Capítulo 16

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Pov. Laysse

Os primeiros raios de sol entravam pelas grandes janelas do hotel, esfreguei os meus olhos e virei para o lado e encontrei um um lindo buquê de rosas cor de rosa sobre a cama. Me sentei cobrindo o meu corpo nu com os lençóis e pego um pequeno bilhete esboçando um sorriso.

 Me sentei cobrindo o meu corpo nu com os lençóis e pego um pequeno bilhete esboçando um sorriso

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"Para a mulher mais bonita do universo.

Ps: Me desculpe por ter saído sem te avisar, o senhor Lowell precisava de mim, você estava tão maravilhosa dormindo que eu não quis te acordar.

TE AMO❤️."


- "Eu também te amo, Charlie"

Me levantei da cama e fui direto para o banheiro tomar banho. Já que em poucas horas voltaríamos para Nova York.

A água fria caia sobre a minha pele enquanto lembrava as carícias de Charlie, inconscientemente passei minha mão sobre meus lábios, me lembrando dos beijos ternos e apaixonados de Charlie.

Jamais havia me sentido assim em toda a minha vida, me sinto tão amada e com só umas carícias faz vibrar cada parte do meu ser.

Saí do banho para vestir algo para ir tomar café da manhã no restaurante do hotel.

[...]

Já era a hora de irmos embora para o aeroporto, Charlie veio para o meu quarto me ajudar com a minha mala.

- "Você está pronta, Srtª Benson." - ele diz entrando no quarto.

- "Estou sim, Collins" - nós rimos diante do nosso pequeno jogo.

Me aproximo dele e ele rodeia minha cintura com suas grandes mãos. Coloco meus braços ao redor do seu pescoço, diminuindo a distância para lhe dar um terno beijo nos lábios e me separo dele esboçando um sorriso.

- "E o que foi isso?" - ele sorri de lado.

- "Porque você é o homem mais cavalheiro e amoroso que já conheci, e isso é só um agradecimento pelas lindas rosas." - eu lhe dou outro beijo. - "E este outro porque te amo." - eu sorrio.

- "Você é maravilhosa, te amo." - ele me beija.

- "Te amo mais, mas já temos que ir está ficando tarde." - digo e ele assente.

Antes de sairmos do quarto, eu limpo a boca de Charlie já que estava suja com um pouco do meu batom. Peguei o buquê de rosas entre minhas mãos e Charlie a minha mala, e saímos do quarto.

Chegamos na limosine e vejo que o senhor Lowell já estava dentro junto com o senhor Jenkins, apenas esperando que eu chegasse.

- "Bom dia senhores, me desculpe a demora" - eu digo entrando na limosine com as minhas rosas.

- "Bom dia senhorita Benson e não se preocupe chegou a tempo." - o senhor Lowell diz sem olhar pra mim.

- "Desculpe a pergunta Srta Benson, mas e essas rosas?" - Joseph diz ajustando os seus óculos.

O senhor Lowell tira os olhos do seu celular e olha pra mim. Os dois homens na minha frente me me olham atentos.

- "Me enviaram hoje de manhã." - eu sorri um pouco nervosa.

- "Algum admirador?" - o senhor Lowell pergunta levantando a sobrancelha.

- "Para ser mais precisa foi o meu namorado quem as enviou." - eu sorri

Olhei na direção de Charlie e pelo espelho do retrovisor eu consegui ver que ele sorria de orelha a orelha.

- “Dá pra ver que o seu namorado é muito atencioso com você.” - Joseph diz e eu assenti.

- “Ele é sim, senhor Jenkins.” - eu sorri.

- “E qual é o nome do afortunado senhorita Benson?” - o senhor Lowell pergunta curioso e eu engulo em seco a saliva.

- “Me desculpe senhor Lowell, mas o nome do meu namorado não deve importa-lhes, já que se trata da minha vida pessoal.” - digo e ele desvia o olhar.

- “Você tem razão, me desculpa pela indiscrição, senhorita Benson.” - ele diz e eu assenti.

O silêncio se fez presente durante todo o caminho até Nova York e eu agradecia isso, já que eu não queria que eles me questionassem mais sobre esse tema. A minha vida pessoal e amorosa, só diz respeito a mim e não devia lhes importar.

[...]

Havíamos chegado do lado de fora da Corporação Lowell, eu estava morta de cansaço, essa viagem consumiu muito de mim.

- “Bom já chegamos. Senhorita Benson você pode tirar a tarde livre, te espero na segunda-feira cedo no meu escritório.” - o senhor Lowell diz e eu assenti.

- “Obrigada senhor.” - eu peguei a minha mala. - “Com licença eu vou me retirar, que vocês tenham um bom final de semana.”

- “Até segunda senhorita Benson.” - Joseph diz.

Eu sorri amavelmente, peguei um táxi e fui direto para o meu apartamento.

Ao chegar em casa, eu tirei os meus sapatos, coloquei as rosas em um jarro com água e fui direto para o banho.

Eram 7 horas e eu decidi ficar de pijama, já que não tinha nenhuma intenção de sair. Ç Estava sentada no sofá assistindo televisão enquanto comia um pouco de sorvete, quando escutei a campainha tocar e rapidamente fiquei de pé para atender a porta.

Ao abri a porta, vi que Charlie estava parado do outro lado da porta, eu me joguei em seus braços para abraçá-lo e ele correspondeu.

- “O senhor Lowell me deu a tarde livre, por isso eu resolvi ver a minha linda namorada.” - ele sorri pra mim.

- “Eu me alegro por isso meu lindo, mas lembre que você tem uma filha pequena que também precisa de sua atenção.” - eu disse dando um passo para o lado para que ele entre.

- “Eu sei, não pense que eu sou irresponsável, eu fui ver ela também e amanhã eu vou compensa-la, mas eu gostaria que você nos acompanhasse.” - ele sorri.

- “Claro que eu vou, seria uma boa oportunidade para conhecê-la. Você tem alguma ideia de onde você vai levá-la?” - pergunto e ele nega.

- “Na verdade não.” - ele sorri nervoso.

- “Amanhã será um dia agradável, então  poderíamos ir ao Central Park, andar de bicicleta ou patins, ou até mesmo fazer um piquenique. Sabe, essas coisas ao ar livre.” - eu sorri.

- “Eu adorei a ideia, amanhã vamos ao Central Park.” - ele diz.

O resto da tarde, Charlie decidiu ficar no meu apartamento, nós conversamos, assistimos filmes e obviamente aconteceu algo mais.

Estar em uma relação com Charlie, me deixa verdadeiramente feliz, minha mãe sempre acostumava dizer “As melhores coisas sempre demoram a chegar” e isso é verdade, esperei muito tempo para ter um relacionamento e quando enfim chegou, eu nunca imaginei que tudo fosse assim tão maravilhoso e muito menos um homem assim como Charlie, tão carinhoso, doce e cavalheiro. E apenas quem conhece esse lado dele, é sua filha e eu.

Eu fico um pouco nervosa com a ideia de conhecer a sua pequena, de saber e ver como ela vai agir, com o fato de seu pai ter uma namorada.

Charlie me disse para não me preocupar com isso, que apesar de sua filha ter apenas 4 anos, ela é muito madura para a sua idade.

*Eu só espero que as coisas se saíam bem...*

Te Protegerei (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora