- Negativo. - Suspirei aliviada. - Você teve sorte.
- Obrigada Dra. Robbins.
- Por nada. - Sorriu pra mim. - Quando terminar sua menstruação desse mês você já pode começar com esse remédio. - Mostrou a caixa de anticoncepcional. - Ele é fraquinho, você pode usar durante seu tratamento.
Olhei para Dylan que até agora estava parado, em nenhum momento ele esboçou nenhuma feição.
- Meu trabalho está feito. Eu vou marcar uma ultrassom pra você, e um exame de sangue. OK?
- Ta certo. - Sorri pra ela.
Eu estava contente com o resultado.
- Vamos Doutora, eu te acompanho até a porta. - O moreno falou pela primeira vez.
Saiu do quarto acompanhado pela doutora. Me sentei com cuidado na cama.
Menos um problema.
Ufa!
[...]
Narrado por Dylan.
- Até a próxima Dylan!
- Até mais Arizona. - Acenei e Fechei a porta.
Fui até o sofá, e me joguei lá. Coloquei o braço por cima dos meus olhos.
Talvez eu já estive ficando animado com esse "Filho"
[...]
- Dylan!
Senti meu corpo ser balançado.
Abri meu olho lentamente, e dei de cara com uma imensidão verde.
- Que bom que você acordou, jurei que tinha morrido! - A ruiva se afastou
- São que horas? - Ignorei seu comentário
- Onze e quarenta.
- Eu dormi aqui?
- Foi.
Me calei e a fiquei encarando, olhando nos seus olhos. Logo ela desviou a atenção.
Eu ainda estava irritado por hoje mais cedo, mas eu não ia mais debater isso com ela, afinal não existe criança nenhuma.
- Está na hora de pegar o Alisson na escola. - Falou olhando para frente.
Me levantei do sofá, e fui até as escadas e comecei as subi, deixando a Holland lá.
Entrei no meu quarto, já me livrando das roupas.
Eu tomaria um banho rápido, e depois buscaria Alisson.
[...]
Desci as escadas, peguei a chave do carro e fui até a sala.
Holland ainda estava lá, sentada no sofá.
- Você já vai? - Perguntou assim que me viu.
- Sim. - Respondi seco.
Eu não queria muito papo. Na verdade hoje está sendo um dia estressante.
- Eu vou com você! - Não Falei nada. Ela vinha atrás, ainda estava andando de muletas.
Provavelmente mente tiraria o gesso amanhã.
Apertei o botão do elevador, e fiquei esperando, foi o tempo que ela chegou.
- Você bem que podia me esperar né? - Falou.
A ignorei novamente.
O elevador chegou e entramos no mesmo. Apertei o botão indicando a garagem.
Cada um foi pra cada lado.
As portas se abriram, e estávamos na garagem. Apertei o botão da chave do carro o destravando, ele era logo o segundo.
Caminhei até o carro sem esperar por ela, entrei no mesmo, e fechei a porta.
Pelo retrovisor pude ver Holland parada em atrás do carro, ela sabia que eu estava olhando.
Ela apenas negou com a cabeça e virou o corpo em direção ao elevador, voltando.
Bufei. Sai do carro e fui em direção a ela.
- Você não vai mais?
- Não.
- Porque? - Ela não me respondeu, só continuou andando até parar em frente ao elevador, e logo em seguida apertou o botão. Fui até ela. - Eu estou falando com você! - Falei um pouco rude.
- Sério mesmo? Porque eu também estava falando com você, e você fez questão de me ignorar!
- Eu não tinha nada pra falar! - Cruzei os braços.
- Não se faça de idiota. Você sabe que eu estou andando com essa droga de muleta, e você sabe que eu não consigo abri a porta do carro. Você sabe que eu estou andando de vagar, é você mesmo assim está andando rápido. Eu falo com você e você não responde! Você está me ignorando só porque eu queria que a droga daquele exame desse negativo! - Aumentou seu tom de voz.
- Não é isso... - Tentei me defender.
- É o que então? Eu não vou ficar fazendo papel de besta. - Quando o elevador chegou, ela deu um passo a frente. Segurei seu braço.
- Com licença? - Olhou pra mim.
Respirei fundo.
- Desculpa. Eu só estou... Estressado! E eu não queria descontar em você, por isso eu te ignorei.
Ela parou pra pensar um pouco, e suspirou derrotada.
- Desculpa também. Por alguma coisa que eu não sei. - Rolei os olhos, e sorri fraco.
- Vamos? - Serrou os olhos.
- Vamos...
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Prometa NÃO se Apaixonar. (EM REVISÃO)
FanfictionHolland Roden é mais uma das centenas de garotas que teve sua infância interrompida por descasos da vida. Por fora tão forte, mas tão quebrada por dentro, seus grandes e verdes olhos opacos, sua boca carnuda que faz tempo que não se ver um sorriso...