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Capitulo não revisado, então me desculpem pelos erros ortográficos. Boa leitura.

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— Acho melhor ficar em casa hoje. — Pedro fala enquanto anda de um lado para o outra na cozinha. — Pra se acontecer alguma coisa eu estar por perto.

— Sabe que estão todos esperando por você, além do mais tem algumas coisas pra você assinar, lembra que o Guilherme precisa disso pra assumir o controle da empresa? — Ando até ele e o forço a ficar parado, daqui a pouco ia abrir um buraco na minha cozinha. — É melhor você ir, a medica disse que poderia ser amanha, não que seria.

— Não quero estar longe quando minha pequena Estrella nascer.

Depois do sonho que ele teve de que era uma menina, nada tira isso da cabeça dele. E eu até prefiro assim, agora as energias dele estão todas voltadas pra gravidez. Há quinze dias recebemos a noticia de que o irmão dele não melhorou nada com as fisioterapias, que é noventa por cento de chance dele nunca mais andar novamente.

Desde então voltamos pra nossa casa, e fica um revezamento de carros de policia parados na nossa porta. O delegado ainda não conseguiu prova nenhuma pra prender a Alice, mas a justiça é assim mesmo, tem seu momento de espera antes de finalmente ser feita.

A campainha toca e eu me apresso em abrir a porta, desde que vim pra cá não fico sozinha um minuto, quando não é o Pedro, é o Gus e até mesmo o Vini.

— Bom dia princesa e príncipe do dindinho. — Gus abaixa e da um beijo primeiro na minha barriga.

— Já disse, não é menino, aceitem! — Pedro grita da cozinha. Apenas reviramos os olhos, não queríamos contrariar ele. — Já que o Gustavo chegou, vou lá rapidinho assinar os papeis e já volto.

— Vai com cuidado. — Dou um beijo nele quando ele chega na porta.

— Eu sempre tomo cuidado. — Vejo ele entrando no carro e pegando a pista.

— Por que ele não usa mais o carro dele? — Gus pergunta assim que volto pra dentro.

— Ele fala que o meu tem o meu cheirinho. — Não conseguia evitar o sorrisinho que isso sempre me causava. — Vamos fazer algo pra comer? Curtir uns filmes?

— Por favor.

Como de costume, entramos na cozinha e eu me sento enquanto ele cozinha. Meu dom de culinária fugiu de mim quando engravidei. Não que eu tive muito, mas o pouco que eu tinha já era.

Gustavo estava me contando sobre como anda sua vida amorosa, saudades das histórias dele que sempre terminavam em desastres.

— Tem algum telefone tocando. — Gus fala.

Vou atrás do som e encontro eu celular na cabeceira da minha cama. O nome que aparevia na tela era o do delegado.

Espero que sejam notícias boas. Espero que sejam notícias boas. Espero que sejam notícias boas.

Repito esse mantra antes de atender a ligação.

— Oi. — falo assim que levo o telefone a orelha.

— Está em casa? — Ele fala com uma urgência.

— Sim, o que foi?

— Seu carro está aí?

— Não, o Pedro foi trabalhar com ele. O que foi?

— Estou indo aí. — Logo a ligação é encerrada.

Meu Querido PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora