Taxi

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P.O.V Finn Wolfhard

- Boa tarde. - Digo entrando no Táxi com óculos de sol e touca.

- Boa tarde. Pra onde vamos?

- Hm... - Olho em volta e vejo uma placa escrita "Bellevue está a 12 min de você! Venha provar nossos capuccinos!" - Bellevue. - Respondo.

- Lá vamos nós... - Começa a dirigir. - Quer bala de uva?

- Não, obrigado.

Ele começa a andar com o carro por uns cinco minutos, quando o percebo me encarando pelo retrovisor. Ele treme o lábio inferior, sentia medo. Finjo olhar pela janela, tocando na faca no meu bolso. O motorista tira algo de seu bolso. Escuto ele discar um número. Filho da...

- Estava gostando de você... - Tiro minha faca do bolso e seguro a cabeça dele, cortando sua garganta.

O carro começa a desacelerar.

- Aqui é da policia, qual a ocorrência? - Sai do telefone.

- S-Socorro.... - Sussurra o motorista, porém muito baixo pra escutarem.

- Tem alguém aí? Precisa de ajuda? Ligou para o 911. - Reviro os olhos e sorrio.

Pego o celular com minhas mãos ensanguentadas, colocando na minha orelha.

- Ah, olá de novo.

- Wolfhard... - Responde ele com raiva.

- Que bom que você guardou meu nome, porque vai ouvir muito dele ainda. - Sorrio, colocando no viva voz e colocando o celular no porta copos.

Jogo rapidamente o corpo do homem no acento do lado do motorista e pulo pro banco da frente, segurando o volante.

- Vou te dar um concelho. - Olho pra minha esquerda, vendo um cara de cabelos longos dirigindo um carro grande com as janelas abertas. - Que tal rastrear esse telefone? É um bom partido. - O cara do carro solta fumaça pela boca e depois fuma um pouco mais.

Eu odeio drogas e drogados. Posso matar pessoas e roubar, mas fumar, cheirar ou injetar drogas? Nunca.

- Escuta aqui, Wolfhard. Você não escapa dessa vez. A prisão máxima te espera com flores e tudo.

- Onw, que fofo... Fala que eu não vou poder ir. - Seguro o celular. - E eu não tenho medo de você, Oficial Leary.

- C-Como sabe meu nome? - Dou uma breve risada.

- Eu sei de tudo. "Triângulo cara, se liga". - Desligo a ligação e uma notificação que eu gastei 1,72 de créditos aparece.

Jogo o celular pela janela e, como eu tenho uma ótima pontaria, acerto no carro do cara fumante.

- Eu gastei um pouco do seu crédito. Espero que não se importe. - Olho pro do meu lado, todo torto e sujando o carro inteiro de vermelho. - É claro que não se importa. - Sorrio, pego uma bala de uva e acelero.

Estaciono o carro no meio da mata. Pego umas balinhas e coloco no bolso do meu moletom. Desço do caro e abro o porta malas.

- Alguém aqui gosta de fazer compras... - Falo sozinho.

Reviro uma sacola, achando lá dentro um embrulho de presente. Pegando aquilo na mão, tinha um bilhete.

- "Para minha menininha". Que bosta hein, cara. Até eu fazia melhor... - Abro o laço e lá dentro tinha uma caixa de celular.

Abro e era um IPhone 7. Sorrio e guardo junto com as balas. Empurro as sacolas e vejo lá no fundo um mini tanque de gasolina.

- Aí sim... - Destampo e cheiro. Amo o cheiro de gasolina.

Fecho o porta malas. Jogo a gasolina no corpo do homem morto e, o que sobrou, pelo carro. Olho tudo aquilo molhado e com um cheiro muito forte. Me distancio. Tiro do meu bolso um isqueiro, acendo ele e sorrio.

- Boa noite, motorista de táxi morto, mas obrigado pelas balinhas de uva. - Jogo aquilo no carro, que acende como uma grande fogueira.

𝕜𝕚𝕤𝕤 𝕞𝕖 𑁍 Fack Onde histórias criam vida. Descubra agora