#11

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Acordo atordoada, e com uma dor irritante de cabeça, que a fazia latejar como se um martelo estivesse dentro dela.

- você está bem? - Daniel diz tocando a minha mão, mas eu logo desvio de seu toque.

- como pôde me expor ao perigo desta maneira! - digo com decepção.

- eu só queria que todos vissem, contra o quê lutamos - Heitor o interrompe.

- cala a boca, Daniel. Isso foi ridículo! - Heitor diz se sentando ao lado da cama.

- eu sinto muito - Daniel diz arrependido.

- está bem - reviro os olhos.

- eu já vou indo... - ele se levanta cabisbaixo - vamos?- Daniel diz se referindo a Heitor.

- eu já vou - Heitor diz irritado e Daniel sai do quarto.

- e então? Você está tendo um caso com Nathaniel White...? - ele pergunta de sobrancelhas erguidas.

- não seja idiota, Heitor... - sorrio amarelo.

- não minta para mim, irmã - ele diz sério.

- nós... só nos conhecemos melhor - digo olhando para baixo.

- você está na idade, Sah- ele faz uma pausa- mas não com ele - termina sério.

- por que? Eu não entendo - suspiro.

- o pai dele, simples. Eles são viciados em poder, fariam qualquer coisa pelo lugar de Daniel. E eu suponho que Nate seja fruta podre como o pai - explica ele calmamente.

- mas eu posso cuidar de mim mesma - tento argumentar.

- Safira, eu quero que fique longe dele! - ordena.

- mas...- ele me interrompe.

- sem mais...- ele suspira cansado - apenas obedeça, só dessa vez...- completa.

- é só isso mesmo? - indago.

- como assim? - ele pergunta se arrumando na cadeira.

- vocês parecem temer algo - suponho.

- eu apenas não quero a minha irmã com aquele...aquele bastardo - ele rosna.

- bastardo...? - pergunto.

- ele não é normal, Safira. É só disso que precisa saber - ele se levanta.

- mas, Heitor...- choramingo.

- nem vem com "Heitoooor" - ele imita a minha voz.

- idiota - sussurro.

- eu ouvi - ele diz saindo do quarto.

Reviro os olhos e levanto lentamente da cama, para não ocorrer o risco de  ficar tonta.
Assim que levanto, sou atingida por uma pedrinha na cabeça.

- ai!! - reclamo sentando na cama de novo.

- opa... eu achei que a janela estava fechada - Nate diz pulando a minha janela.

- como você subiu até aqui? - pergunto de boca aberta.

- sou um lobo ágil - ele se gaba.

- você precisa ir - digo abrindo a porta e vendo se tinha alguém no corredor.

- você está bem? - ele me vira segurando o meu rosto com as duas mãos.

- estou...- digo sorrindo de leve.

- que bom - ele me dá um selinho.

- Heitor suspeita de nós - digo com um tom de preocupação.

- nossa família tem uma fama ruim...- ele revira os olhos - não sei se já percebeu - ele ironiza.

- ele me disse - digo.

- apenas ignore - ele me beija.

Suas mãos apertam a minha cintura contra o seu corpo.

- agora não, Nate! - paro o beijo antes que se intensifique.

- por que? - ele pergunta fazendo biquinho.

- porque alguém pode me chamar ou coisa do tipo, é quase hora do almoço - explico rindo.

Ele vai até a porta, e tranca.

- resolvido! - ele vem até mim.

- Nate! - digo tentando não me arrepiar com os seus beijos no meu pescoço.

- shh...- ele me beija.

Quer saber...? Que se dane!.

- ok, você ganhou... - digo o empurrando o fazendo cair na cama.

Ele senta na cama com um olhar divertido, e eu apenas me aproximo, e vou tirando lentamente cada peça de roupa, até sobrar somente a lingerie.
Me aproximo e desabotoou sua calça, deixando mais evidente o volume de seu membro por baixo do tecido fino de sua cueca.
Monto em cima de Nate, e tiro sua camisa, passando a mão por seu peitoral definido.

- o que vai fazer, princesa...- ele geme de leve após eu passar a mão por baixo de sua cueca, e apertar de leve o seu membro.

- eu só quero brincar um pouco - sussurro em seu ouvido, e então beijo o seu pescoço.

Pego suas mãos, e as passo por todo o meu corpo, e em seguida paro em meus seios, e Nate faz logo questão de os apertar.
Começo a roçar de leve nossas intimidades, e sinto as mãos de Nate me apertarem contra o seu membro.

- eu também quero jogar, princesa...- ele sorri malicioso.

Ele me pega no colo, me colocando na cama.

- o que vai fazer...? - pergunto sentindo um calor no meu corpo todo.

- shhh... apenas aproveite... - ele diz sorrindo.

Suas mãos começam a passear pelo meu corpo, desde os meus seios até a minha intimidade, onde sua mão para.

Ele arranca fora a minha lingerie, me deixando totalmente nua. Seus beijos começam a descer, me deixando cada vez mais louca.

- ahh... ah... Nate....- digo jogando a cabeça para trás sentindo sua língua brincar com o meu clitóris.

Abro cada vez mais as pernas, e quando vejo, eu estava completamente em modo de rendição.

- o que você quer...?- ele pergunta provocante.

- que você continue...- falo baixo.

- eu não escutei- ele sorri malicioso.

- continue... por favor...- quase imploro.

Nate aumenta o ritmo e sinto o mesmo introduzir dois dedos. Nunca na vida eu tinha sentido tanto prazer. A realidade é que toda essa situação de segredo que eu e Nate vivenciamos, perigo por nos envolvermos, era divertida.

- ahhh... ahhh assim... isso...- gemo.

Nate me puxa para a ponta da cama, e então penetra rapidamente em mim, movimentos rápidos, me deixando cada vez mais exitada.

- ahh... ahh- ele geme jogando a cabeça para trás.

- mais forte... mais forte...- imploro.

Nate aumenta a força. Sinto que terei um orgasmo logo. Ele inverte as posições, me fazendo ficar por cima.Enquanto cavalgo sobre seu membro, Nate me masturba. E então, não muito tempo depois, tenho um orgasmo.

- ahhh - digo quase sem energia, sentindo as gotas de suor escorrendo na minha testa.

(...)

Depois que eu e o Nate tomamos banho, ele sai pela sacada, e eu sigo para a sala de refeições.

Dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora