Casado a um traficante(Gay)

cap.1

Herick pov

Acordei meio desorientado a despedida de menor de idade ontem havia sido óptima me diverti bastante.... sai da cama e fui para o banheiro fazer xixi, terminei e tomei um banho, por mais que eu tivesse bebido muito ontem eu me lembro de tudo detalhe por detalhe, hoje faço 18 anos e ontem era minha despedida de menor de idade, uma desculpa boba que eu e meus amigos arranjamos para sair e beber bastante um dia antes do meu aniversário de 18 anos, após o banho, desço as escadas lentamente pronto pra sair, estava devidamente vestido e sem pressa alguma, cheguei a sala e vi moças estranhas deitadas no sofá, provavelmente prostitutas que meu pai havia levado para casa.
Passei por elas e fui pra cozinha sentei-me no balcão e a empregada apareceu.

- Quer que eu prepare alguma coisa patrão - eu olhei pra ela

- Tem bolo na geleira? - perguntei mesmo sabendo que nunca faltava, ela apenas se dirigiu a geleira e tirou o bolo que la estava e colocou na minha frente com um copo e uma jarra de suco , eu dei um leve sorriso a ela, e me servi, antes que eu terminasse de me deliciar pelo meu pequeno almoço nada saudável e improvisado meu celular tocou.

- alô? - atendi sem olhar quem estava em linha

- onde é que você está? - assim que a voz soou do outro lado da linha soube quem era

- alfons  - falei descontraído terminando de comer o último pedaço de bolo e tomando as últimas gotas de suco que se encontravam no fundo do copo - em casa

- vem logo para cá - disse ele eufórico

- ta bom, onde você está ?

-  Hotel Hegles

- tá bom, chego aí daqui a pouco

- tenta não levar uma enfermidade para chegar, e não esquece a roupa de ban... - desliguei a chamada antes que ele terminasse

Sai pela porta dos fundos que era a mais próxima da cozinha, andei até o carro no qual eu andava geralmente e assim que me aproximei meu motorista abriu a porta para mim e de seguida tomou o seu devido banco.

- vamos para o haggles - dei as ordens, simples e claras, ele assentiu com a cabeça e se desatou a dirigir.

Assim que cheguei ao estacionamento pude ouvir música  alta, o hotel todo estava agitado e quando entrei o lugar todo vibrou em euforia pela minha presença, imediatamente fui tomado pelo habitual desconforto de ser o aniversariante do local, fui andando pelas pessoas e todos iam me desejando feliz aniversário e sorrindo de maneira simpática, agradecia todos de forma educada e com a falsidade devidamente calibrada para não parecer extremamente desinteressado que é que eu estava e nem extremamente interessado para que não percebessem que estava sendo falso.
Me dirigi ao balneário da piscina para poder trocar a roupa que vestia, apesar de ser um balneário de piscina o local era extremamente requintado e limpo, por causa da boa fama do hotel e por claramente as 5 estrelas que o hotel possuía de título.
Assim que me vesti de forma confortável para me juntar a aquelas pessoas na piscina, sai dos balneários e fui ter com alguns conhecidos que estavam sentadas na beira da piscina, me sentei com eles la e iam se desenrolado conversas risadas mas quando cai em mim me apercebi que faltava algo mas assim que esse pensamento tocou minha consciência mal tive tempo de juntar as peças e chegar a uma conclusão senti meu corpo ser arremessado e o contacto com a água veio como um impacto grotesco

- MERDA - gritei alto , Alfons saltou pra cima de mim e me envolveu com um de seus braços

- 18, tá ficando velho - Alfons era 2 anos mais velho que eu e ainda assim se atrevia a fazer tais comentários.

- velho é você, quantos anos tem mesmo? 50? - falei revidado a ofensa

- pare de ser infantil - respondeu batendo a palhaço da mão na água para que ela salpicasse para cima de mim.

- com isso a criança sou eu - falei e rimos, fomos pra beira da pscina e nos juntamos aos outros depois de algum tempo, saímos todos da agua.

- quer  receber o seu presente agora?- perguntou alfons com um sorriso nada confiável na face.

- quero - respondi desconfiado, o dia todo não havia recebido um presente se quer , de súbito ele me mostrou uma venda, olhei para ele e sorri, ele pegou no pedaço de pano e o envolveu suavemente nas minhas vistas, às cegas fui encaminhado para dentro do hotel e levado ao que aparentemente era um quarto, Alfons me colocou sentado na cama e afastou-se de mim.

- 1,2, 3.. - senti uma pasta cremosa tocando meu rosto e ir preenchendo meu corpo até aos braços, hesitando lambi o meu lábio e pude ver que era...nutella?

- você está louco! - falei com um sorriso meio atordoado na face, removi a venda e limpei os meus olhos para abri-los e antes que o fizesse vi um bolo tombando na minha cara - MEU DEUS- gritei bem alto , rimos demais.
já em minha casa estávamos de banhos devidamente tomados e com melhores roupas, saímos do quarto descemos as escadas e estávamos cruzando a sala para sair de casa.

- Não vi você hoje - meu pai me olhou com um sorriso - eu quero você sóbrio hoje, nada de álcool.

- ok pai não irei colocar nem uma gota de álcool em minha boca - menti  passando por ele e indo em direção a porta, olhei para Alfons ao meu lado e ele sorriu sabendo claramente que minhas palavras eram mais falsas do que o teto acima de nós.

- Quando chegar o momento mando alguém vir buscar você - afirmei com um gesto e saímos passado pela porta

- Que história foi essa de nem uma gota de álcool- já dentro do carro com Alfons ele me perguntou confuso.

- Isso mesmo Alfons história - olhei pra ele com um sorriso.

Chegamos a boate, estava cheia e agitada havia homens e mulheres se pegando e rolando pra o chão como se fosse o fim do mundo , fingindo caras de prazer para provocar sensações de prazer a seus parceiros, esta é uma das boates das quais eu pai é responsável, comecei a frequentar lugares como estes aos 15, várias vezes já me meti em problemas e confusões  totalmente inimagináveis, como fingir ser um stripper e ir parar em um dos quartos privados na parte de cima com um agiota anos mais velho do que eu, gritar até os guardas do meu pai aparecerem e explodirem os miolos daquele homem bem na minha frente.