Laser

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P.O.V Finn Wolfhard

- Desculpa, você não precisava ter ouvido isso... - Pisco algumas vezes, raciocinando o que tinha acabado de ouvir.

- Bom, ern... eu trouxe muffins! - Mudo de assunto. Ele sorri.

Vindo até mim, sorrio pra ele. O menor segura meu rosto e me beija, na ponta dos pés. Eu, ainda com a sacola na mão, o abraço pela cintura, o fazendo curvar um pouco pra trás.

Nos separamos e sorrimos um pro outro, olhando nos olhos. Junto nossas testas.

- Viu meu bilhete?

- Vi... - Beija o canto da minha boca e se solta. - O que mais você trouxe além de muffins? - Vai em direção a cama e se senta.

- Pão, rosquinhas e café! - Ele sorri. - Não se compara ao banquete que você tem toda manhã mas...

- É perfeito. - Interrompe me olhando.

- Tem certeza que não quer que eu entre com você? - Estávamos do lado de fora da casa do pequeno.

- Tenho... - Olha pra casa.

Sinto o medo em seus olhos e com o jeito que apertava minha mão.

- Não precisa ter medo.

- Eu não estou com medo. - Me olha.

O encaro tentando fazer com que fale a verdade e ele rende.

- Tá, eu estou com muito medo... - Olha pra casa novamente.

- Tá, olha pra mim. - Seguro seu rosto, o fazendo olhar nos meus olhos. - Vai ficar tudo bem, tá? Seus pais vão te entender...

- Você acha mesmo? - Seus olhos brilhavam.

- Claro que vão! Poxa, você é o filho deles. E não importa o que for, eles sempre vão te amar, não é?

- A-Acho que sim... - Olha pra baixo.

- Mas, se tudo der errado e tudo começar a desmoronar, eu vou estar aqui. - Me olha de novo, enquanto eu fazia carinho em suas bochechas. - Eu sempre vou estar aqui por você, BabyBoy... Não importa o que acontecer. - Ele sorri.

- Eu amo você... - Cochicha.

- Eu também amo você. - O abraço.

Ele me abraça forte de volta.

Se soltando lentamente, fica na ponta dos pés, juntando nossas bocas, me dando um selinho demorado.

Nos separando, juntamos nossas testas. Esfrego nossos nariz levemente, o fazendo sorrir.

- Me liga qualquer coisa, tá? Eu venho correndo.

- Tá... - Ele dá uns passos mais pra perto da porta. - Tchau, Tyler.

- Tchau... - Ver ele ir me doía.

Espero ele entrar na casa pra ir embora.

Caminhando, vou até aquele parquinho onde a mira apareceu. Não custa ver mais uma vez, né?

Quando fui comprar o café para Jack, passei aqui pra ver se não tinha nada diferente.

Ando até onde Jack estava, olhando pra moita. Contando os passos até lá, confirmo que eram dezesseis passos e meio de distância. Ou seja, arma de longe distância. Pela mira, arma de pressão. Mata num tiro só dependendo do lugar onde atingir. Provavelmente com silenciador se a pessoa não for retardada.

Seja quem estava fazendo isso, queria que eu visse que estava mirando no Jack. Ninguém usa mira a laser quando quer matar em segredo.

Ando até a moita com uma mão no meu bolso. Ajoelhando, vejo o buraco no meio das folhas, onde a pessoa provavelmente estava. Pelo tamanho, deve ter uns 100 quilos.

Havia marcas no chão, deve ter usado um tripé pra não errar o tiro. Pessoa ansiosa talvez?

Dando a volta na moita, me abaixo. Tinha visão perfeita pra onde estávamos. Esperto.

Escuto passos na minha esquerda.

Tiro a minha pistola de dentro do meu moletom, mirando pra onde veio o barulho. Vejo um vulto.

- Ei! - Corro atrás dele.

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Prepara o coração pro próximo cap

Vai ter tiros e tudo mais

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