Céus... eu não posso transar com Henri!
- você é...? - o interrompo antes que ele termine a pergunta.
- não... eu não sou pura - digo com um tanto de vergonha.
- temos algo em comum, então - ele sorri de canto.
Henri volta a beijar meu pescoço, sinto suas mãos deslizarem pelas minhas costas e abaixar o ziper do meu vestido.
Saia já daí Safira!
Minha consciência me diz para sair, mas eu quero ficar.
Pode ser apenas um desejo do momento,mas nunca senti tanta vontade. É como se tivesse um imã nos ligando, nos prendendo.
Henri desce as suas mãos para as minhas pernas, as puxando e me erguendo na parede.Céus como ele é...quente...
O beijo vai aumentando a intensidade, e quando dou por mim, já estávamos na minha cama.
Mudando de posições, fico em cima dele, e retiro logo o meu vestido por cima, o jogando longe. Henri aproveita o momento e arranca a sua camisa junto.- você é linda... - ele diz atacando meus lábios e invertendo as posições de novo.
Henri me coloca delicadamente na cama, e vai distribuindo beijos pela minha pele.
Toc toc toc
- merda! - esbravejo baixo.
- Safira, precisamos conversar! - Daniel fala do outro lado da porta.
- só um instante! - digo levantando rápido e colocando um roupão.
Aponto para baixo da cama,e Henri corre pra lá. Pego as roupas jogadas no chão e jogo dentro do banheiro.
-oi! - digo naturalmente abrindo a porta.
- por que trancou? - ele pergunta entrando no quarto.
- estava no banho - explico.
- Nate e o pai fugiram - ele diz.
- o que?! - pergunto assustada.
- foi durante o conflito, deixaram um rastro de sangue até o final da masmorra - ele diz passando as mãos pelos cabelos.
- eu já conversei com Heitor- ele diz se sentando na cama - você vai para uma alcatéia do outro lado do território.
- o que?! - pergunto com indignação.
- já correu riscos uma vez, não vai ocorrer de novo! - ele esbraveja.
- esta é a minha casa, Daniel! - falo no mesmo tom.
- antes de ser o alfa, sou o seu irmão mais velho. Deve obediência a mim! - ele diz.
- acha que isso vai resolver mesmo? Me poupe! Estamos em guerra! E ela não vai se concentrar só aqui! As outras alcatéias também serão atacadas - digo como se fosse óbvio.
- ela vai se concentrar com mais força aqui, Safira - ele chega perto e segura o meu rosto com as duas mãos - você vai depois do seu aniversário.
- Daniel, por favor! - digo com os olhos marejados.
- precisamos...- ele faz uma pausa- eu preciso te proteger... papai iria querer isso...- ele completa com pesar.
Me aproximo dele, e coloco uma das mãos em seu rosto.
- não estarei protegida longe de vocês. Não há mais lugares seguros nestes tempos - digo olhando no fundo de seus olhos.
- esta bem...- ele diz e me abraça.
- vai ficar tudo bem - foi a única coisa que eu consegui dizer.
Daniel sempre tentou manter o controle das situações. Mas embora não demonstre, eu sei que ele sente medo.
- bom... eu vou indo - ele diz suspirando.
Assinto positivamente e antes de ele sair, me dá um beijo no topo da cabeça.
- pode sair - digo me abaixando e vendo debaixo da cama.
- isso foi meio tenso...- Henri diz.
Céus.... que corpo
- foi...- digo olhando para baixo.
- você está bem? - ele pergunta se aproximando e pegando a minha mão.
- sim, só estou um pouco preocupada com os possíveis acontecimentos - explico.
- eu senti o medo de Daniel por você - Henri comenta.
- você sente a emoção dos outros? - pergunto.
- as vezes, assim como posso sentir possíveis acontecimentos. O ruim é que não tem tanta precisão como eu gostaria que tivesse, sabe...- ele diz.
- entendi...- levanto ficando na frente dele.
Coloco as mãos no pescoço de Henri, e o beijo. Se eu queria terminar o que começamos? Talvez. Eu só queria fugir um pouco de tudo.
Henri desamarra o nó do meu roupão, o deixando deslizar pela minha pele, até cair no chão. No meio do beijo, agarro o seu membro por cima da roupa,me certificando de que ele estava rígido.
Desabotoou sua calça e o ajudo a tirar, e em um movimento rápido, ele me pega no colo,se sentando na cama novamente.
Henri toca a minha intimidade por cima da calcinha, e então sinto os dedos colocarem o tecido de lado e a acaricia-la. Ponho as mãos para trás e tiro o meu sutiã, o jogando longe.
Ele me olha e me lança um sorrisinho malicioso.Pela Deusa, até o sorriso desse homem me deixa molhada...
Henri segura um dos meus seios e então o aproxima de seus lábios.
Roço nossas intimidades e coloco minha mão por dentro de sua cueca e começo a masturbar o seu membro.Logo consigo me livrar de sua cueca. Henri me coloca de novo na cama,e começa a me penetrar. Seus movimentos são delicados, porém excitantes demais.
- ah...ahh...- gemo sentindo ele colocar tudo dentro de mim.
- você é tão apertadinha - ele geme.
Henri aumenta a velocidade de seus movimentos. Enquanto ele penetra em mim, Henri agarra os meus seios,me fazendo arfar.
Mudo de posição, ficando em cima dele. Cavalgo com força em seu membro, e vejo ele jogar a cabeça para trás e gemer.- ahhh... assim...- ele geme.
Sinto que logo terei um orgasmo, Henri me coloca de joelhos na cama, e então me penetra com força atrás.
Fazendo movimentos de vai e vem repetidamente, tenho um orgasmo. E sinto que Henri também chegou ao seu "felizes para sempre ".
Henri cai na cama e eu me enrolo em um lençol, e me deito ao seu lado.
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Dois mundos
WerewolfA milhares de anos atrás, desde a nossa existência, um mundo sobrenatural esteve em grande conflito. Talvez por territórios, poder, força... Tendo a sua maior praga, os vampiros.Medidas teriam que ser tomadas, mas quais seriam elas? O alfa, então...