Uma moça religiosa era o exemplo para muitos. Nas ruas sua família era uma das melhores, mas em casa era totalmente ao contrário.
Na igreja onde seu pai era pastor sempre ia Jeon, o menino que só tinha a cara de anjo. Mas enquanto estava com seus am...
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S.O.M.I.N
Acordei na manhã seguinte, com meus pensamentos em outra dimensão, como se eles fossem uma loja mágica. Arrumei os lençóis que estavam bagunçados sobre a cama. Fui para o banheiro, escovar os dentes, banhar. Quando sai, me sequei com a toalha no quarto, coloquei o uniforme da escola e desci às escadas.
Tive a bela imagem de meus pais se beijando na sala, engana-se quem pensa que era só um selinho, na verdade, era um beijo bem picante. Não quis atrapalhar o casal, segui em silêncio para a cozinha, na esperança de encontrar alguma coisa boa para comer. Encontrei pão com leite, sentei-me na cadeira perto do balcão e desfrutei da refeição.
Vi o horário, agora sim vou ter que interromper o casal, se eu não fizer isto acabarei me atrasando. Desci da cadeira e voltei de novo para a sala de estar.
— Pai, eu preciso ir para a escola. — Falei, coçando a cabeça. Foi nesse momento que eles pararam o beijo.
— Já está tão tarde assim?
— Infelizmente.
Ele se despediu de mamãe, eu fiz o mesmo. Seguimos para a garagem, em busca de seu carro. Adentrei no mesmo, e seguimos o caminho.
— Pai. — O chamei. — Bem que o senhor podia me ensinar a dirigir.
— Para você bater meu carro em algum poste de luz? Não.
— Nossa, eu não sou tão desastrada assim, não.
Quando chegamos na escola, desci do carro e fui para o pátio. Vi Anny conversando com Taehyung, não quis interromper. Fui para um lado oposto, vendo JungKook conversar com uma garota — Não vou mentir, meu sangue ferveu. Ela estava se jogando para cima dele, mas pude ver que ele sempre se afastava da mesma, chegou ao ponto de Jeon sair de perto da garota.
Eu sentei em um banco, fingindo olhar para o céu, quando ele se aproximou de mim.
— Oi...
— Oi, JungKook! — Abri um sorriso. Ele me roubou um selinho.
Fomos para a sala de aula, tendo a visão dos outros meninos. Sentamos em cadeiras próximas. Quando sino bateu, a aula de história se deu início. Até que os horários se passaram rápido. Hoje temos o intuito de ir para casa de TaeHyung, e a mesma coisa vai se repetir — Bebidas, cigarros. Já estou farta com isso, poxa, meus amigos não podem viver para isso.
Chamei Jeon, para conversamos em uma cafeteria depois da aula, ele aceitou. E, quando o momento chegou, seguimos para o local. Por um milagre, JungKook foi o caminho inteiro com minhas mãos entrelaçadas com as suas. Ele até que está gostando de nós...
Fizemos os pedidos, e nos sentamos na grande mesa, ele de frente para mim.
— JungKook, eu preciso falar algo para você. — Falei.
