Towel

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P.O.V Finn Wolfhard

Seguro ele no meu colo, o mesmo sorria segurando meu rosto. Meu coração estava acelerado e um arrepio extremamente bom passa pelo meu corpo.

Junto nossos lábios e ele entrelaça suas pernas em volta de mim. Jack me faz sentir extremamente bem.

O coloco contra a parede e ele sorri. Ficamos uns minutos nos beijando, quando escutamos a porta abrir. Nos separamos rápido.

- Ah, desculpe, Sr.Grazer. - Era aquele empregado. - E-Eu não sabia que t-tinha visitas e... - Parece se tremer só de me olhar.

- Tudo bem, Willian. - Diz o menor envergonhado.

- E-Eu só vim pegar as toalhas e trocá-las. - Suspeito. Eram quase onze da noite, trocar toalhas agora?

Olho pro do meu lado, que coçava o braço e estava vermelho de vergonha. Sorrio, o abraçando de lado. Ele encosta sua cabeça no meu peito, deixando meu coração quente.

O tal de Willian sai do banheiro com toalhas na mão.

- Me desculpe de novo, Sr.Grazer...

- Tudo bem. - O mais velho sorri fraco e sai, fechando a porta.

Eu olhava pro teto, pensando em absolutamente nada. Estava só com uma calça moletom do Jack, que ficou mais como uma bermuda pra mim. O mesmo estava do meu lado, me abraçando e dormindo feito um anjo.

Escuto algo vibrar. Olho pro lado e meu celular quase caia do criado mudo. Olho e "Desconhecido" estava escrito na tela.

Olho pro Grazer, que mantida seus olhos fechados. Tiro meu braço de trás dele lentamente, com medo de acorda-lo. Levanto da cama e vou pro banheiro, que ficava depois do closet. Não tinha nem perigo dele escutar, então só encosto a porta.

Com medo de ser a polícia, deslizo, atendendo.

- Alô?

- Tyler Jones? - Era o meu "nome".

- Isso. Quem é?

- Quanto tempo, Tyler. - A tranquilidade na voz da outra pessoa me intrigava.

- Quem é? - Repito.

- Não sei se vai lembrar de mim. Jaeden Lieberher, lembra? - Respiro fundo.

- Não, desculpa... Você deve ter ligado pro número errado.

- Na verdade não, Finn. - Me olho no espelho. - Assim, é o seguinte: no restaurante onde você estava com Jack a umas horas, AGORA.

- Como você sabe disso? - Pergunto com medo da resposta.

- Eu sei de tudo. "Triângulo cara", não é como você diz? Vem. Logo. - Diz, desligando na minha cara em seguida.

Olho pra Jack pela fresta da porta. Ainda dormia. Pego minha roupa e coloco meu tênis sem meia mesmo.

Da última vez que não fiz o que Jaeden queria deu muita merda pra mim. Não quero que isso aconteça de novo, ainda mais agora que tem duas pessoas com quem me importo por perto: Mills e Jack.

Abro a porta do quarto do menor devagar e a fecho do mesmo modo.

Chegando perto do restaurante, avisto ele, olhando pro relógio. Olho pro céu, procurando paciência. Jaeden não é fácil de lidar, não mesmo. Da última vez quase me matou, mesmo nem tocando em mim.

O cara é um gênio. Ele pensa em tudo e sempre tem o melhor plano. Nunca vi ele perder. Sempre foi o cérebro da operação, o resto era problema de quem o contratou. E ele não cobra barato por seus serviços.

Ando até ele, que nem me olha, porém me vê.

- Atrasado, como sempre. - Encosto na parede. - Eu vim só pra conversar, Finn. Faça o favor de esvaziar seus bolsos.

- Por que?

- Não estou armado, não vou ficar em desvantagem. Anda. - Tiro do meu bolso minha arma de mão e a coloco no chão.

Estava escuro, ninguém conseguia nos ver. O restaurante, fechado.

- A da sua cintura também. - O encaro com raiva.

Tiro de lá mais uma arma, só que menor.

- E a sua faca do tornozelo. - Eu odeio isso.

Tiro de lá e coloco junto com o resto.

- Melhor, não é? - Faltava só eu soltar fumaça pelos ouvidos.

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