Uma moça religiosa era o exemplo para muitos. Nas ruas sua família era uma das melhores, mas em casa era totalmente ao contrário.
Na igreja onde seu pai era pastor sempre ia Jeon, o menino que só tinha a cara de anjo. Mas enquanto estava com seus am...
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S.O.M.I.N
A mesa estava pronto, assim como eu e o casal à minha frente. Eles estavam tão fofos juntos — Eu shippo muito meus pais —, trocavam carícias. Sei que a expressão de mamãe será até favorável, mas e a de papai? Ele sempre tem aquela carinha de anjo, mas quando se transforma parece um fantasma amedrontador.
Me sentei na escada, esperando o horário. É nesses momentos que o relógio resolve andar para trás, ao invés de dar logo o tempo.
Um bom tempo depois, a campainha tocou. Fui atender, é Anny e Taehyung: — Oi! — A menor me abraçou. — Tudo bem?
— Sim Anny. Entrem. — Dei espaço.
Depois de mais tempo, chegou o restante dos meninos. Menos a pessoa que mais importa nesta ocasião. Aonde o Sr. Jeon resolveu se enfiar agora?
Como estava todos a mesa, minha mãe acabou me chamando também. Ela já ia servir a comida, mesmo eu pedindo para ela esperar. E graças ao bom Deus, a campainha tocou. Fui atender, e quando abri era ele.
— Demorou. — Disse, fechando a porta atrás de mim.
— Desculpa, eu tive que buscar isto. — Estendeu um buquê de rosas brancas, fazendo minha raiva sumir, brotando um sorriso em meus lábios. — A propósito, gostei do vestido. — É um vestido que não uso a décadas, também ficou apertado igual ao uniforme. Estilo princesa, até o joelho e da cor salmão.
— Oh... Obrigada. — Peguei o buquê. Dei um beijo rápido no maior. — Melhor entrarmos.
Abri a porta novamente, aproveitando que todos estavam na cozinha, e coloquei o buquê num vaso na sala de estar. JungKook com suas tentativas de me beijar, aproveitou o momento e fez isto na sala mesmo. Depois do beijo quente e confortável, fomos até a cozinha.
— Boa noite. — Cumprimentou todos e se sentou na mesa, ao meu lado.
Mamãe começou a servir todos, ela e sua mania de tratar nós como crianças. Jeon me olhava, e intercalava também seu olhar sobre mamãe.
Comemos todos, na maior animação.
— Então, você e Tae estão juntos mesmo? — Mamãe perguntou.
— Oh, sim. — Tae respondeu, com seus sorriso quadrado.
— Isto é bom. — Comentou papai.
— E as provas? — Perguntou Yoongi.
— De mal a pior. — Respondeu Jimin. Meu pai nem se deu ao trabalho de rir. — Ops... — Jimin se deu conta da expressão do seu diretor.
JungKook segurou minha mão, a dele parecia um poço de suor. Tadinho, está nervoso. Apertei sua mão, em conforto.
Depois do grande — nem tanto — banquete, mamãe serviu a sobremesa. E antes de comê-la eu me pronuncie, já que JungKook estava ocupado olhando para o teto: — Esse jantar tem segundas intenções. — Todos me olharam. — Mãe... Pai... — Eles pararam de comer para me encarar.
