#23

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Céus... eu não posso transar com Henri!

- você é...? - o interrompo antes que ele termine a pergunta.

- não... eu não sou pura - digo com um tanto de vergonha.

- temos algo em comum, então - ele sorri de canto.

Henri volta a beijar meu pescoço, sinto suas mãos deslizarem pelas minhas costas e abaixar o ziper do meu vestido.

Saia já daí Safira!

Minha consciência me diz para sair, mas eu quero ficar.
Pode ser apenas um desejo do momento,mas nunca senti tanta vontade. É como se tivesse um imã nos ligando, nos prendendo.
Henri desce as suas mãos para as minhas pernas, as puxando e me erguendo na parede.

Henri desce as suas mãos para as minhas pernas, as puxando e me erguendo na parede

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Céus como ele é...quente...

O beijo vai aumentando a intensidade, e quando dou por mim, já estávamos na minha cama.
Mudando de posições, fico em cima dele, e retiro logo o meu vestido por cima, o jogando longe. Henri aproveita o momento e arranca a sua camisa junto.

- você é linda... - ele diz atacando meus lábios e invertendo as posições de novo.

Henri me coloca delicadamente na cama, e vai distribuindo beijos pela minha pele.

Toc toc toc

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Toc toc toc

- merda! - esbravejo baixo.

- Safira, precisamos conversar! - Daniel fala do outro lado da porta.

- só um instante! - digo levantando rápido e colocando um roupão.

Aponto para baixo da cama,e Henri corre pra lá. Pego as roupas jogadas no chão e jogo dentro do banheiro.

-oi! - digo naturalmente abrindo a porta.

- por que trancou? - ele pergunta entrando no quarto.

- estava no banho - explico.

- Nate e o pai fugiram - ele diz.

- o que?! - pergunto assustada.

- foi durante o conflito, deixaram um rastro de sangue até o final da masmorra - ele diz passando as mãos pelos cabelos.

- eu já conversei com Heitor- ele diz se sentando na cama - você vai para uma alcatéia do outro lado do território.

- o que?! - pergunto com indignação.

- já correu riscos uma vez, não vai ocorrer de novo! - ele esbraveja.

- esta é a minha casa, Daniel! - falo no mesmo tom.

- antes de ser o alfa, sou o seu irmão mais velho. Deve obediência a mim! - ele diz.

- acha que isso vai resolver mesmo? Me poupe! Estamos em guerra! E ela não vai se concentrar só aqui! As outras alcatéias também serão atacadas - digo como se fosse óbvio.

- ela vai se concentrar com mais força aqui, Safira - ele chega perto e segura o meu rosto com as duas mãos - você vai depois do seu aniversário.

- Daniel, por favor! - digo com os olhos marejados.

- precisamos...- ele faz uma pausa- eu preciso te proteger... papai iria querer isso...- ele completa com pesar.

Me aproximo dele, e coloco uma das mãos em seu rosto.

- não estarei protegida longe de vocês. Não há mais lugares seguros nestes tempos - digo olhando no fundo de seus olhos.

- esta bem...- ele diz e me abraça.

- vai ficar tudo bem - foi a única coisa que eu consegui dizer.

Daniel sempre tentou manter o controle das situações. Mas embora não demonstre, eu sei que ele sente medo.

- bom... eu vou indo - ele diz suspirando.

Assinto positivamente e antes de ele sair, me dá um beijo no topo da cabeça.

- pode sair - digo me abaixando e vendo debaixo da cama.

- isso foi meio tenso...- Henri diz.

Céus.... que corpo

- foi...- digo olhando para baixo.

- você está bem? - ele pergunta se aproximando e pegando a minha mão.

- sim, só estou um pouco preocupada com os possíveis acontecimentos - explico.

- eu senti o medo de Daniel por você - Henri comenta.

- você sente a emoção dos outros? - pergunto.

- as vezes, assim como posso sentir possíveis acontecimentos. O ruim é que não tem tanta precisão como eu gostaria que tivesse, sabe...- ele diz.

- entendi...- levanto ficando na frente dele.

Coloco as mãos no pescoço de Henri, e o beijo. Se eu queria terminar o que começamos? Talvez. Eu só queria fugir um pouco de tudo.

Henri desamarra o nó do meu roupão, o deixando deslizar pela minha pele, até cair no chão. No meio do beijo, agarro o seu membro por cima da roupa,me certificando de que ele estava rígido.
Desabotoou sua calça e o ajudo a tirar, e em um movimento rápido, ele me pega no colo,se sentando na cama novamente.
Henri toca a minha intimidade por cima da calcinha, e então sinto os dedos colocarem o tecido de lado e a acaricia-la. Ponho as mãos para trás e tiro o meu sutiã, o jogando longe.
Ele me olha e me lança um sorrisinho malicioso.

Pela Deusa, até o sorriso desse homem me deixa molhada...

Henri segura um dos meus seios e então o aproxima de seus lábios.
Roço nossas intimidades e coloco minha mão por dentro de sua cueca e começo a masturbar o seu membro.

Logo consigo me livrar de sua cueca. Henri me coloca de novo na cama,e começa a me penetrar. Seus movimentos são delicados, porém excitantes demais.

- ah...ahh...- gemo sentindo ele colocar tudo dentro de mim.

- você é tão apertadinha - ele geme.

Henri aumenta a velocidade de seus movimentos. Enquanto ele penetra em mim, Henri agarra os meus seios,me fazendo arfar.
Mudo de posição, ficando em cima dele. Cavalgo com força em seu membro, e vejo ele jogar a cabeça para trás e gemer.

- ahhh... assim...- ele geme.

Sinto que logo terei um orgasmo, Henri me coloca de joelhos na cama, e então me penetra com força atrás.
Fazendo movimentos de vai e vem repetidamente, tenho um orgasmo. E sinto que Henri também chegou ao seu "felizes para sempre ".
Henri cai na cama e eu me enrolo em um lençol, e me deito ao seu lado.

Dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora