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Fiquem agora com esse capítulo cheio de emoções.

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Narrado por Holland

Eu não tenho uma roupa! Eu sei o que você ta pensando: "Que drama Holland, você deve ter pelo menos uma roupa. " MAS NÃO, EU NÃO TENHO! E agora eu tenho uma droga de um jantar e nenhuma roupa. O dinheiro que eu tinha sempre foi para Alisson, eu só comprava o essencial para mim e agora que nem trabalho tenho. Droga, é o jeito pedir a Crys, obrigada orgulho, por tornar isso dez vezes mais dificil.

Mensagem para Crys

me: Socorro

Crys: FALA.

me: Não tenho roupa para o jantar de hoje.

Crys: Chego ai umas 17hrs

- Mamãe. - Uma pimentinha entra no quarto correndo. - Vamos, vamos. - Me puxou pelo braço toda euforica.

- Onde vamos? - perguntei tentando ter um pouco da atenção dela.

- Ao parque novo que abriu aqui perto. - Dylan falou saindo da cozinha colocando uma garrafinha de água dentro da bolsa termica de cor rosa, escolhida pela Alisson claro.

Olhei para ele quase implorando para ficar em casa, mas ele e Alisson sempre fazia aquele olhar.

- Ta bom, mas a tia Crys vem as cinco, então já é para estarmos aqui. - Os dois concordaram e saimos, mas não antes da Alisson correr para dentro do ap e voltar com um patinete. Fuzilei Dylan com os olhos.

- QUE? Dessa vez não fui eu, foi Tyler. - Riu, com certeza foi da minha cara de brava, essa familia O'Brien mima muito a Alisson.

Seguimos para o parque, Alisson ia na frente com seu patinete.

- Malia já mandou mil mensagens para saber se você ou Alisson tem alergia a alguma coisa. -Dylan falou mexendo em seu celular, provalvente falando com Malia.

- Só Alisson..

- Que tem alegia a mariscos, eu sei. - Ele me interrompeu me deixando surpresa e tentando lembra quando eu disse isso a ele. - Você disse isso em umas das primeiras vezes que fomos jantar juntos. - Não acredito que ele lembrava que eu disse isso, já ia fazer uns dois meses.

Chegamos no parque, agradeci por esta quase vago, assim teria lugar para sentar. No entanto, como se lesse meus pensamentos, Dylan resolve me chamar para se juntar a ele e Alisson na brincadeira "amarelinha". O homem tentava sair do número 3, mas era tão ruim de pontaria e suas mãos grandes não ajudava muito.

- Mamãe. - A pequena tava vermelha de tanto rir, fazendo eu e O'Brien rimos junto com ela. - Papai não acerta uma. - Do jeito mais natural do mundo, Ali chamou Dylan de pai.

MEDO

NERVOSISMO

TENSÃO

Eu e Dylan paramos de rir na mesma hora, olhei para ele que se encontrava totalmente mais branco que o normal.

- Ali. Pega seu patinete. -Falei ficando da sua altura.

- Falei algo de errado, mamãe? - Perguntou ela visivelmente preocupada.

Tadinha. Isso é culpa minha.

- Não meu amor, é que mamãe esta com dor na barriga e quer ir para casa. - Ela concordou.

Narrado por Dylan

PAI. ELA ME CHAMOU DE PAI.

MEDO

NERVOSISMO

FELICIDADE

E

AMOR

Foi os sentimentos que passaram pelo meu corpo em turbilhão, eu não sabia o que pensar e nem o que Holland achava disso, pelo o que ela contou quando estavamos nos conhecendo sempre foi só elas duas, eu entendia que isso poderia ser assustador, as coias estavam acontecendo muito rapido, mas eu estava muito feliz, uma felicidade que não cabia em mim, e que eu nunca tinha sentido.

- Dylan vamos. - Só percebi que estava em choque quando Holland chamou minha atenção. - Para casa. - Saiu andando me deixando para trás.

Observei ela estava tensa. A volta foi em total silêncio, mas não era um silêncio constrangedor, estavamos perdidos em nosso pensamentos...Chegamos no ap.

- Alisson vai para o quarto, eu vou já lá ta? - Hol deu um beijo em sua testa, mas antes dela ir, veio e me abraçou.

- Desculpa. - Saiu correndo sem me deixar falar nada.

- Desculpa por isso, você sempre foi como um pai para ela, era só eu que não conseguia enxergar isso. Droga, me desculpa mesmo, eu deveria ter evitado. - Holland caminhava de um lado para o outro como se estivesse a beira de um ataque nervoso. - Eu devia ter previsto, você é novo e não tem obrigação de cuidar dela, de ser pai dela, droga Dylan. - Caminhei até ela, eu só tinha visto ela vulneravel uma vez, mas hoje era diferente, suas mãos tremiam e seus olhos estavam cheios de lagrimas. - Vou arrumar nossas coisas, eu não posso deixar ela criar tanta esperança assim. -Uma lagrima escorreu.

- Ei. - peguei na sua mão. - Não precisa ir, eu amo a Alisson, e quero muito te ajudar com ela, fiquei muito feliz por ela ter me chamado de pai. -Deixei uma lagrima escapulir. - E eu quero isso, mas essa decisão é sua, você quer que eu seja isso para ela? Eu prometo nunca abandona-la e cuidar como meu bem mais precioso. - Ela me olhou surpresa.

- Eu não posso fazer isso com ela Dyl, nós nem sabemos o que temos, nem se vai durar. - Se afastou fazendo eu soltar suas mão.

- Mas isso não é sobre nós dois, é sobre uma criança que amamos e queremos o melhor. - Eu não estava mentindo, eu amava a Holland, mas agora estamos falanda da Alisson e eu faço tudo por ela.

- E se você cansar dessa vida de pai e filha? Eu não posso fazer isso com ela e nem com você, você esta sob a adrenalina, e eu não posso arriscar tudo o que eu tenho por isso. - Passou a mão pelos cabelos apavorada.

- Você quer mesmo afasta-la de mim? - Sem perceber uma lagrima escorreu pelo meu rosto. - Me deixa cuidar dela, ela precisa de mim e mesmo que eu tenha percebido agora, eu também preciso dela. - Tentei limpar as lagrimas que escorria.

Prometa NÃO se Apaixonar. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora