❁ singular (peter parker) ❁

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• Pedido de bxbblegwm •__________________________________

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• Pedido de bxbblegwm
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A primeira aula do período será a de matemática. Provavelmente, a professora Christina estará com os olhos cravados de raiva ao pairar seu olhar em mim.— Confesso que não dei à mínima para sua disciplina de um tempo para cá. Não posso mentir sobre coisa alguma, já que passei grande parte do segundo semestre concentrada em jogos e filmes.

Se pensei na possibilidade de minhas notas baixarem? Negativo. Mas agora nada disso poderá ser revertido. Em todas as hipóteses, estarei de recuperação.

Meus passos se apressam em direção a sala de aula, e meu coração se compassa em batimentos acelerados. Dou um breve olá para Peter, e o mesmo retribui confuso.

Peter é apenas um colega de sala, e já que não possuo muita aproximação com o mesmo, não existem formas de comunicação. Ele é alguém garoto inteligente, que, sem via de dúvidas, poderia me ajudar. — Mas creio que ele prefira a presença de sua amiga, Liz. Afinal de contas, não irei perturbá-lo por algo no qual eu mesma causei.

Me ajeito na carteira ao perceber que a professora Christina endurece o seu olhar em minha direção. O desvio, sentindo todo o peso se dividir em minhas costas.

— [S/N] [S/S], a senhorita está de recuperação. — Ela declara, e todos me olham de modo peculiar. Apoio minha cabeça em um lugar qualquer, não dando à mínima para o que aquela mulher falasse. — O aluno Peter Parker irá ensiná-la o necessário durante três semanas. Caso o resultado seja positivo, está aprovada. Caso o contrário, sinta-se expulsa de minhas aulas.

Assinto, acompanhado de um breve resmungo de minha parte. Direcionou meu olhar para Peter com uma expressão chateada, e ele comprime os lábios ao compreender a gravidade da situação atual.

• Quebra de tempo... •
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Conforme tal ordem, fui obrigada a receber aulas particulares do Parker — Três vezes por semana, para ser exata. Caso eu não cumprisse cada uma de suas tarefas impostas conforme as matérias, ele iria me perturbar a semana inteira.

Hoje seria o último dia das minhas aulas particulares. Particularmente, não quero que ele vá embora, já que criei um grande laço afetivo com o garoto. — Ele possui gostos extremamente semelhantes ao meus, além de ser alguém fofo e simpático por inteiro. De alguma maneira, sua tímidez me atrai notávelmente.

É tão particular o meu encontro quando é com você,
O meu sorriso quando tem o teu pra acompanhar,
As minhas histórias quando você para pra escutar...

Fujo de meus longos devaneios assim que a campanha toca. Me redireciono a porta, deslizando a chave na fechadura com pressa. Conforme a abro, vejo o semblante calmo de Peter em minha frente.

— Tudo bem? — Ele diz, e assinto em concordância. Sinto seus lábios se chocaram contra minha bochecha em um cumprimento leve, e sorrio com a ação.

— Meus materiais estão na sala de estar, sinta-se a vontade.

— Certo.

Assim que fomos a sala de estar, cada um organiza os recursos necessários para o estudo. Seriam apenas 15 minutos de revisão, já que o resto da matéria havia sido revisado anteontem, na penúltima aula.

Peter explica à matéria de modo lento, para que eu possa acompanhá-lo e compreender cada uma das coisas que ele dizia. Podemos dizer que deu certo.

Tenho de admitir: nesses longos minutos que haviam se passado, meu olhar se concentrou em seus lábios rosados e pouco ressecados por conta do frio. Ele os comprimia conforme o seu foco se alterava — uma de suas diversas manias na qual já percebi.

É singular
Tua vergonha e tua forma de pensar,
O teu abraço que me enlaça devagar,
Enfeita todos os meus dias e horas...

— Entendi. Obrigada por ter se dedicado durante todo esse tempo, Pete. — agradeço, e o garoto me abraça com ternura. Encaixo minha cabeça lentamente em seu pescoço, pelo fato das nossas alturas serem totalmente distinguidas.

— Eu que agradeço. — responde, com as bochechas brevemente ruborizadas.

Conforme se afasta, Parker direciona seus passos em direção à porta. Antes que ele vá, o puxo pelo braço, e a distância entre nós diminui drasticamente. 

É tão singular
A habilidade que eu tenho em montar
Um arsenal de clichês pra te cantar
Na intenção de te fazer não esquecer [...]

Nossas respirações quentes se mesclam, e o puxei para um beijo. Sem pensar duas vezes, o mesmo largou sua mochila em um canto qualquer. — Sinto duas mãos pousarem em minha coxa, me dando impulso para subir em seu colo.

Finalizo o momento com selinhos, deixando Peter cada vez mais vermelho. Ele sorri de orelha à orelha, e decide unir nossos lábios novamente. Direciono meu foco para a textura em seus lábios, e o hálito de menta se transita entre nós.

Eu te enlaço e não me permito soltar
Pro nosso nós não deixar de ser assim,
Tão singular...

E foi ali, em um dia qualquer, que percebi que o amava.

E foi ali, em um dia qualquer, que percebi que o amava

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Xx, Tia Mayne.
Estou morrendo de amores!

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