ela. Com certeza tem aviões nela, e aviões grandes. Posso pilotar o avião, isso é uma coisa que a gente não esquece como fazer.

     — Podemos invadir a base com a equipe de elite.— Eu disse.— Reunir recursos para conseguir entrar lá e roubar um avião, que seja grande o suficiente para todos do acampamento.

     — Temos a ideia principal feita, agora... Como executar o plano simples de roubar um avião de uma base do NEICOGOZ?— Penélope perguntou, um pouco irônica.

     — Olhem pro mapa.— Louis disse, mostrando a área entre o acampamento e a base do NEICOGOZ.— Nessa área, a sudoeste da base militar, tem uma planície, logo depois da base dessas montanhas, suficiente pra pousar um avião e embarcar todo mundo antes do NEICOGOZ se dar conta que sumiu um avião deles, ou conseguir nos seguir. Será que conseguimos levar todo o povo pra lá, quando conseguirmos pegar o avião? Tipo, um ponto de encontro, com duas equipes, a equipe de elite responsável por pegar o avião, e uma outra equipe responsável por conduzir as pessoas até o ponto de encontro?

     — É bem possível, eu diria que esse é um plano muito bom aliás.— Catarina resmungou, mais consigo mesma do que com a gente. Com uma caneta que peguei por ali, marquei um risco torto, passando do ponto do acampamento o ponto de encontro, contornando a montanha e bases menores, de uma maneira que achava menos cansativo para o povo chegar lá.— Precisamos de pessoas de confiança para levar o povo até lá, Penélope, você pode fazer essa papel e escolher mais pessoas para te ajudar enquanto não contamos pro povo? Já que eu vou com a equipe de elite, vamos ter que ter pessoas controlando por aqui...

     — Fico sim, Violet, vou precisar de você por aqui também, nossas crianças gostam muito de você, vou precisar que nos ajude com elas, e com os animais também.— Penélope respondeu, encarando por um longo momento Violet.

     — Precisamos preparar esses planos melhor, olhar as falhas. Se formos invadir uma base do NEICOGOZ, podemos não sai lá de dentro, ou sair debilitados.— Catarina disse.

     — Precisamos sair de lá, nem que seja mortos.— Anunciei, a voz sombria.— O NEICOGOZ tem punições piores do que a morte, não queiram estar vivos lá dentro.

    — Ok. Parece que as coisas vão começar a ficar agitadas... A tempestade está prestes a chegar.— Louis disse, pensativa, enquanto encara o mapa curiosa e interessada, fitando  base que supostamente iriamos invadir.

     Bruna de uma risada fraca, arqueando as sobrancelhas.

     — A tempestade não está prestes a vir meu amor. Nós estamos bem no meio dela.



     Oiiee milhos pra pipoca!!! Tudo bom com vocês?!!

     Dois capítulos hoje, o que acham disso? kkkkk. Estou tendo tempo pra escrever, o que é incrível e os caps estão saindo! Imagina só, o capítulo da invasão da base, roubando um avião, todos saindo ilesos... Ou não. Nossa, consigo imaginar, kkkk. Coloquem suas opiniões e teorias nos comentários e não se esqueçam da estrelinha linda que me ajuda demais!!

     Beijinhos com sabor de pipoca!

Emily contra o apocalipse ZumbiOnde histórias criam vida. Descubra agora