Fuck it off

3.5K 350 365
                                    

P.O.V Finn Wolfhard

Ela rapidamente me empurra pra trás, me fazendo ir pro meio das folhas de um arbusto.

- Ahh, boa noite, policial! - Millie é muito cara de pau.

Aqueles galhos me espetavam e as folhas faziam meus braços coçarem. Indo pra trás, vou saindo dali pelo outro lado.

Trombo com alguma coisa. Olho pra trás, vendo uma pazinha de jardinagem ali, atolada na terra, que parecia ter sido revirada fazia pouco tempo.

Arqueio as sobrancelhas, pegando ela. Desenterrando um pouco, acho um saco de pano enterrado. Pego ele, me parecia familiar. Era do Sr.Grazer.

Abro, vendo varios maços de dinheiro. E uma carta.

Já fiz o que me pediram, agora parem de ameaçar à mim e a minha família.

Ou isso virará uma guerra.

Engulo seco, escutando passos a minha frente. Fecho a sacola com o dinheiro e a carta dentro, jogando no buraco de qualquer jeito e tapando rápido.

Me encolho ali, vendo uma mão entrar dentro da moita. Ela tinha um anel com uma pedra vermelha.

Pega a sacola e sai.

- Tyler! - Millie me puxa com tudo, me fazendo deitar de barriga pra cima, olhando pra ela. - Achei que tinha morrido!

- Obrigado por me esconder da polícia e vai se foder por ter lambido minha mão.

A mesma sorri.

Reunião da família do Jack. E pra variar eu vou estar com ele e eu não to reclamando.

- Eu deveria ir de terno de novo? - Pergunto, andando ao lado dele.

- Com certeza... - Suspira.

Ainda sinto que não estou dando atenção suficiente pro Jack.

- Bom... - Coloco minhas mãos dentro do bolso do meu moletom. - O que tava falando aquele dia lá que você estava no uber?

- Ah, nada de mais... - Diz meio cabisbaixo.

- Você tá bem? - Paro, ficando de frente pra ele.

- Meus pais... - Permanece sério.

- O que tem?

- Não me apoiam em muita coisa, e eu realmente não acho que isso seja a relação  comum de pais e filhos... - Ergo seu queixo, vendo seus olhos castanhos me olhando.

- Eu não sou bom com conselhos e principalmente naqueles que incluem pais mas... - Suspiro. - Eu não acho que eles podem parar seus sonhos. Vai em frente, sei que você consegue. E se eles não te apoiam, eu to aqui pra te apoiar. - Ele sorri. - Pra sempre...

- Pra sempre? - Segura minha mão, claramente achando graça.

- Tá, para de me zoar, Babyboy... - O puxo pra um abraço, sorrindo.

É incrível como ele me faz sentir bem. Como faz meu coração acelerar.

- Eu também acho que amo você, Tyler... - Sorrio, beijando sua cabeça, deixando de lado todos os olhares que atraiamos.

- Deixa eu te ajudar com isso... - Chega mais perto de mim, sorrindo.

Pegando a gravata da minha mão, me ajuda. Não conseguia parar de olhar pra ele, que estava focado.

- Eu tenho que te ensinar a fazer isso um di... - Seguro seu rosto e junto nossas bocas.

Logo ele retribui, segurando meu rosto de volta.

- Meus pais podem ver a gente... - Se separa, porém deixa nossos rostos bem perto.

- Eu não estou nem aí pros seus pais... - Cochicho de volta.

- É... - Sorri. - Eu também não. - Fica na ponta dos pés, me beijando novamente.

Uma coisa não saía da minha cabeça: "de onde eles tiraram aquele áudio do Jack??"

Eu estava sentado no sofá branco do lugar onde tinha varias pessoas chiques conversando e rindo de coisas nada engraçadas. Segurava uma taça de champanhe, que tinha um gosto horrível. Pelo jeito os garçons não ligam que eu seja "menor de idade".

- Você tá bem? - Volto ao mundo real, vendo Jack do meu lado.

- Estou... - Suspiro, tomando aquilo tudo logo.

Olhando pra frente novamente, ele parecia entediado.

- Mas você não vai me contar mesmo aquele negócio do uber?

- Ah... Era só sobre uma peça de teatro, nada de mais.

- Pera, peça de teatro?? - Viro de frente pra ele, sorrindo. - Não é o que você quer fazer? Teatro?

- É... - Suspira, olhando pras suas mãos.

- E aí?? - Me olha, vendo que eu estava mesmo interessado. Sorri.

- Bom... Eles me querem pra um papel. - Sorrio feliz por ele.

- E você aceitou, né?- Eu não sabia explicar o quão orgulhoso eu estava dele.

Mas seu sorriso desaparece e volta a olhar pra frente. Automaticamente o meu também.

Me aproximo dele, imitando sua pose e olhando pro seu rosto de perfil.

- Não devia se prender ao seus pais desse jeito...

- E-Eu sei.. Mas é que... - Me olha. - Não quero decepciona-los.

- Posso te dizer o que eu faria? - Me olha atencioso. - Tacava o foda-se. - Me encosto no sofá.

- Pra você deve ser tão fácil... Eu queria ser você nesses momentos.

- Não fala assim... - Chego mais perto dele.

- Mas é a verdade. - Me olha. - Ser livre, viajar por aí sem nem me preocupar...

- Vem comigo então. - Digo rápido, o surpreendendo.

Sorrimos.

########################

7K
Kkkkkk
Kkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkk
Kkkkkk
7K

Num sei o que to fazendo
Desculpa e obrigado  ;)

𝕜𝕚𝕤𝕤 𝕞𝕖 𑁍 Fack Onde histórias criam vida. Descubra agora