Finn Wolfhard is in love

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P.O.V Finn Wolfhard

Dando uns passos pra trás, ele segura o meu pulso com força.

- Você me escutou?? - Aproxima seu rosto do meu. - O. Que. Você. Está. Fazendo. Aqui.

- Procurando a minha faca. - Tiro meu pulso de suas mãos. - A qual eu usei pra machucar pessoas por VOCÊ e sua família. - O olho do mesmo jeito.

- Você não fez nada por mim.

- Ah não? Talvez eu devia ter deixado um deles bem e jogado ele e você numa jaula. Quem acha que venceria? - Em seguida, olho pro chão, fingindo estar procurando.

- Você não está aqui por uma faca idiota. Aquele dia que a janela foi quebrada, vi você me olhando digitando a senha no cofre. Por que quer o meu dinheiro? - O olho, fechando minhas mãos.

- Seu dinheiro? - Verifico que a porta estava fechada pra que nem Olivia nem Jack escutassem.

- De quem mais seria? Seu?? - Ri com a última parte.

- Com certeza é meu. - Seu sorriso aumenta.

- Me poupe... - Desvia seus olhos.

- George Wolfhard? Mary Wolfhard? Conhece? - O mais velho me olha de uma maneira diferente agora.

- Claro, ainda estou de luto por eles até hoje. Éramos sócios. Eles...

- Te ajudaram quando estava na miséria? Não acha estranho que ficou rico tão rápido quando eles... bom, quando eles morreram? - Falar deles realmente me deixam com raiva.

Um silêncio ocupa o quarto. Ele me analisava.

- Devia ter morrido junto à eles, Finn Wolfhard. Talvez não estaria nesse seu estado agora... - Sorrio com ironia.

- Esse dinheiro não é seu.

- E meu filho também não é seu. Agora que eu sei com certeza quem você é de verdade, nunca que vai sequer vê-lo. Saia da minha casa antes que eu chame a polícia... - Tenta passar por mim, chegando a colocar a mão na maçaneta.

O empurro, o chocando contra a parede com meu braço perto do seu pescoço.

- Nada de polícia. Se contar pra qualquer um sobre isso, eu conto sobre o que faz com esse seu dinheiro sujo. - Olho no fundo dos seus olhos.

- E o que acha que eu faço? Drogas, bebidas? - Sorri.

- Chantagem? Contratando pessoas? - Seu sorriso desaparece.

- Isso é ridículo.

- Contratar pessoas pra matearem outras? Isso é ridículo?! - O choco contra a parede mais uma vez. - Tem noção de quanta dor causou??

- Eu que te pergunto... Sabe quantas pessoas já machucou, Finn? - O soltando devagar, o deixo livre.

Simon ajeita seu terno, com o qual estava desde o jantar. Estrala seu pescoço e segura a sacola de dinheiro mais forte.

- Agora vá embora. Nunca mais procure Jack. NUNCA mais. - Segura a maçaneta, abrindo a porta.

- Mataria seu próprio filho? - Pergunto baixo, porém alto o bastante pra ele escutar.

- Como? - Vira apenas a cabeça.

- Contratou um cara pra matar Jack. - Ligava os pontos. - Um novato na verdade, mas isso foi de propósito. Pegou o cara mais inseguro do mercado pois sabia que não ele teria coragem. - Se virando pra mim, ele engole seco. - E o cara mais barato também, porque seu dinheiro está acabando, não está?

- Eu fiz isso pelo bem dele.

- Matar seu filho seria pro bem dele?! Você é doente??

- Era pra te assustar. Sabia que aquele imbecil do Richard não o mataria! Mas ele me disse que Finn Wolfhard estava atrás de mim, e aqui está você. - O encaro com raiva.

- E nada mudou. Pode ser o pai dele, mas se tentar qualquer coisa idiota assim de novo...

- Por Deus, eu não ia matar meu próprio filho!

- Então pra que fez aquilo?? - Sua respiração estava pesada, irritado.

- Pra testar você. E... Richard me disse que você se colocou na frente da mira.

- Feliz agora?

- Eu amo Jack.

- Não acredito em você. - Travo meu maxilar com raiva. - É isso que você quer? Machucar ele?

- Não! Eu o amo.

- Não parece.

- Quem é você pra falar sobre relação de pai e filho?

Depois de um tempo nos encarando com fogo nos olhos, decido responder.

- Tem razão. Posso ter matado centenas de pessoas, posso ter roubado, posso não ter uma família por que alguém a tirou de mim, mas... - Um nó se forma em minha garganta quando falava essas palavras. - eu tenho certeza que contratar alguém pra matar o próprio filho não é um gesto de amor.

- Você não sabe o que é amor.

- Sim, eu sei sim. - Digo assim que ele terminou. - Seu filho me ensinou. E as pessoas mais frias podem sim amar. Finn Wolfhard, um dos maiores procurados do mundo, está completamente apaixonado por Jack Dylan Grazer. - Sorrio, feliz por aquilo, na verdade.

- Saia da minha casa agora. Não quero você matando minha família enquanto eles dormem... - Vira de costas de novo.

- Posso te ajudar. - Digo, o fazendo parar mais uma vez.

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