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- Não - falei

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- Não - falei. - Sinto muito, mas não consigo deixar tudo que passei para trás.

Hawk riu de forma amarga. Louise parecia se controlar para não cair no choro, embora já estivesse vermelha como um pimentão. Fedore me olhava com compreensão e, ao mesmo tempo, decepção. Já Berryan não conseguia nem desviar o olhar do chão.

Caminhei até as minhas coisas e as peguei, ficando um pouco abarrotada com elas e com a locomoção prejudicada.

Ninguém tentou me parar, e eu não soube dizer se isso me deixou decepcionada ou não.

Esse era um lado da mata que eu nunca havia estado, portanto, acabei me perdendo no meio do caminho. Desesperada, passei a olhar em volta para ver se tinha alguma coisa que parecesse familiar, mas, com minha distração, acabei por cair em um enorme buraco que estava coberto por folhas.

Apertei meu tornozelo que, com a queda, havia torcido e doía como o inferno. Me permiti reclamar da dor por alguns minutos e, logo em seguida, tentei ignorá-la, me colocando de pé e tentando achar algo naquela terra que me ajudasse a escalar o local. Escorreguei diversas vezes, o que só piorou a dor, até que eu desisti.

Voltei a me sentar, mexendo o tornozelo em sentido horário e anti-horário, gemendo de dor. Encarei minhas mãos amarronzadas pela terra, o anel de minha mãe estava quase negro, minhas unhas estavam pretas e a quantidade de sujeira embaixo delas me incomodava.

Senti lágrimas ameaçarem brotar e, querendo sair logo daquele buraco, comecei a gritar por socorro.

Senti lágrimas ameaçarem brotar e, querendo sair logo daquele buraco, comecei a gritar por socorro

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Já haviam passado dias, meu estômago doía de fome e minha boca estava terrivelmente seca. Minha garganta ainda estava arranhada e dolorida pelos gritos de socorro, que não deram resultado algum. Meu corpo estava fraco e eu sabia o que aconteceria comigo. Não tinha jeito.

Esse era meu fim.

Comecei a cavar abrindo um pequeno buraco e, ao tirar meu anel, o joguei ali. Tomando coragem, puxei meu cordão com força, machucando meu pescoço e arrebentando o fecho, e o coloquei ao lado do anel. Empurrei a terra de volta para o local anterior, enterrando os dois. Enterrando meu passado.

Fechei os olhos, respirando fundo pela última vez.

FIM

Eu sei, eu sei! Você quer me matar

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Eu sei, eu sei! Você quer me matar.

Mas eu avisei vocês, não avisei? Falei que cada escolha tem uma consequência. E foi o que aconteceu.

Mas, ao contrário dela, você pode voltar no tempo e escolher a outra opção.

Caso você queira terminar o livro por aqui... Eu sinto muito. Gostaria que permanecesse comigo, mas eu entendo. Esse é o fim que você escolheu. Espero que tenha gostado!

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Aproveita e dá uma lida nas minhas outras obras, vai me dar uma força tremenda.

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