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Tô pensando em fazer um Q&A. O que vocês acham?

Narrado por Holland

Duas semanas depois.

- Oi. - Digo entrando no carro de Jordan, e lhe dando um selinho. 

- Oi. - Ele me puxa para mais perto e me dá um beijo de língua.

Ele termina o beijo mordendo meu lábio.

Estamos "juntos" a duas semanas, não é nada sério, estamos apenas nos conhecemos, e nada passa dos beijos. O convívio com ele é bom, descobri que ele nasceu na Alemanha, mas mora no Lebano desde os 14 anos, herdeiro de uma família de médicos, e gosta de jogar golfe nos tempos livres. Bem previsível.

- O prédio daquele dia? - Assenti

Estávamos indo ao aparatamento de Dylan, ele me chamou para resolver as últimas coisas do aniversário, e como eu estou de folga tenho muito tempo livre.  Eu ia de ônibus, mas Jordan se ofereceu para ir deixar.

- Eles vão me revistar de novo? - Pergunta focado na estrada.

- Eu espero que não. - Sorrio.

Eu espero que não mesmo.

[...]

Estacionamos em frente ao prédio, e saímos do carro.

Parrish pega na minha mão, e sorri pra mim, eu estava me acostumando com aquilo.

Chegamos na portaria.

- O senhor pode avisar ao Dylan que eu cheguei. 

- Claro. - Ele fala no telefone, e logo depois desliga. - Pode subir.

Entramos, passamos pelo hall belíssimo e fomos até o elevador.

Assim que entramos, a porta fechou, mal tive tempo de nenhuma reação pois Jordan me prendeu contra a parede, e me beijou com desejo e malícia.

Suas mãos apertaram minha bunda, e eu levei as minhas ao seu cabelo.

- Eu quero muito você. - Começou a beijar meu pescoço.

- Você me tem. - Falo baixo.

- Não assim, eu quero te comer. - Afasto ele um pouco e o encaro.

Um arrepio passa no meu corpo, mas não era uma coisa boa.

- Eu não sei se... - O falo receosa.

- Você é virgem? - Ele me encara assustado.

Por dentro dou uma gargalhada, mas por fora me controlo ao máximo.

- Não, é que... - As portas do elevador se abrem. - Depois falamos disso.

Fomos até a única porta do corredor, e como sempre estavam os dois seguranças plantados do lado da porta, um deles abre a porta e eu dou um sorriso, entramos na sala.

Ouvi vozes conhecidas, e logo pude ver a Dn.Claudia, Cora, Malia e Alisson.

- Você não precisa opinar em nada... - Malia fala quase gritando.

O clima aqui não tá dos melhores.

- Oi. - Falo um pouco baixo chamando a atenção.

- Mamãeee, você veio. - Ali vem correndo até mim e eu me abaixo para abraça-lo.

Ouço Cora bufar, e a vejo ir em direção as escadas.

- Querida, tudo bom. - Dona Claudia vem até mim e me abraça.

Prometa NÃO se Apaixonar. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora