Arsenal

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P.O.V Finn Wolfhard

Toco a campainha e logo escuto passos. Millie abre a porta.

- Ah, oi, Tyler. - Sorri ela.

- Oi, Millie... - Coço minha nuca.

- Ih, lá vem merda... Entra aí. - Obedeço.

Era menor que a do Jack, mas mesmo assim muito grande e devia custar milhões.

Também havia empregados. Vejo um homem sentado na poltrona da sala lendo jornal.

- Vovô. - Millie chama ele.

- Oi, querida. - Ele abaixa o jornal, revelando seu rosto.

Pra ser um avô, ele estava bem.

- Oi. - O comprimento.

- Ah, olá.

- Tyler, esse é meu avô Oliver.

- Prazer. - Sorrio.

- O prazer é meu, garoto. - O mais velho aperta minha mão, sorrindo. - Sabe jogar golf?

- Vô, agora não. - Dou uma breve risada.

- Oh, sim. Perdão.

- Eu e Tyler vamos subir, tá?

- Claro, vai lá... - Viramos e vamos em direção a escada.

- Pera, você mora com ele?

- É, mas relaxa, ele é super legal. Sério. - Sorrio feliz por ela. - Ele me mima bastante.

- Jura?

- Sim. Mas vamos ao ponto: você veio aqui por uma coisa ruim ou boa e por que é uma coisa péssima? - Respiro fundo.

- Preciso que me empreste suas armas.

- O que? Por que?? - Ela odeia emprestar coisas.

- Estão atrás de mim.

- Não, isso eu sei. - Me interrompe.

- Não só os polícias. - Arqueia as sobrancelhas.

- Eita porra...

- Jaeden tá aqui, me querendo vivo ou morto. - Ela me olha assustada.

- Espera, Jaeden Lieberher? - Concordo com a cabeça. - O que... matou Nicholas?

Respiro fundo, concordando. Eu quase morri tentando o impedir. E no fim não consegui, Nicholas foi morto.

- Ontem encontrei com ele na frente do restaurante mexicano que eu fui com Jack...

- Você e o Grazer então saindo?! - Me interrompe mais uma vez.

- É, presta atenção. Ele me disse que está ganhando muito dinheiro pra me levar.

- Quem?

- Ele não contou. E é lógico que eu fui armado...

- Esperto.

- Mas ele me fez colocar tudo no chão, dizendo que pessoas miravam na minha cabeça. Até o meu canivete ficou lá...

- "O" canivete?

- É... - Suspiro. - Jaeden ficou me botando pressão, falando de tudo que eu e Jack passamos em detalhes. E foi quando percebi que deixei ele sozinho.

- Puta que me pariu.. - A mais nova comia pipoca, que não faço ideia de onde ela tirou, me olhando com atenção. - E aí?

- E eu saí correndo, deixando tudo pra trás. Nada aconteceu com o Grazer, mas minhas armas todas ficaram pra trás. Tenho certeza que o plano dele era me desarmar.

- Hm... - Ela pede pra eu continuar.

Aproveito e pego umas pipocas dela, e depois continuo.

- Mas acho que o filho da puta não tinha em mente de eu ter você aqui. - Coloco três na boca. - Por isso preciso que me ajude com isso.

- Empresto. - Nunca foi tão fácil com Millie... Estranho.

- Jura??

- Claro. - Ela levanta, deixando a pipoca em cima da cama. - Vem comigo...

Ela me leva até seu closet, onde para.

- O que você... - Abrindo um espaço entre seus vestidos, Millie revela... a parede. - Você tem problema mental?

- Cala a sua boca que eu to te emprestando armas, seu cuzão. - Presto atenção no que ela fazia.

Havia uma sapateira no chão. Ela empurra o móvel e revela uma portinha no chão.

- Mas o que...

Tirando o pingente do seu colar pra fora de sua blusa, revela uma chave. A mesma destranca a porta.

- Você vem? - Começa a entrar, abaixada.

𝕜𝕚𝕤𝕤 𝕞𝕖 𑁍 Fack Onde histórias criam vida. Descubra agora