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S.O.M.I.N

Acordei com às luzes do sol em meu rosto, é um dia claro — óbvio —. Aproveite que havia tempo antes de ir  para à escola e fiquei enrolando na cama. Como o tédio se fez presente, fui dar uma espiadinha em meus pais. Quando cheguei no quarto, pude ver a imagem clara dos dois dormindo juntinhos: Casal melação, mas são fofos.

Voltei para meu quarto, com medo de acordar os dois pombos. Já no banheiro, apressei-me de escovar os dentes, banhar com a água morna. Água quente em meu corpo é como um calmante; me afasta muitos pensamentos ruins, não que eu tenha muitos — só um pouco. Terminei mas admito, a vontade de ficar embaixo do chuveiro era maior que tudo. Coloquei o uniforme, cabelos soltos e sem maquiagem. Nada contra, mas maquiagem e eu só da certo quando minha vontade é muito grande para usá-la.

Caminhei até a cozinha, minha barriga roncava de fome. Com certeza minha mãe já deve estar acordada, ela nunca acorda tarde, só quando está cansada. Pensa numa mulher que é boa para cozinhar. Quando cheguei, vi que ela estava lavando a louça e, meu pai segurando sua cintura e beijando suas bochechas. Esses dois...

— Bom dia. — Me aproximei do casal e lhes abracei, um abraço bem dado para dois apaixonados.

— Bom dia, querida. — Minha mão falou, parando de lavar a louça para acariciar meus longos cabelos.

— Bom dia, meu bem. — Prosseguiu meu pai.

Sentei-me na cadeira perto da mesa, minha mãe costumava fazer comidas ocidentais pois assim era mais prático no café da manhã. Acabei comendo pão com mortadela e suco de limão. Meus pais já haviam comigo, sem mim, injustiça.

Olhei para o relógio de meu novo celular, era um modelo atualizado, fiquei feliz pelo presente de minha mãe. Era hora de ir ao inferno, quer dizer, escola. Aparentemente hoje teria uma bela carona por hoje.

— Vamos? — Falou meu pai, pegando às chaves do carro no pequeno balcão.

— Sim. Tchau mãe. — Acenei para ela, enquanto, meu pai foi até a mesma e roubou lhe um selinho.

Descemos pelas escadas do prédio, com meu pai atrás de mim. Às coisas estavam tranquilas, o casamento seria daqui alguns dias, me mudaria de novo mas dessa vez para um local melhor, vulgo: casa de meu pai. Entrei no carro do maior, era um modelo preto, só não sei qual porque não entendo nada de carros.

Saímos da garagem. Às ruas em plena seis e trinta e cinco da manhã não era muito movimentadas, pessoas também não seriam burras de acordar esse horário. O silêncio era e é uma arma que sempre uso pois, nunca tenho assunto. Então, prosseguimos o caminho assim até chegarmos à escola. O portão grande foi logo aberto.

— Já vou indo. — Disse para papai, logo abracei ele. O mesmo disse um ''Okay''. Sai do carro meio sem jeito. Pude ver por um milagre de Deus que, Park Anny havia chegado cedo da escola. Isso nunca acontecia.

𝐈 𝐍𝐄𝐄𝐃 𝐔 ➳ 𝐉𝐞𝐨𝐧 𝐉𝐮𝐧𝐠𝐤𝐨𝐨𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora