Please

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P.O.V Jack Dylan Grazer

Eu estava devastado. Não sabia em quem mais confiar. Tyler era a pessoa em que eu mais confiava, mas agora...

- Tá tudo bem, tá? - Jim me empurra pra dentro de uma sala.

Caindo no chão, eu me sento rápido.

- Isso vai ser a coisa mais divertida do mundo. - Sorri, fechando a porta pesada.

Olhando em volta, eu estava com medo. Minhas mãos estavam geladas e meus pulsos ainda tinham as marcas das cordas.

Me levantando, eu olho em volta. Era uma sala vazia. Havia apenas uma câmera me vigiando num dos cantos.

Sinto minhas pernas pesarem. Caindo de joelhos no chão, eu me sentia tonto. O que estava acontecendo comigo??

Olhando pra minha perna, havia uma agulha ali. Como foi que eu não senti isso?!

A tirando, havia o resto um líquido transparente ali. Seu rosto se choca contra o chão. Minha visão fica preta e eu fecho meus olhos.

Eu acordo com uma dor de cabeça horrível. Me jogam no chão de novo, mas não era o mesmo lugar de antes.

- Jack! Jack você tá bem?? - Abrindo meus olhos devagar, eu reconhecia a voz.

- T-Tyler? - Tento me levantar, mas minhas mãos e pernas estavam amarradas.

- Vai demorar pra ele se acostumar com o seu nome real... - Apoiando minha testa no chão, eu consigo me sentar.

Logo recebo um soco no rosto, que me faz cair pra trás.

- Isso é por ter tentado fugir. - Se dirigia ao de cabelos enrolados amarrado na cadeira.

Eu sentia meu rosto arder. Meu ouvido apitava e uma lágrima escorre do meu rosto. Fechando meus olhos com força, eu me perguntava o que eu estava fazendo ali.

Por que..?

- Desgraçado! - Escuto a cadeira arrastar no chão.

Alguém me puxa colocando seu braço em volta do pescoço. Abrindo meus olhos, eu vejo Tyler sendo segurado por duas pessoas com os rostos cobertos por máscaras.

Meus olhos doíam, quase não conseguia os deixar abertos. Ele me olhava assustado, seu ódio logo se transforma em medo.

- Por favor, deixa ele ir... - Pede.

Engolindo seco, tudo doía.

- Por que eu faria isso? - Me aperta mais.

- Porque... - Pensa. - Porque ele não tem nada a ver com isso. Ele só... só foi uma das minhas "vítimas". - Eu nunca tinha visto ele daquele jeito.

- Tenho vontade é de vomitar em vocês dois. - Me larga, me fazendo cair no chão. - Mas eu to fazendo isso pelo o meu irmão. E você é o culpado por ele não estar mais aqui.

Chutando a minha barriga, eu me contorço no chão sem ar. Segurando a manga da minha camiseta, outro soco me atinge.

- Jack! - Eu coloco as mãos na minha barriga, não conseguindo respirar. - Para!

Tossindo, eu cuspo sangue no chão.

- Relaxa, não vou matar seu namoradinho. Só vou fazer ele sofrer, pra você perceber que não é só a você que é afetado pelos seus atos. - Me solta no chão.

Abrindo meus olhos, eu vejo Tyler me olhando.

- Por hoje é só, bom, se eu estiver de bom humor até o fim da noite. - Tusso mais uma vez.

Meu peito parecia ter sido esmagado. Eu parecia ter sido esmagado.

- Soltem ele e depois fiquei os vigiando pra não saírem do quarto. - Estudo passos se distanciarem a porta fechar.

Eu apago.

Mãos geladas seguram o meu rosto, tirando o cabelo de frente do meu rosto. Eu apago por segundos.

Abrindo meus olhos devagar, eu vejo Tyler me olhando preocupado.

- Ah, graças a Deus... - Sorri breve.

Olhando, eu estava na mesma sala de antes, deitado sobre alguma espécie de roupa.

Me levantando rápido, tento manter distância dele. Me olhando meio cabisbaixo ele limpa a garganta.

- Eu... sinto muito, Jack. - Sintia meu rosto ainda doer.

- Não quero ouvir suas desculpas. Não quero mesmo... - Tento me levantar, mas eu não consigo, minhas pernas estavam moles.

Me apoiando na parede eu levanto, o olhando também de pé.

Eu estava deitado no seu moletom. Tentando andar pro outro lado da sala, eu caio no segundo passo.

Tudo o que minha perna tinha se recuperado nesses últimos dias parecem não ter valido de nada naquele momento.

Segurando meus braços, ele me impede que meus joelhos se choquem com o chão.

- Você tá bem? - O olhando, eu tinha um nó na minha garganta.

- Como você acha que eu estou? - O mesmo engole seco, me solto dele. - E-Eu estou apanhando por pessoas que eu nem sei quem são e sem saber o motivo! Acha que eu estou bem?!

- Me desculpa... Eu prometo que vou consertar isso.

- Que parte..? - Respiro fundo, andando lentamente pra porta.

Segurando a maçaneta, eu tento sair.

- Eu te devo explicações. - Escuto se aproximar.

- Você não me deve nada... - Tento mais uma vez. Era óbvio que estava trancada.

- Olha, eu só... - Ia encostar em mim, mas eu me viro de frente pra ele e esquivo, o olhando assustado.

- Por favor, não toca em mim. - Se distanciando, eu finalmente respirava.

𝕜𝕚𝕤𝕤 𝕞𝕖 𑁍 Fack Onde histórias criam vida. Descubra agora