Capítulo XVI

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Entro no meu quarto e vejo as malas do pedro e da Julia. Pego as duas e coloco no corredor. Depois que ele se mudou, eu fiquei com esse quarto, morei aqui por um tempo, não queria ficar incomodando o Guilherme, então minha vó me deu esse quarto. Me sinto muito melhor aqui do que na casa do Gui.

— O que deu em você? — Minha vó fala entrando no quarto.

— Deixa que eu falo com ela vó. — Gui diz só que minha vó nem se mexe.

Depois dos dois me darem diversos esporros, falarem abeça, eles se acalmam.

— Eu fico aqui, só não vou sair do meu quarto, ele foi embora então que durma na sala agora.

— Foi por isso que você ficou com raiva? Achou que eu ia te tirar do seu quarto? — só concordo com a cabeça pra eles irem logo embora. — Meu amor, se eu dei ele pra você é seu. Alias tem vários quartos vazios, nem todo mundo ta aqui. Eles ficam em outro.

Eu concordo, minha vó fica mais alguns minutos falando o quanto me ama, pra eu parar de ser boba, até sair do quarto. Porém Guilherme ficou, enquanto minha vó falava ele não disse uma só palavra, foi só ela sair pra ele começar.

— Você está sendo infantil. Eu não sou a vovó, sei que não foi nada por cauda de quarto. Você tem que crescer, se esta com raiva dele, fala com ele, e não desconta na menina, ela nem deve saber de vocês.

— Precisava ele chegar com a família? No meu aniversário? se ele quis mostrar que me superou, ele conseguiu.

— Então faça o mesmo, supera isso.

Eu abaixo a cabeça e ele da um beijo na minha testa. Guilherme tem razão, vou mudar esse meu comportamento. Limpo o rosto, e volto até a sala de estar onde estão todos. Com tudo isso eu esqueci do Vini coitado, ainda bem que a Cami tava com ele. Vejo o Pedro e a menina conversando com uns primos.

— Desculpa pelo meu comportamento, estou passando por uma fase complicada. — Falo olhando a menina, nem vou me dar o trabalho de tentar lembrar o nome dela.

— Tudo bem, todos temos nossos problemas. — Ela responde e abre um sorriso.

Por mais que eu queira ter raiva dela, ela parece ser uma boa pessoa, e pra completar é linda, não sei se é a gravidez, mas a pele dela é impecável. Cabelos escuros medianos, pele clara e olhos escuros.

— Se quiser, vamos em uma balada mais tarde, se quiser ir,  será bem vinda. — Olho pro Pedro. — Bem vindos.

Guilherme se aproxima e para atras de mim. Ele passa o braço pelo meu pescoço como se fosse me dar um mata leão.

— Eu estou cansada da viagem, hoje vou só dormir. Obrigada. — ela vira pro pedro. — Mas o Pedro vai, ele precisa sair.

— Eu vou ficar com você. Deixa a festa pra outro dia.

— Para Pedro, vamos. Faz tempo que você não vem, hoje é minha noite livre, depois de hoje, só trabalho. — Guilherme fala.

— É até bom, quero descansar e com ele é difícil, ele se mexe muito durante a noite. — ela abre um sorrisinho.

— Eu sei. — ela mal termina de falar e eu já solto isso. Guilherme da uma apertada no meu pescoço. — Já esta tarde, vou me arrumar, o que vocês decidirem está bom pra mim.

Saio de perto deles e vou até o Vini, ele abre um sorriso só e me ver se aproximando, quando eu chego Cami da um beijo na minha bochecha e vai pra perto do Gui.

— Trouxe roupa ou vai pra casa se arrumar? — Me sento no braço do sofá do lado dele.

— Ta no carro a mochila. Vamos lá comigo pegar.

Meu Querido PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora