15°

710 46 13
                                    

Narrado por Holland

Enquanto ele me beijava, senti a cabine mexendo, de repente tudo parou, o brinquedo ficou paralisado. Me soltei dele e olhei pela grade, nós estávamos no topo, ao avistar a altura, junto com brinquedo parado, bateu o desespero.

- Meu Deus Dylan, nos vamos morrer!- Falei apavorada.

- Calma, nos não vamos morrer. - Fala tentando me acalmar.

- Não, pelo amor de Deus, eu quero sair de aqui, eu tenho medo.

- Ei, calma. - Segurou meu rosto.

- Não, Dylan. - A cabine balançou um pouco, o que fez meu coração quase sair pela boca. - Nos vamos cair. - Gritei.

- Ei, ei. Não vamos cair, e nem morrer ta legal.

- E se, o brinquedo cair? ou se pegar fogo? E se ficarmos presos para sempre? Eu tenho medo de altura. - Meus olhos estavam ardendo, eu estava me tremendo toda, a minha fobia por altura é grande.

- Confia em mim. Vai ficar tudo bem, eu estou aqui. - Deu um pequeno beijos em meus lábios.

- Tivemos uma falha no sistema. O brinquedo ficará parado por volta de vinte ou trinta minutos. - Ouvimos uma voz no megafone.

- Isso é muito tempo. - Falei já olhando para os lados e me sentido sufocada.

- Vem cá. - Me puxou mais pro seu lado, e me abraçou afundando o rosto em meu pescoço. Me senti mais confortável nesse abraço. - Você é tão cheirosa. - Disse passando o nariz na minha pele, fazendo-me arrepiar - Você precisa relaxar, confiar em mim. - Destruiu beijos em meu pescoço

- Dylan, o que você ta fazendo? - Apertou minha cintura, me fazendo ofegar.

-Eu estou te relaxando, e ocupando sua mente, para você não pensar na altura. - Sua língua fez caminho pelo meu pescoço ate minha orelha, e puxou a mesma entre os dentes.

- Você não pode fazer isso! - Falei tentando afasta-lo, mas não estava funcionando, e nem meu corpo queria que eu o afastasse.

- Se deixa levar. - Era isso que eu tinha medo, me deixar levar e ver aonde isso vai parar, porque eu tenho certeza que ambos ou um de nos dois vamos sair machucados nessa, e tenho a leve impressão que será eu.

Me puxou fazendo sentar por cima de sua calça, fazendo-me sentir seu membro dando vida.

- Porque você está fazendo isso? - Perguntou. - Porque está tentando me acalmar?

- Porque eu só quero o seu bem. - Concluí. Senti um espasmo no meu corpo, uma coisa diferente, eu me sentia bem.

Tirou meu casaco, e o colocou no banquinho. - Eu vou te mostrar o que é o prazer, sem ser obrigada a fazer isso, eu vou fazer você se sentir bem, com seu corpo e sua alma.
- Suas mãos que estavam em meu quadril, subiam e desciam. Eu estava ficando excitada.

- Porque você quer isso? -Falei com a voz carregada.

- Porque eu gostei de você.
E finalmente ele me beijou, um beijo ardente, mas não rápido de mais, ou aquela coisa afobada, e sim um beijo com necessidade de um do outro, um beijo lento porém provocante.
Passei a mão por seu peitoral. E sua mão entrou na saia do meu vestido, tocando minhas cochas.

- Eu vou te dar uma coisa que nunca sentiu antes, vou te dar prazer de verdade. - Falou assim que separamos nossas bocas. Mal sabia ele que eu sentia prazer todas as vezes que transei com ele.

Estavamos com a respiração descompassada. Suas mãos desabotoaram seu cinto, e abriu sua calça, ao seu membro ereto sair da calça soltei um gemido.
- Não quero que você se esqueça disso nunca. - Seus dedos afastaram minha calcinha para o lado, e me fez sentar lentamente em cima dele, me preenchendo. - Você está sentindo isso? É incrível.

Prometa NÃO se Apaixonar. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora