Capítulo XVIII - Pedro.

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Chego em casa e vou direto pro meu quarto novo, to ficando no quarto que era do Tiago, a primeira porta a direita no corredor. Entro em silencio, Julia está dormindo. Decidi dividir o quarto com ela, tenho medo de algo acontecer e eu não estar perto. Vou pro banheiro e tomo um banho rápido, coloco uma samba canção. Pego meu telefone e são quase 5 horas da manha. Deito na cama mas não consigo dormir. Meu celular apita uma notificação.

Giovanna: 

Quero conversar com você amanha.

Eu: 

E por que não agora?

Giovanna:

Pensei que estava dormindo, deixa pra amanha, quero falar pessoalmente.

Como estou sem sono, vou até o quarto dela. Paro na porta antes de bater, será se ele ta com ela aqui? Melhor esperar amanhecer mesmo. Dou meia volta e vou em direção ao meu quarto quando escuto o barulho da porta destrancando e abrindo.

— Errou de quarto? — Giovanna aparece atras de mim.

— Você disse que queria falar pessoalmente, então eu vim aqui.

— E tava voltando por que? Se arrependeu?

— Não queria incomodar vocês. Boa noite. — Continuo andando pro meu quarto.

— Vocês? — ela está olhando fixamente pra mim. — Eu to sozinha.

— hum. — Ficamos nos encarando. — Oque você quer conversar? — Falo e me aproximo.

— Quer entrar? — Ela abre passagem pra eu entrar.

Passo por ela e meu corpo todo se arrepia, entrar nesse quarto com ela novamente, me trás boas lembranças, foi nessa cama que transamos pela primeira vez. Tenho que me controlar pra não ficar de pau duro. As lembranças, essa roupa que ela está. Ela ta vestindo uma camisola bem transparente, daqui de onde estou da pra ver exatamente a calcinha dela.

— O que foi aquele show na festa? — ela é bem direta.

— Era isso que eu ia te perguntar. Fez isso pra me irritar? por que se foi, meus parabéns, você conseguiu.

— Te irritar? Eu ganharia o que com isso? Você ta se achando de mais.

— Se não foi pra me irritar, eu não sei. Aquele moleque é escroto, só deve ter vindo atras de você pra transar, você é mais inteligente que isso. Por que ta sendo tão idiota?

— Eu to sendo idiota? querer beijar na boca, me distrair é idiotice? me poupe. — ela da um sorriso estranho. — Entendi o que ta acontecendo. Você ta com ciumes. Você pode sair por ai beijando e transando com um monte, mas quando me vê beijando outro cara surta.

— Tô com ciumes mesmo. Não vou dar uma de fodão e falar que não, mas isso vai alem, eu quero te proteger. — Não acredito que disse isso em voz alta. Mas é a verdade, e agora ela sabe.

— Não estou em perigo, não precisa me proteger, eu faço isso sozinha. Depois desses anos, aprendi a me virar, não sou mais aquela menina que precisa ser salva por você.

— Eu sei que não, mas eu não consigo evitar. — Essa pequena discussão só aumenta o tesão que tenho nela, sem que eu me de conta meus olhos se fixam na boca dela.

— Para de olhar pra minha boca, isso aqui não vai dar em beijo e você sabe. — ela se afasta e eu seguro em seu braço.

— Só esse? — eu falo.

A puxo e a beijo, ela retribui, abrindo passagem pra minha língua. Aperto forte a bunda dela, até ela soltar um gemido pela dor. Enfio minhas mãos por baixo da camisola e a tiro. Desço os beijos para o pescoço a fazendo arrepiar. Agarro um dos seus peitos enquanto abocanho o outro, e mais uma vez ela deixa escapar uns gemidos. Ela me puxa e me beija, um beijo sedento, repleto de luxuria. Puxo a mão dela pra dentro da minha samba canção, ela agarra meu pau e começa com uns movimentos de vai e vem.

— O que estamos fazendo? — Ela pergunta com a voz falha.

— Você sabe o que estamos fazendo. — Sussurro no ouvido dela. — Se quiser que eu pare é só me falar.

— Só não para. 

— Você é quem manda.

Puxo ela pro meu colo e a levo pra cama, arranco a calcinha em um só movimento. Paro um instante pra observar essa beldade nua. Ela me olha com cara de safada e morde o lábio inferior. Fico por cima dela e a beijo, vou descendo e a beijo na barriga, desço mais um pouco e o corpo dela já estremesse. A chupo devagar, amo o gosto dela na minha boca, a cada movimento que eu faço, o corpo dela responde.

— Eu vou g-gozar! — e assim acontece.

Subo e ela me beija ferozmente, encaixo meu pau nela e empurro, sem muita delicadeza. Ela crava as unhas nas minhas costas me fazendo ir mais fundo. Começo com as entocadas e ela grita de prazer.

— Shhhh! Quer acordar todo mundo? — ela nega com a cabeça e eu a beijo.

O ritmo fica cada vez melhor, cada vez que entro nela vou ao céu e volto. Sinto que meu orgasmo já esta está próximo, aumento a velocidade e já sei quando ela ta prestes a gozar novamente. Ela me arranha todo e gozamos juntos. Deitamos lado a lado, os dois ofegantes. Ela deita no meu peito e assim dormimos.

Achei que depois que transasse com ela o desejo fosse diminuir, mas pelo contrário. Quero isso todos os dias e o dia todo. Como é bom ficar assim de novo. Espero que tudo volte como era antes.

Meu Querido PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora