Casado a um traficante(Gay)

#36

Steven P.O.V

O vento batia com leveza e precisão em meu rosto, pensamentos vagavam em minha mente o vento parecia sussurrar em meus ouvidos, faz quase duas semanas desde a explosão da bomba, quase duas semanas que herick, minha mãe, edson e clayton sumiram, não procurei por eles pois sei que estão todos juntos, diante do perigo que foi o ataque que nos fizeram, khatryn deve ter tido a brilhante ideia de levar Herick consigo.

flashback do noite da explosão.

Quando Adelaide de ofereceu para me acompanhar eu aceitei pois era a única forma de eu não errar o nome de um dos mafiosos naquela festa e desencadear uma rixa entre nós, a medida que nos aproximávamos de alguém Adelaide sussurrava o nome do indivíduo em meu ouvido e eu fazia a minha parte em cumprimenta ló, cumprimentei todos os convidados que cruzaram o meu caminho, quando terminei me dirigi ao bar em passos lentos e controlados, a festa estava animada e todos pareciam se divertir, e em meio a tantos rostos o rosto que eu procurava não estava lá, meus olhos vagaram por todos os lados daquele cômodo e nada de Herick...

- talvez ele tenha se esvaírado para explorar novo territórios - disse Adelaide surgindo ao meu lado e com uma bebida na mão.

- oque você quer dizer com...novos territórios? - respondi seco

- você entendeu steven - falou ela pegando a bebida que estava em minhas mãos e dando um gole - você não muda neh?? sua paixão por tequila nunca morre?

- tequila para mim é como chá para os ingleses - falei tirando o copo da mão dela e dando um gole...

- você para mim era como o chá para os ingleses - ela falou aquelas palavras olhando firmemente em minha direção e por um segundo me senti incomodado com aquela situação...porém apenas ignorei oque ela disse. - bem se seus gostos não mudam você com certeza ainda gosta daquele bolo de massa red volvet - olhei para ela e estava sorrindo, então sorri de volta.

- meus gostos podem não mudar mas meus habitos sim! - falei dando o ultimo gole da tequila e me virando para sair do bar mas logo senti um peso em minha mão, me virei e Adelaide estava me segurando.

- oque acha de a gente sair para respirar um pouco - desci meus olhos até aonde ela estava segundo minha mão e depois olhei para seus olhos, ela me olhava profundamente e com centro brilho, suspirei me rendendo e aquilo foi como um sim, caminhamos pelo salão de mãos dadas até a parte de fora do local.
No lado de fora, a brisa vagava  por todos os cantos levando consigo segredos da noite. Adelaide estremeceu ao meu lado então me senti obrigado a perguntar...

- está com frio? - perguntei disposto a dar o casado do meu terno para ela.

- não se preocupe, vamos - ela andou até seu carro então a segui, abri a porta e entrei, ela entrou de seguida.
Adelaide dirigiu até uma lanchonete do outro lado da cidade, longe da música, longe das mansões escandalosas longe de tudo, era uma lanchonete de um bairro humilde de los angeles, ela estacionou logo em frente a lanchonete e perguntou - você vem?

- vá você...irei ficar no carro - falei calmo e de seguida ouvi o som da porta abrindo e depois fechando.
Adelaide não levou mais de 5 minutos a voltar com duas sacolas de cor kaki um plástico cm dois refrigerantes, entrou no carro jogou as coisas na banco de trás e continuo dirigindo, curvei meu corpo e peguei uma das sacolas e um refrigerante, parecíamos dois adolescentes aproveitando o momento e comendo porcaria, comecei a comer o bolo red volvet