capítulo X

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Vic

  Acordo sentindo seu braço e sua perna sobre mim , como eu sonhei com isso nesses últimos dias .

  Me levanto da cama com cuidado para não o acorda , vou até minha cômoda e pego meu celular e vejo que já são sete horas da manhã , tenho um pouco mais de duas horas para me arrumar e ir para o aeroporto . Vou para meu banheiro e me olho no espelho , vejo as marcas que ele deixou pelo meu corpo , fico me analisando por um tempo  me olhando , não me arrependo da noite que tivemos e como não me arrependo de ter me entregado há ele .

   Pode me chamar de trouxa que depois de tudo eu ainda entregar minha virgindade há ele , mas não penso assim , me entreguei ao homem que eu gosto , há uma pessoa especial para mim , não foi em uma balada ou em uma noite de bebedeira como muitas conhecidas minha fizeram .

   Terminei meu banho coloco minha roupa , pego meu celular e mando uma mensagem para Pat passar em uma farmácia para mim, já que hoje ela não dormiu em casa . Peço uma pílula do dia seguinte .

  Término de me arrumar e coloco minhas malas para fora do quarto fazendo o mínimo de barulho o possível , pode me chamar de covarde mais não quero me despedir dele , quero guarda na lembrança da nossa única noite juntos mais sem despedidas .

   Deixo as malas fora do meu quarto e desço para tomar café com minha família antes de partir . Chego na cozinha está todo mundo aqui , meu pai , minha mãe , meu irmão , minhas irmãs , a Iasmyn , tio Lk com tia Nat e os filhos . Meus olhos enchem de lágrimas mais não as deixo escorrer . Comprimento todo mundo com um bom dia e me sento para comer .

    A conversa em torno da mesa flui normalmente , ninguém pergunta sobre ontem e nem sobre o Menor e eu também não falo nada , não demora muito a Pat chega com o Ferrugem , meu pai os olha de cara feia e meu tio começa a rir mais ninguém comenta nada .

   Não sei como a Pat e ele acham que o relacionamento deles ninguém sabe , só se for cego , porque não tem outra explicação . Ela me dá uma piscadinha , sinal que ela comprou o remédio .

    Quando está perto da hora de eu sair meu pai e minha mãe me chamam no quintal para conversarmos e eu vou .

   Zóio - Tem certeza que ainda quer ir , eu sei que ele dormiu com você , não vou me fazer de besta , você pode ficar e lutar pelo quê quer filha .

     Vic - Nada mudou pai , foi apenas uma noite e nada mais .

   Zóio - Quero saber como eu criei minhas cria para ser tão burros e covardes ?

   Vic - Não sou covarde e nem burra pai , só não vou lutar por uma pessoa que não me merece e foi isso que ele me mostrou .

   Duda - Você está agindo com a raiva e mágoa minha filha , quando  tudo esfriar pode ser tarde de mais .

   Vic - Ele escolheu outra e não tem nada que eu possa fazer no momento a não ser deixar ele quebrar a cara ou ser feliz .

  Zóio - Você que sabe filha , mais por mim você não sairia daqui .

    Vic - Eu vou mais eu volto pai .
 
   Duda - Você se despediu dele ?

   Vic - Ele tá dormindo , é melhor assim , agora vamos entrar que quero me despedir de todos .

    Entro para dentro e me despeço de todos , choro e seco muitas lágrimas deles também com a minha mãe , principalmente das pequenas . Na hora da saída olho para a escada e o vejo na ponta na parte de cima , nos olhamos encarando um ao outro sem dizer nada e nem tomar a atitude de se aproximar , o clima quebra quando Pat me chama falando que está na hora de irmos para mim não me atrasar , o olho de novo e vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto e ele não faz a mínima questão me me esconder ela , minhas lágrimas também escorre mais ao contrário da dele as minhas não é uma só .

   Me viro para falar com meu pai para me despedir já que ele não pode me levar por causa da polícia . Quando volto a olhar para a escada ele já não está mais lá e também não está em nenhum canto a vista . Saio de casa com o coração partido deixando vários pedaços dele para trás , um pedacinho meu ficou com cada pessoa que se encontra dentro dela  .

    Pat e minha mãe me levam ao aeroporto junto com o Ferrugem no carro , atrás de nós vai mais um carro com soldados com a ficha limpa . Acho que vou me acostumar andar por aí sem escolta .

   Chegamos no aeroporto Pat coloca uma sacola na minha bolsa disfarçadamente , me despeço delas e sigo para fazer o check-in e sigo para o avião , do Rio para São Paulo não demora muito a viagem , eu queria ir de carro mais por conta da minha segurança meu pai não deixou .

   Me sento no meu assento , pego a sacola que a Pat colocou na bolsa e leio a bula , peço a aeromoça uma água para beber , não demora muito ela o trás , pela a bula do remédio vejo que ele pode me causar reações então deixo para tomar quando chegar ao meu novo apartamento , para não correr o risco de passar mal no avião .

    Não demora muito o avião posa , desço dele e eu pegar minhas malas . Quando chego na saída do aeroporto vejo São Paulo a minha frente .

   Agora vida nova e novos ares , quem sabe um novo amor ?

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