Capítulo Nove

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Carol (On)

Já se passou uma semana dês do meu primeiro encontro com o Hugo.

Esta semana foi um pouco movimentada, sai com o Hugo umas 4 vezes, sempre dando uma desculpa para meus pais, a Cris está um pouco desconfiada sobre estás minhas saídas.

Mas ninguém descobriu ainda sobre eu e o Hugo, espero que continue assim, o Bruno só veio aqui uma vez está semana, ele falou que está muito ocupado com um ritual na alcatéia deles, é uma tal de (lua azul) que será em uma semana.

Para eles está lua é muito importante, mas para a nossa alcatéia ela não é importante, enfim já são 13h00 e agora estou indo encontrar o Hugo.

Como sempre ele quer me encontrar detrás da livraria, estou indo até lá, não posso continuar com isso mentindo para todos na minha casa, hoje mesmo iria falar com meu pai, que não quero me casar com o Bruno, e sim com o Hugo.

Ele vai ter que aceitar isso, chego de trás da livraria e não vejo o Hugo, fico ali esperando algum segundos, até sentir alguém colocar as mãos sobre meus olhos.

Hugo- Adivinha só quem é?

Me viro e encaro seus olhos, ele dá um sorriso enorme e me beija.

Eu- Já estava com saudades.

Hugo- Eu também meu amor.

Eu- Há onde vamos hoje?

Hugo- Eu não sei. Acho que já fomos em tantos lugares está semana que está me faltando idéias. Mas se você quiser agente pode assistir um filme hoje.

Eu- No cinema?

Hugo- Não em um lugar muito melhor.

Ele fala com um sorriso novamente.

Quebra tempo!!

Nem acredito que ele realmente me trouxe para cá, quando ele falou em assistir filme eu imaginava um cinema, a casa dele ou algo do tipo, mas nunca este lugar.

O Hugo liga um Notebook, ele falou que tinha conseguido na cidade já que aqui é proibido vender esse tipo de coisa tecnológica, ele estende um grande cobertor no chão e se senta, eu me sento ao lado dele e fico olhando em volta.

Vejo uma grande cachoeira despencando em um grande e extenso rio.

Sim, o Hugo havia me trazido a um lugar lindo na floresta, era cheio de flores e uma linda cachoeira, é um pouco distante da Alcatéia, o Hugo me garantiu que ninguém andava por este lugar.

Estamos sentados em um cobertor vermelho, o filme tinha acabado de começa é (O Vendedor De Sonhos), nos encostamos em uma árvore e assistimos ao filme, o Hugo se aproxima mais de mim e entrelaça seu braço na minha cintura.

Ficamos em silêncio boa parte do filme, o filme acabou de terminar já são 15h45.

Hugo- O que você quer fazer agora?

Eu- Eu não sei.

Ele olha em volta e me encara com uma seriedade.

Hugo- Vamos nadar um pouco.

Eu- Não sei se é uma boa ideia.

Hugo- Vamos é só um pouquinho.

Eu- Está bem mais só um pouco, falei a meu pai que passaria a tarde na livraria e se eu demorar ele pode ir atrás de mim.

Hugo- Está bem, vai ser só um pouco.

Ele retira a camisa, a calça de moletom e pula dentro do rio, ele mergulha e me olha ainda lá de dentro.

Destinada A Um Lobisomem: Livro #2 {Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora